João Amoêdo propõe fim do subsídio ao diesel e privatizações

O programa de governo de João Amoêdo, do Partido Novo, prevê o fim dos subsídios para energia não-renovável no Brasil, como gasolina e diesel. As candidaturas e os programas de governo precisam ser protocoladas até esta quarta-feira (15/8) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A proposta de Amoêdo chega no momento em que o Congresso Nacional discute duas Medidas Provisórias enviadas pelo governo Michel Temer depois das greve dos caminhoneiros e que subsidiam o preço do diesel no país. O governo precisou editar uma nova MP, a 847/18, que chegou no no começo mês, para tratar do subsídio de até R$ 0,30 por litro de diesel comercializado no país, mesmo assunto tratado na MP 838/18, de 27 de maio. A MP 847 foi necessária para corrigir erros cometidos na edição da MP 838 – o que poderia ter acontecido no Congresso, se ela não tivesse ficado parada na comissão mista. E por mais que seja válida por 120 dias, ela precisa ser votada para assegurar o cumprimento do prazo previsto para o subsídio, que é 31 de dezembro. A MP 847 pode caducar em 30 de novembro.
“Queremos deixar para as futuras gerações um país sustentável, com florestas conservadas, biodiversidade protegida, rios recuperados e uma economia de baixo carbono, que use de forma inteligente e produtiva o patrimônio natural do Brasil”, diz o programa de governo.
O programa também prevê a privatização de todas as estatais, inclusive Petrobras e Eletrobras, e parcerias, concessões e privatizações para melhorar toda a infraestrutura – portos, aeroportos, ferrovias, rodovias, dutovias, hidrovias, infovias e mobilidade.