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Petrobras recolhe R$ 131,7 bi aos cofres públicos no 1º semestre

Vista de baixo do Centro Empresarial Senado (Edisen), da Petrobras, no Centro do Rio de Janeiro, com nuvens refletidas na fachada espelhada (Foto André Motta de Souza/Agência Petrobras)
Centro Empresarial Senado (Edisen), da Petrobras, no Centro do Rio de Janeiro (Foto André Motta de Souza/Agência Petrobras)

A Petrobras divulgou na manhã desta quinta-feira (14/8), seu relatório fiscal referente ao segundo trimestre, com dados já do acumulado do ano. No primeiro semestre de 2025, a estatal recolheu R$ 131,7 bilhões aos cofres públicos.

Esse montante é composto por R$ 86,5 bilhões em tributos próprios, R$ 31,8 bilhões em Participações Governamentais (PGOV) e R$ 13,4 bilhões em tributos retidos de terceiros.

Segundo a empresa, nos primeiros seis meses do ano foram pagos R$ 45,3 bilhões em tributos federais que, somados aos R$ 31,8 bilhões em participações governamentais, totalizam R$ 77,1 bilhões destinados à União, que repassa parte desse valor a estados e municípios, conforme a legislação em vigor. Esse valor corresponde a aproximadamente 5,4% de toda a arrecadação federal.

“Ao compararmos com o mesmo período do ano anterior, tivemos uma redução de 11,9% na arrecadação, motivada pelo menor recolhimento de IRPJ, CSLL e PIS/Cofins”, destaca. [Imposto de Renda da Pessoa Jurídica — IRPJ; Contribuição Social sobre o Lucro Líquido — CSLL; Programa de Integração Social/Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social — PIS/Cofins.]

Nos recolhimentos estaduais, a Petrobras pagou R$ 53,6 bilhões, valor que representa cerca de 12% do total arrecadado pelos Estados. Na comparação com o primeiro semestre de 2024, houve acréscimo de 7,8%.

Segundo a empresa, o aumento decorre, principalmente, da majoração das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) monofásico incidente sobre combustíveis, em vigor desde 01/02/2025.

Os tributos municipais somaram cerca de R$ 1 bilhão. Os valores pagos aos municípios distribuem-se, majoritariamente, entre ISS retido de terceiros, ISS próprio e IPTU.

A estatal observa que possui papel relevante na arrecadação do ICMS, tanto como contribuinte, por suas próprias operações — caso do ICMS monofásico —, quanto como substituto tributário nas operações realizadas por terceiros.

“Em 20 Unidades da Federação, representamos mais de 10% da arrecadação de ICMS, fato que reforça a importância da empresa para o país”, afirma.

Por Beth Moreira

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