Essa newsletter é enviada primeiro
aos assinantes, por e-mail.
Assine gratuitamente
COMECE SEU DIA
em jogo
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta (7) que é contra a elevação de impostos sobre a gasolina, como uma medida emergencial para socorrer os produtores de etanol.
— “Não acho justo agora aumentar a Cide para salvar o setor sucroalcooleiro. No momento em que estamos perdendo empregos, o pessoal com salários reduzidos por acordos, o governo federal, para salvar o “teu lado” [dos produtores de etanol], aumenta o imposto?”, questionou o presidente.
— Assunto é discutido desde o início de abril. Ministério de Minas e Energia e da Agricultura demonstraram apoio à uma proposta de elevação da Cide e isenção temporária de tributos federais.
- Em epbr: “Não acho justo agora aumentar a Cide para salvar o setor sucroalcooleiro”, afirma Bolsonaro
— “Não é a resposta que esperávamos. É preocupante, porque o setor está à beira de um colapso. Mas vemos que o presidente não virou as costas para o setor sucroenergético. Entendemos que o diálogo continua aberto e, juntos, podemos encontrar uma forma de minimizar os danos”, afirmou Evandro Gussi, presidente da Unica, à Folhapress.
A crise dos combustíveis – e a discussão sobre intervenção no mercado – são um flashback de choques do passado ou apontam para o futuro do mercado? Debate na Coluna do Gauto desta sexta (8).
Combustível automotivo mais resiliente, em especial pela demanda do setor agropecuário, o diesel deve atingir o menor volume de importações em maio, segundo análise da Argus.
— Dados de mercado indicam que as encomendas do combustível são da ordem de 145 mil barris/dia na nesta primeira semana de maio, 42% menor em relação ao mês anterior.
— No resultado fechado de abril, vendas de diesel recuaram 20%; de gás natural caíram 33%, gasolina perdeu 35%; o etanol, tanto anidro quanto hidratado, 49%; e QAV (aviação), recuou 84%. GLP-13 (doméstico) avançou 12%. Variações em bases anuais, segundo o MME.
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque participou de transmissões do TCU e do BTG Pactual.
— Afirmou que não “tem nada contra” a renegociação de contratos no setor elétrico, isto é, a possibilidade de revisão dos montantes contratados com as distribuidoras.
— “Os contratos estão sendo renegociados no mercado livre. Estamos dando suporte caso haja necessidade de renegociação das distribuidoras com geradoras no mercado regulado”.
— Defendeu a pauta legislativa do setor, que parou no Congresso Nacional em meio à crise: modernização do setor elétrico, privatização da Eletrobras e a Lei do Gás. Disse, inclusive, que reformas são necessárias para reduzir o impacto das medidas emergenciais no custo futuro da energia e demonstrou otimismo com o andamento dos trabalhos no 2º semestre.
— Defendeu o equilíbrio da matriz de combustível, ou seja, a implementação de medidas de socorro para o setor de etanol, mas deixou claro que decisão é incerta – eventos ocorreram antes das declarações de Bolsonaro contra elevação de impostos.
— “Estamos colhendo a maior safra de cana-de-açúcar que o país já teve, com 36 bilhões de litros de etanol, e fomos surpreendidos com essa tempestade perfeita com queda no preço do petróleo e redução do consumo. Cabe a nós reequilibrar a nossa matriz energética”. Mais em epbr
Webinar: Clarissa Lins (IBP), Renata Isfer (MME), Adyr Tourinho (Abespetro) e Ricardo Bedregal (IHS Markit) se reuniram para discutir propostas para retomada do setor de óleo e gás natural no pós-crise.
- Webinar completo, produzido pela Amcham, no canal da epbr.
Programa-se: em 19 de maio, às 18h, recebemos Anelise Lara, diretora de Refino e Gás Natural da Petrobras, e os especialistas Luiz Carvalho (UBS) e Felipe Peréz (IHS Markit) para uma conversa sobre refino, venda de ativos no downstream e mercado de óleo. Ao vivo, no Youtube.
Produção, transporte e distribuição de gás natural, além de indústrias químicas e petroquímicas de matérias-primas ou produtos de saúde e higiene foram consideradas atividades essenciais em nova atualização do decreto de Bolsonaro.
O Rio de Janeiro terá uma perda de ao menos R$ 4 bilhões em arrecadação com royalties e participações especiais de petróleo e gás natural este ano em relação à expectativa original de arrecadação prevista na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2020 graças à queda dos preços do barril de petróleo no mercado internacional e à redução da atividade econômica com a pandemia da covid-19. epbr
Petrobras afirmou nesta sexta (8) que a queima de caixa mensal pode chegar a US$ 1 bilhão em meio ao estresse financeira causado pelo choque de preços. Comunicado esclareceu que ainda não é possível mensurar de forma precisa o consumo de caixa, publica o Valor.
— Antes, o jornal noticiou uma declaração da diretora financeira da companhia, Andrea Marques de Almeida, que citava a cifra, em transmissão interna com empregados.
Na Argentina, a volta do barril criollo. O governo de Alberto Fernández confirmou a intenção de fixar o preço do petróleo em US$ 45 por barril, no mercado interno, para conter o impacto da desvalorização da commodity no mercado internacional e tentar preservar a produção. Bloomberg
Futuros do Brent abriram em alta, ultrapassando novamente o patamar de US$ 30 por barril nesta sexta (8), após recuar 1% no pregão de ontem. Traders confiantes no reequilíbrio da balança de oferta e demanda com cortes (forçados ou acordados) de produção. Investing.com
Por e-mail, você recebe também recebe diariamente a agenda das autoridades
[sc name=”newsletter”]