Biocombustíveis

Biocombustíveis e elétricos são destaque em nova política industrial

O plano prevê a liberação de R$ 300 bilhões em financiamentos para a indústria até 2026

Biocombustíveis e cadeia de elétricos são destaque em nova política industrial brasileira. Na imagem: Alckmin (vice-presidente e MDIC) e Mercadante (BNDES) durante reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), no Planalto, em 22/1/2024 (Foto: Gabriel Lemes/MDIC)
Alckmin e Mercadante durante reunião do CNDI, no Palácio do Planalto (Foto: Gabriel Lemes/MDIC)

COMECE SEU DIA

APRESENTADA POR

Logo Shell

Entre em contato: [email protected]

Você vai ver por aqui: 

  • Biocombustíveis e elétricos são destaque em nova política industrial 

  • BNDES quer participação na produção de carros elétricos

  • Petrobras quer comprar 2 GW de eólica e solar este ano

  • YPF está fora do plano de privatizações de Javier Milei

Quer receber mais cedo por email? Assine gratuitamente aqui

Os biocombustíveis e a eletrificação dos transportes são apontados como prioridades da nova política industrial lançada na segunda-feira (22/1) pelo governo federal. O plano foi apresentado pelo vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio (MDIC), Geraldo Alckmin (PSB), em evento com Lula (PT) e a cúpula do governo em Brasília. Veja a íntegra

– Uma das poucas metas concretas de energia é aumentar em 50% a participação dos biocombustíveis na matriz energética de transportes até 2033.

  • Hoje, os combustíveis renováveis respondem por 21,4% da energia consumida para mobilidade, incluindo etanol e biodiesel.
  • meta é “aspiracional” e foi estabelecida após consultas com o setor produtivo.

– A eletrificação do transporte aparece como uma das prioridades do plano, especialmente o desenvolvimento da cadeia produtiva de motores elétricosbaterias e minerais estratégicos.

  • Segundo o documento, a expectativa é que até 2030 o Brasil avance na produção de veículos elétricos e híbridos, “com ênfase nos combustíveis alternativos”.
  • Para isso, o plano incorpora políticas que já estão em andamento, como o como o Combustível do Futuro, e o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover).

Financiamento bilionário. O plano prevê a liberação de R$ 300 bilhões em financiamentos para a indústria até 2026, parte reembolsável e parte não reembolsável.

BNDES quer comprar. Responsável pela concessão da maior parte dos financiamentos, o BNDES pretende também se tornar acionista das empresas, especialmente na cadeia produtiva de veículos elétricos.

– O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, disse que o banco tem R$ 8 bilhões no orçamento para aquisições.

  • “Já estamos com cinco fábricas de ônibus no Brasil, produzindo ônibus elétrico. O Brasil tem a sétima reserva de lítio do mundo. E nós queremos ter controle e presença estratégica nesse segmento. (…) Esse é um setor que o BNDES quer entrar com equity”, disse Mercadante.

Petróleo em alta. O preço futuro do barril de petróleo Brent voltou a passar dos R$ 80 com a escalada das tensões no Oriente Médio e um ataque de drones atribuído à Ucrânia a um terminal de gás da Novatek na Rússia.

– O Brent para março subiu 1,9%, cotado a US$ 80,06 o barril. E o WTI para o mesmo mês subiu 2,06%, para US$ 74,76 o barril.

Petrobras vai às compras. A estatal planeja adquirir este ano 2 GW de ativos de eólica e solar em terra este ano, disse o presidente Jean Paul Prates à Reuters.

– Segundo o executivo, a petroleira fará parcerias com outras empresas em projetos já consolidados e que não enfrentam dúvidas sobre o sucesso do negócio.

Para aprofundar: Petrobras investirá US$ 5,2 bilhões em eólica e solar até 2028, mostra novo plano

E avalia Galuppo. A estatal anunciou nesta segunda-feira (22/1) que vai avaliar a indicação de Renato Campos Galuppo para o conselho de administração na vaga aberta com a renúncia de Efrain da Cruz.

– A companhia afirmou que Galuppo passou por um processo de integridade e “não possui impedimentos para assumir o cargo”.

  • “Sua indicação seguirá os procedimentos de governança da empresa”, informou em comunicado.

OSX pede recuperação outra vez. A empresa de construção naval de Eike Batista pediu uma segunda recuperação judicial à Justiça do Rio de Janeiro, alegando ter dívidas de R$ 7,9 bilhões. A primeira recuperação aconteceu entre 2013 e 2020, quando o endividamento era de R$ 5,3 bilhões.

YPF sem privatização. A venda da petroleira argentina foi retirada do pacote legislativo que o presidente Javier Milei tenta aprovar no Congresso, com reformas abrangentes no país. Com isso, o governo da Argentina continua sem poder abrir mão do controle da companhia.

Equinor estreia no armazenamento. Entrou em operação o primeiro empreendimento de armazenamento de energia elétrica em escala comercial da Equinor, no Reino Unido.

– Blandford Road tem capacidade nominal de 25 MW e pode armazenar até 50 MWh de eletricidade.

Energia mais cara. As tarifas de energia elétrica devem ter um aumento médio de 5,6% este ano em todo o Brasil, disse o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, em entrevista à CNN. O valor é inferior ao reajuste médio de 5,9% do ano passado, mas está acima da inflação prevista para 2024.

Gaúchos ainda sem luz. Quase uma semana após a chuva que atingiu o Rio Grande do Sul, cerca de 15 mil consumidores gaúchos ainda estão sem energia elétrica. Até segunda-feira, eram 8 mil clientes da RGE e 7,1 mil da CEEE Equatorial.

Por e-mail, você recebe mais cedo e com a agenda das autoridades. Assine!