Marina Silva durante entrevista coletiva após evento na CNI. Foto: Sérgio Dutti/CNI
Com apenas um senador e dois deputados na bancada, o Rede mantém uma postura independente do governo federal, mas sem se alinhar automaticamente com a oposição nas pautas de energia. Em votações recentes na Câmara a legenda optou pela obstrução, tanto no caso do PL 10332/18, que autoriza o governo a privatizar seis distribuidoras da Eletrobras, quanto no pedido de urgência do PL 8939/17, que permite a venda de até 70% das áreas da cessão onerosa. Embora as votações tenham causado polêmica entre partidos na disputa presidencial, em nenhum dos dois casos Marina se pronunciou abertamente.
Já na votação do Repetro, em dezembro de 2017, a pré-candidata lamentou a aprovação do regime especial e classificou a proposta como um “abuso do poder político e poder econômico”. Marina citou o estudo da Câmara que apontava que o Brasil deixaria de arrecadar cerca de R$ 1 trilhão até 2040 com a aprovação do texto para pedir uma mobilização contra o Repetro. Na época com três deputados, o Rede votou contra a MP do Repetro na Câmara. Um ano antes os mesmos três também votaram contra o PL 4957/16, que permitia a operação de empresas privadas no pré-sal.
No momento em que a sociedade brasileira paga o preço por não ter recursos públicos para saúde, educação, segurança pública e moradia digna, o governo acena com benesses fiscais de R$ 1 trilhão para empresas estrangeiras explorarem petróleo e gás no país. #MPdoTrilhãoNão pic.twitter.com/NR2a0Y9o6j
— Marina Silva (@MarinaSilva) 11 de dezembro de 2017
https://platform.twitter.com/widgets.js
Dentre os principais pré-candidatos na disputa Marina é quem conta com o menor tempo de rádio e TV. O Rede terá apenas cinco segundos por bloco. Ainda assim, o partido não prioriza abusca por coligações. Nas palavras do deputado Miro Teixeira (Rede/RJ) o partido trabalha sem hipótese de coligações.
//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});