Os preços futuros do Brent recuam nesta terça (17), chegando a registrar uma queda de 7,6%, cotados a US$ 63,81, após a Saudi Aramco afirmar que a produção da Arábia Saudita pode voltar à normalidade dentro de duas a três semanas, mais rápido do que as previsões iniciais.
Informações da agência Reuters.
No sábado (14), duas unidades de processamento da Saudi Aramco foram alvo de ataques com drones, interrompendo a produção de 5,7 milhões de barris/dia de petróleo. A Arábia Saudita e os EUA anunciaram que seriam necessário dispor de estoques estratégicos de óleo para compensar a perda abrupta de produção.
A S&P Global Platts calculou que os estoques sauditas poderiam compensar a queda na produção por 28 dias, garantindo as exportações nesse período. A consultoria alertou ontem que um corte prolongado impactaria especialmente os mercados asiáticos, especial China Japão e Índia.
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No Brasil, a reação imediata da Petrobras foi anunciar que não repassaria a alta dos preços ao mercado interno. Na segunda, os futuros do Brent dispararam mais 14,61%, fechando cotados a US$ 69,02. O presidente da companhia, Roberto Castello Branco garantiu as presidente Bolsonaro que não elevaria o preços dos combustíveis.
Hoje (17) o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que há reunião marcada com Bolsonaro para discutir a questão dos preços dos combustíveis. Informações da Bloomberg.
As ações da Petrobras (PETR4) chegaram à mínima de R$ 27,16 no pregão de hoje, uma queda de 3,2%. Ontem, em meio a disparada dos preços do petróleo, os papéis valorizaram 4,29%, encerrando o dia a R$ 28,06.
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