Frente Parlamentar da Margem Equatorial

Criada a Frente Parlamentar de Petróleo na Margem Equatorial

Grupo terá como objetivo acompanhar processos de licenciamento e promover ações legislativas para desenvolvimento da região entre Amapá e Rio Grande do Norte

Zequinha Marinho preside sessão da CRA no Senado, com a presença de Rodrigo Agostinho, em 14 de maio de 2025 (Foto Waldemir Barreto/Agência Senado)
Zequinha Marinho preside sessão da CRA no Senado, com a presença de Rodrigo Agostinho, em 14 de maio de 2025 (Foto Waldemir Barreto/Agência Senado)

O Plenário aprovou nesta terça-feira (20/5), em votação simbólica, o projeto de resolução que cria a Frente Parlamentar do Senado em Defesa da Exploração de Petróleo na Margem Equatorial do Brasil.

De autoria do senador Zequinha Marinho (Podemos/PA) e outros senadores, o PRS 2/2025 ganhou parecer favorável do senador Plínio Valério (PSDB/AM) e agora segue para promulgação.

Entre os objetivos da Frente, estão o de promover ações legislativas voltadas ao apoio e fortalecimento da exploração de petróleo na margem equatorial; reunir senadores interessados no tema e no desenvolvimento econômico da região; acompanhar o processo de exploração em andamento e a tramitação de matérias relacionadas no Congresso Nacional.

Atualmente, a Petrobras tenta obter licença para perfuração de petróleo na Margem Equatorial brasileira, que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte. O primeiro poço de petróleo está previsto para o bloco FZ-M-59, que fica na bacia da Foz do Amazonas, em águas do Amapá.

Cabe ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) avaliar a concessão da licença. Os riscos envolvem o derramamento de petróleo em alto-mar, o que pode prejudicar a fauna e a flora marinhas, além de um possível deslocamento do óleo para águas territoriais da Guiana Francesa.

Zequinha saudou a aprovação do projeto um dia após o anúncio do Plano de Proteção e Atendimento à Fauna Oleada pelo Ibama. O senador conclamou seus pares a se mobilizar junto ao governo em defesa da exploração do petróleo na margem equatorial. A aprovação do projeto também foi saudada pelo líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (PT/AP).

O texto foi aprovado em abril na Comissão de Infraestrutura (CI) e seguiu para apreciação do Plenário. 

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