Congresso

Senado vota regras para planos de adaptação à mudança do clima nesta terça (14)

PL 4129/2021 estabelece normas para a formulação de planos de adaptação às mudanças climáticas

Plenário do Senado Federal vota PL 4.129/2021, com regras para planos de adaptação à mudança do clima nesta terça (14/9/2024). Na imagem: Vista aérea da enchente que atingiu a Av Loureiro da Silva, CAFF e região, em Porto Alegre, devido às fortes chuvas no Rio Grande do Sul, em 7/5/2024 (Fotos Gustavo Mansur/Palácio Piratini)
Enchente que atingiu a Av Loureiro da Silva, CAFF e região, em Porto Alegre, devido às fortes chuvas no Rio Grande do Sul em maio de 2024 (Fotos Gustavo Mansur/Palácio Piratini)

Agência Senado – O Plenário do Senado deve analisar nesta terça-feira (14/5), a partir das 14h, um projeto de lei que estabelece normas para a formulação de planos de adaptação às mudanças climáticas (PL 4.129/2021).

A proposta complementa a Política Nacional sobre Mudança do Clima (Lei 12.187, de 2009) em relação às medidas para a redução da vulnerabilidade e da exposição a riscos ante os efeitos atuais e esperados.

As principais diretrizes gerais previstas incluem a criação de instrumentos econômicos, financeiros e socioambientais que permitam a adaptação dos sistemas naturais, humanos, produtivos e de infraestrutura; e a integração entre as estratégias locais, regionais e nacionais de redução de danos e ajuste às mudanças.

O projeto, da Câmara dos Deputados, foi aprovado na Comissão de Meio Ambiente (CMA) no fim de fevereiro, com voto favorável do relator, senador Alessandro Vieira (MDB/SE). O texto aprovado foi o substitutivo do relator, que sugeriu alterações.

Pela proposta, os planejamentos dos órgãos públicos devem conter medidas para integrar a gestão do risco e as estratégias de desenvolvimento local, estadual, regional e nacional.

Além disso, as ações de adaptação devem estar ligadas aos planos de redução de emissão dos gases de efeito estufa.

Segundo o texto do relator, os planos nacional, estaduais e municipais deverão ser disponibilizados na internet. O substitutivo estabelece que as ações deverão ser avaliadas, monitoradas e revisadas a cada quatro anos. No projeto original, esse prazo era de cinco anos.

Se for aprovado pelos senadores, a proposta deve retornar para a análise da Câmara dos Deputados, pois passou por mudanças na CMA.