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Correção: o texto informava, incorretamente, que a Rota Azul trata-se de um projeto para criação de uma rede de gás natural veicular (GNV). O correto é gás natural liquefeito (GNL), com o objetivo de abastecer veículos de carga.
em jogo
Mercado de gás | Governadores dos estados do Nordeste tentam viabilizar a instalação de uma rota de abastecimento de gás natural liquefeito (GNL), voltada para veículos pesados na região – projeto que vem sendo chamado de Rota Azul.
— O grupo, reunido no Consórcio do Nordeste está na Europa, em busca de investidores. Ontem (18) se reuniram com a Golar Power, na França.
— O governador da Bahia, Rui Costa, afirmou ao Globo que o grupo pretende realizar uma uniformização de alíquotas tributárias para reduzir barreiras nas operações interestaduais, o que também é uma iniciativa para promover o transporte e comercialização do gás. O Globo
— A maioria dos estados do Nordeste é atendida por uma rede de gasodutos na costa, mas a região carece de infraestrutura para interiorização do energético. Há, contudo, dois terminais de GNL operando na Bahia e no Ceará, projetos de produção e ampliação de infraestrutura em Sergipe e, puxados pela integração com geração de energia, novos terminais de GNL em desenvolvimento.
A pauta não é apenas energia, mas atrair investimentos na área de infraestrutura. O consórcio entregou também uma proposta de memorando de entendimento para a Unesco, para projetos na área de desenvolvimento sustentável.
— Fazem parte da comitiva os governadores Rui Costa (Bahia), Renan Filho (Alagoas), Wellington Dias (Piauí), João Azevêdo (Paraíba), Paulo Câmara (Pernambuco), Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte), assim como o vice-governador Carlos Brandão (Maranhão). Superintendente de Parcerias Público Privadas, Oliveira Junior, representa Sergipe, de Belivaldo Chagas.
Pré-sal | A Comissão de Infraestrutura do Senado discute na manhã desta terça (19) o projeto de José Serra (PSDB/SP), que altera a Lei de Partilha, com o fim da preferência da Petrobras e a possibilidade de oferta de áreas sob concessão dentro do polígono do pré-sal. Acompanhe ao vivo no Senado.
Solimões | A diretoria da ANP prorrogou por quatro anos o segundo período exploratório dos sete blocos que a Rosfnet opera na Bacia do Solimões, no Amazonas. A revisão dos compromissos inclui um programa exploratório que pode chegar a 13 novos poços, 1280 km de sísmica 2D e 120 km² de sísmica 3D. epbr
Combustíveis | Após mais de 50 dias sem reajustes, a Petrobras comunicou a clientes na segunda (18) que vai elevar em R$ 0,05 o preço da gasolina (+2,7%). O diesel, que ficou duas semanas sem reajuste, vai subir R$ 0,026 (+1,2%). O ajuste anterior foi um corte de 3%. Folha
— Preços pressionados pela valorização do Brent, que segue mais caro em novembro, mesmo com a queda no início desta semana, e pelo dólar que disparou há três semanas, superando R$ 4,20.
— A Abicom, que representa importadores de combustíveis, afirma que a Petrobras não está cumprindo com a paridade internacional.
— “Com o avanço do câmbio e preços da commodity, o custo do produto [diesel] teve alta 4,4%. Apesar da expectativa de atualização nos preços domésticos ainda na última sexta-feira [15], estes foram mantidos. Ajuste necessário da ordem de R$ 0,10 l/litro”, afirmou a associação, em nota. Reuters
Meio Ambiente | O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM/RJ), autorizou a criação da CPI que vai investigar a origem do óleo que atinge a costa dos nove estados do Nordeste e do Espírito Santo. O ato que cria a CPI foi publicado nesta segunda (18). O despacho deve ser lido no plenário hoje. epbr
Setor elétrico | A Aneel assina nesta terça (19) a liberação para operação comercial da 18ª turbina de Belo Monte, no Pará. A usina, a maior do Brasil, passará a operar com toda sua potência instalada, de 11,2 mil MW.
— Participam do evento a diretoria da Aneel, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e o diretor presidente da Norte Energia, Paulo Roberto Ribeiro Pinto.
Brent | Mercado reagiu mal ao noticiário pessimista quanto a um acordo comercial entre China e EUA, afetando os preços da commodity. Futuros recuaram 1,36%, fechando a US$ 62,44, e abriram em queda nesta terça (19), chegando a US$ 61,73 por barril.
Os principais índices de Wall Street também chegaram a recuar, após uma reportagem gerar preocupações de que um acordo comercial sino-americano possa não avançar, o que empurrou os preços do petróleo para baixo, segundo analistas. Reuters
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