Estudo do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), com o apoio da WWF-Brasil e do Carbon Disclosure Program (CDP) América Latina identificou que as mudanças climáticas são um fator de risco no planejamento da grande maioria de grandes empresas que atuam no Brasil.
A 2ª edição da pesquisa Como as empresas vêm contribuindo para o Acordo de Paris, foi lançada na COP 25. Ouviu executivos de 61 companhias com operações no Brasil, que representam cerca de 90% do capital comercializado em bolsa no país.
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A estimativa é que as mudanças climáticas podem gerar um impacto financeiro de US$ 45 bilhões para essas empresas, mas ao mesmo tempo são oportunidades para ganhos da ordem US$ 124 bilhões, que demandariam US$ 17,5 bilhões em investimentos.
E há fundos para tal. De acordo com o CEBDS, há um apetite crescente de investidores por produtos financeiros que levam em conta critérios de sustentabilidade – requisitos ambientais, sociais e de governança (ASG)
Principais resultados da pesquisa:
- 83% das empresas identificam riscos associados às mudanças climáticas e 85%, oportunidades;
- 93% integram mudança do clima à estratégia de negócios e 68% fazem uso de cenários climáticos no seus planejamentos;
- 30% desenvolveram um plano de descarbonização e 10% têm um plano de descarbonização em desenvolvimento a ser finalizado nos próximos 2 anos;
- 33% utilizam precificação interna de carbono, e mais 21% pretendem fazê-los nos próximos 2 anos;
- 32% se comprometeram com uma meta baseada na ciência.
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