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ANP quer resolver agenda regulatória do GLP
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Petróleo chega ao maior preço em quatro meses
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Shell reduz meta de corte de emissões de CO2
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Eletrobras vai participar de leilões de reserva e transmissão
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A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) espera resolver ainda este ano os principais temas regulatórios do mercado de gás liquefeito de petróleo (GLP), disse o diretor Daniel Maia, nesta quinta-feira (14/3).
- “Nós temos a missão e o objetivo de encerrar essa agenda regulatória, concluindo esse rito regulatório, agora no ano de 2024”, disse Maia em entrevista ao estúdio epbr, durante o 37º Congresso da Associação Iberoamericana de Gás Liquefeito de Petróleo (AIGLP). Veja na íntegra a entrevista.
Um dos assuntos pendentes é o enchimento fracionado do gás de cozinha. A ANP avalia, desde 2018, a permissão para a venda do botijão parcialmente cheio.
- “Nós não estamos, neste momento, abrindo uma nova discussão. Nós estamos, na verdade, querendo encerrar uma discussão que já está aberta desde 2018. Inclusive para dizer: ‘não, não vamos ter [venda fracionada]. Revisar não significa alterar necessariamente.”
Os distribuidores resistem à venda fracionada alegando que os cilindros hoje não estão aptos a operar dessa forma e também citam preocupações com a segurança das operações. Do outro lado, está o caráter social da medida, ao reduzir o valor mínimo de aquisição para famílias de baixa renda.
Um dos principais pleitos do setor é a liberação do gás liquefeito de petróleo para outras atividades além das permitidas atualmente, que são o uso residencial, em empilhadeiras e equipamentos industriais de limpeza.
- Desde 1991, por temor de escassez durante a Guerra do Golfo, é considerado crime o uso do GLP em motores, saunas, caldeiras e aquecimento de piscinas, ou para fins automotivos.
O diretor-geral da ANP, Rodolfo Saboia, disse ao estúdio epbr que o cenário mudou desde então e há espaço para discutir a liberação do uso.
- “O que a gente já percebe é que o cenário, hoje, é muito diferente daquele da época em que essa limitação foi imposta. Então, por que não discutir se essa restrição legal deixar de existir, por que não discutir essa possibilidade?”, afirmou Saboia. Veja a íntegra da entrevista.
A agência, no entanto, afirma que trata o tema com cuidado e que a liberação deve ocorrer de forma parcial, caso seja realizada.
- Em 2023, a ANP deu aval para um projeto de pesquisa da Copa Energia, das marcas Copagaz e Liquigás, e Aggreko, em parceria com a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), para geração de energia com GLP em geradores.
Petróleo no maior preço em quatro meses. Os preços dos contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira (14/3), nos níveis mais elevados desde novembro, após a Agência Internacional de Energia (IEA) aumentar as projeções de demanda global e cortar a estimativa de oferta.
– O barril de petróleo WTI para abril fechou em alta de 1,93%, a US$ 81,26. O Brent para maio subiu 1,65%, a US$ 85,42 o barril.
IEA prevê demanda maior por petróleo. A agência internacional estima que o consumo de petróleo este ano aumente 1,3 milhão de barris por dia (bpd), para uma média de 103,2 milhões de bpd. Antes, estimava uma demanda de 103 milhões de bpd em 2024.
Opinião: O papel da Agergs na regulação do gás natural Após privatização, Sulgás enfrenta questionamentos sobre aumento tarifário de 25%, enquanto Agergs busca equilíbrio para o consumidor, escreve Adrianno Lorenzon.
Senado define relator do Combustível do Futuro. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), definiu que o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB/PB) será o relator do projeto de lei do Combustível do Futuro na Casa, informa a Folha.
– O projeto foi aprovado nesta quarta-feira pela Câmara dos Deputados.
Diálogos da Transição. A Shell publicou a primeira atualização da sua estratégia de transição energética, lançada em 2021, com um recuo na meta de redução de emissões prevista para 2030, que agora é diminuir em 15 a 20% a intensidade de carbono até 2030 em comparação com 2016 – a meta anterior era de 20%. Veja os detalhes
Gasolina nos carros flex. Os motores bicombustíveis estão em 85% dos veículos leves do Brasil, mas o etanol hidratado responde por apenas 30% do consumo de combustível, mostra levantamento da Datagro. O valor é maior que os 19,4% do ano passado, mas inferior aos 41,5% registrados em outubro de 2018.
Lula se reúne com montadoras. O presidente da República fez um encontro de duas horas no Palácio do Planalto com representantes das empresas e do setor sucroalcooleiro para discutir carros híbridos a etanol.
Biodiesel dos EUA ameaça soja argentina. Os bilionários incentivos para a produção de biocombustível nos Estados Unidos produzirão como subproduto farelo de soja, e devem derrubar os preços nesse mercado, que hoje é dominado pela Argentina, mostra a Bloomberg.
EUA dão US$ 750 milhões para hidrogênio. O Departamento de Energia anunciou que vai aplicar o dinheiro em 52 projetos de hidrogênio, distribuídos em 24 estados para tentar reduzir o custo do hidrogênio renovável e escalar a produção.
EPE estuda hidrelétricas flexíveis. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) prevê concluir no primeiro semestre um estudo com os requisitos técnicos e regulatórios para projetos de hidrelétricas flexíveis, que têm maior controle de vazão e geração de energia, preparando o terreno para futuros leilões.
Opinião: Meteorologia se torna mais estratégica para o setor elétrico com reforço da IA E ganha destaque na gestão de negócios e decisões do setor elétrico para prevenir danos frente a extremos climáticos, escreve Guilherme Martins.
Edital de Angra 3 vai para consulta pública. A Eletronuclear recebeu do BNDES as minutas do edital e do contrato para a licitação dos serviços de engenharia, gestão de compras e construção (EPC, em inglês) de Angra 3, no Rio de Janeiro, e vai colocar os documentos em consulta pública.
Eletrobras se prepara para os leilões. A companhia confirmou o interesse em participar dos próximos leilões de linhas de transmissão, em março e setembro, e de reserva de capacidade, previsto para agosto – que incluiu hidrelétricas. Veja os detalhes
– A disputa do governo federal para ter mais voz no conselho da empresa deve ir para o plenário do STF, segundo a coluna Painel S.A., da Folha.
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