A demanda global por energia elétrica deverá crescer 62% nos próximos 30 anos até 2050, acrescentando 1,5% de aumento no consumo mundial ao ano. De acordo com estudo da Bloomberg Energy Finance, os veículos elétricos devem ser os grandes responsáveis pelo crescimento do consumo de energia nas economias integrantes da OCDE. Os carros irão adicionar cerca de 3.950 TWh à demanda global no período.
Em 2050 carros elétricos devem representar 9% da necessidade mundial de eletricidade. E em países, como o Reino Unido, os veículos elétricos podem representar até24% da demanda total.
Nos países emergentes o aumento da demanda deve ser puxado por outro fator. De acordo com o relatório, aparelhos de ar-condicionado quase duplicarão a demanda, que subirá 93% entre 2018 e 2050. A propagação desses aparelhos tmabém vai deslocar o horário de pico de demanda em nações emergentes da noite para o meio da tarde. No total, a demanda a partir de aparelhos de ar-condicionado chegará a 5.376TWh, o equivalente a 12,7% da demanda global na metade do século.
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O relatório da Bloomberg Energy Finance mosta uma evolução rápida da peletração de fontes renováveis na geração de energia elétrica. Atualmente mais de dois terço das população mundial vive em países onde a energia solar ou eólica, se não ambas, são a fonte mais barata para geração de eletricidade. Cinco anos atrás, carvão e gás ainda dominavam esse cenário.
De acordo com a análise, até 2030 a geração eólica a solar será mais barata do que a produção de usinas a carvão ou gás em quase todos os países. Referência nessa mudança, a China deve presenciar essa mudança ainda antes, em 2027.
o custo nivelado do armazenamento de energia também deve cair. Até 2040 a queda esperada é de 64%, dos atuais US$ 187/MWh para US$ 767/MWh. Em 2030 as baterias devem desafiar o monopólio do carvão e do gás para a provisão de geração de energia despachável, garantindo fornecimento em ausência de sol ou vento.
Com preços mais competitivos de renováveis, no mesmo ano, as usinas de geração a partir de combustíveis fósseis devem ser ligadas em apenas 30% a 65% do tempo. o novo padrão de consumo deve colocar as usinas a combustíveis fósseis longe da faixa de utilização para a qual são projetadas ainda hoje. A menor utilização signifca que a geração a partir de novas usinas a combustíveis fósseis deve se tornar um terço mais cara até 2050, enquanto operações já existentes devem se tornar até 15$ menos competitivas.
Mas enquanto a produção de energia solar deve saltar de 2% da produção global de energia elétrica em 2018 para 22% em 2050 e a geração eólica subirá dos 5% atuais para 26% ao final dos próximos 30 anos. A produção de energia hidrelétrica deve ter crescimento modesto e a fonte nuclear permanecerá praticamente estável nos patamares atuais.