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Novo presidente da CME defende exploração de petróleo na Foz do Amazonas

"É a nossa riqueza", disse Junior Ferrari (PSD/PA), após assumir comando da Comissão de Minas e Energia da Câmara

Novo presidente da CME defende exploração de petróleo na Foz do Amazonas

BRASÍLIA – Eleito presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (13/3), o deputado Júnior Ferrari (PSD-PA) defendeu a exploração de petróleo e gás natural na Foz do Amazonas em conversa com jornalistas após assumir o cargo.

A Mesa da CME será composta também por Hugo Leal (PSD-RJ) (1º vice-presidente), Samuel Viana (Republicanos-MG) (2º vice-presidente) e Carlos Veras (PT-PE) (3º vice-presidente).

“Eu sou a favor da exploração da Foz, do petróleo, porque é a nossa realidade, é a nossa riqueza.E quem está por trás desse estudo? É a Petrobras, uma das maiores empresas do mundo, que tem experiência e já faz isso em alto mar, e consegue fazer na Foz do Amazonas, com certeza com segurança, preservando a questão ambiental, e o que vai gerar de empregos, de oportunidade e recursos para os municípios, para os estados, para a União”, disse.

Audiência com Ibama e MMA

Ferrari é advogado e está em seu segundo mandato consecutivo na Câmara, após quatro mandatos como deputado estadual no Pará. Integra a Frente Parlamentar em apoio ao Petróleo, Gás e Energia, criada em 2023. 

Em agosto passado, foi autor de um requerimento convocando a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, para explicar os motivos de o órgão ambiental não liberar a licença para a Petrobras perfurar na Foz

“Nós defendemos com muita veemência, com muita firmeza a exploração do petróleo na foz do Amazonas como uma forma de desenvolvimento econômico na nossa região”, disse o deputado durante audiência com a ministra e o chefe do Ibama.

O 1º vice-presidente da CME Hugo Leal também é secretário de Energia e Economia do Mar do Rio de Janeiro. Tem histórico de atuação em pautas do setor de energia, especialmente petróleo, gás natural e indústria naval.