Combustíveis e Bioenergia

Câmara reduz tributação de petróleo e eleva do carvão

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A Câmara dos Deputados decidiu reduzir o imposto seletivo previsto sobre o petróleo e o gás natural, na aprovação do texto da regulamentação, que agora segue para o Senado Federal.

Durante as negociações, o setor mineral saiu na frente, assegurando a redução do teto da alíquota de 1% para 0,25%. O grupo de trabalho responsável pelo texto decidiu incluir na mesma lista o óleo e gás, atendendo parte dos agentes envolvidos nas articulações.

O texto mantém a possibilidade de incidência do imposto seletivo sobre exportações, o que o setor de óleo tenta evitar no Senado, após a vitória parcial na Câmara.

Foram 336 votos a favor do texto-base, e 142 contrários. No fim da sessão, apenas uma modificação foi aprovada pelo plenário, para inserir as carnes e outras proteínas de origem animal na composição da cesta básica, com alíquota zero.

Carvão entra e com alíquota maior. O projeto não apenas inclui o carvão mineral na incidência do imposto seletivo, como manteve a alíquota de até 1%.

Foi uma inclusão de última hora. O projeto enviado pelo governo federal e as primeiras propostas na Câmara haviam mantido o combustível fora da cobrança. Inicialmente, apenas o minério de ferro estava sujeito à cobrança.

A Câmara dos Deputados também elevou o cashback para consumidores de baixa renda nas contas de gás natural, energia elétrica, água e esgoto.

O cashback foi a alternativa proposta pela equipe econômica do governo para reduzir a carga imposta aos contribuintes mais pobres nas operações envolvendo serviços essenciais.

Colapso. O ministro Alexandre Silveira (PSD), criticou nesta quarta-feira (10/7) os lobbies setoriais, que evitariam, segundo ele, a correção de distorções no setor elétrico. “Se os lobbies continuarem prevalecendo e não tiver uma compreensão mais generosa da visão do todo, nós vamos, de alguma forma, colapsar o setor elétrico brasileiro”, afirmou.

Artigo. Da mesma forma que a LRF representou um marco na promoção da gestão fiscal responsável, uma Lei de Responsabilidade Tarifária pode contribuir em muito para a melhoria da gestão – compartilhada entre os Poderes – do setor elétrico brasileiro, escreve Gustavo Henrique Ferreira: Precisamos de uma Lei de Responsabilidade Tarifária

possibilidade de federalização da Cemig foi colocada por Alexandre Silveira como uma solução para não deteriorar as condições de pagamento da dívida de Minas Gerais com a União. Silveira afirmou, nesta quarta-feira (10/7), que “se ele [Romeu Zema] for responsável, coloca esses ativos para não colapsar o estado”.

Hidrogênio na pauta da Câmara. O PL 2308/2023, sob relatoria de Arnaldo Jardim (Cidadania/SP), foi incluído por Arthur Lira na pauta desta quinta (11/7), após aprovação do Senado Federal.

Uma emenda de redação alterou o corte de emissões por emenda de redação, elevando o teto de 4 para 7 kgCO2eq/kgH2, para atender o setor de etanol.

Pecém seleciona operadora do primeiro terminal de exportação de amônia verde. A joint venture formada pela Stolthaven Terminals e a Global Energy Storage (GES) divulgou, nesta quarta (10/7), que foi selecionada como a “potencial operadora” para planejar, projetar, construir e operar um terminal de amônia verde no hub de hidrogênio do Porto do Pecém, no Ceará.

Eólicas offshore. O senador Ireneu Orth (PP/RS) trabalha para conseguir assinaturas para o requerimento de urgência para votação do PL das eólicas offshore, em uma tentativa de vencer a resistência ao projeto – em razão de emendas incluídas na Câmara – e permitir que a proposta seja aprovada antes do recesso parlamentar.

Demanda petroquímica pode anular esforços para cortar combustíveis fósseis dos transportes, aponta bp. O aumento da demanda por petróleo como matéria-prima na indústria petroquímica nas próximas três décadas pode compensar a redução do consumo de combustíveis fósseis no setor de transportes, em meio aos esforços internacionais para cortar emissões de carbono, analisa o Energy Outlook da bp, lançado nesta quarta (10/7).

Compass compra distribuidora do Paraná. A Compass assinou nesta quarta-feira (10/7) contrato com a Copel para aquisição de 51% do capital – e o controle – da Compagas, a distribuidora de gás canalizado do Paraná. Com isso, a empresa do grupo Cosan assume o controle de sua quarta concessionária de gás natural.

Malha de transporte de gás do Nordeste precisa ser ampliada, diz Luiz Gavazza. A malha de transporte de gás natural do Nordeste precisa ser ampliada para aproveitar o aumento da oferta de gás da Bacia de Sergipe-Alagoas nos próximos anos, defendeu Luiz Gavazza, presidente da Bahiagás, em entrevista ao estúdio epbr durante a EVEx 2024, em Natal (RN).

Shell devolve bloco no pré-sal por prospectividade limitada. A Shell Brasil devolveu o bloco de Alto de Cabo Frio Oeste, no pré-sal da Bacia de Campos, adquirido pelo regime de partilha de produção. A decisão foi comunicada à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na semana passada.

PPSA eleva em 4,5 milhões de barris lote de óleo da União disponível para leilão. Pré-sal Petróleo S.A. (PPSA) atualizou os volumes de petróleo que serão comercializados no 4º Leilão da União. Ao todo, a estimativa passa a ser de 37,5 milhões de barris, contra a previsão inicial de 33 milhões. Esses volumes dizem respeito à produção estimada em 2025, nos campos de Mero e Búzios.

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