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Preços do petróleo sustentados acima dos US$ 80

IEA e Opep divergem sobre demanda por petróleo

Na imagem: Terminal da Ultracargo em Santos, SP (Foto: Divulgação)
Terminal da Ultracargo em Santos, SP (Foto: Divulgação)

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Disputa pela Braskem: concorrência entre três potenciais compradores revela a atratividade da empresa – líder de mercado no Brasil, mas que também produz no México, EUA e Alemanha.

Petroleiras dominam leilão de eólica offshore na Alemanha. Exxon investe US$ 4,9 bi em CCUS. COP28: dobrar a produção de hidrogênio até 2030.

Governo veta parte de política para painéis solares no MCMV. Anace avalia que o perdão concedido pela Aneel aos geradores deve ser adotado como ocorrência excepcional

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IEA e Opep divergem sobre demanda por petróleo. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo espera um mercado global mais apertado em 2024.

– O cartel prevê que o consumo mundial aumentará 2,2 milhões de barris/dia no próximo ano, para 104,3 milhões de barris/dia – o que elevaria em cerca de 2 milhões de barris/dia o apetite pelo petróleo da Opep em relação à produção atual do grupo. (Bloomberg)

– O aumento da demanda previsto pela Opep é o dobro do projetado pela Agência Internacional de Energia, de 1,1 milhão de barris/dia em 2024. (Reuters)

Para 2023, a IEA reduziu as suas projeções: espera que a demanda global cresça 2,2 milhões de barris/dia – 220 mil barris/dia a menos que a previsão anterior. A expectativa é que o consumo bata o recorde de 102,1 milhões de barris/dia este ano, mas que os ventos econômicos contrários e os aumentos das taxas de juros desacelerem o crescimento.

Petróleo de volta aos US$ 80. O barril do Brent, para setembro, fechou a sessão de quinta (13/7) com valorização de 1,56%, a US$ 81,36, no maior nível desde abril.

Os ganhos foram favorecidos pelos sinais de que as exportações russas estão caindo e pela queda expressiva do dólar, em meio aos dados fracos de inflação dos Estados Unidos – o que aumenta as expectativas de que o Federal Reserve (FED) esteja próximo de encerrar seu ciclo de aperto monetário. (Valor)

Arábia Saudita importa volumes recordes de óleo combustível russo. Em junho, os sauditas aumentaram em quase dez vezes as compras da Rússia, com descontos. As cargas importadas são para atender à demanda de geração de energia no verão e manter as exportações de petróleo, apesar dos cortes de produção da Opep. (Reuters)

As distribuidoras representadas pela Brasilcom, junto com a Vibra e a Ipiranga, afirmaram em nota que uma disparada nos preços dos Créditos de Descarbonização (CBIOs) está impactando os custos aos consumidores nos postos e a inflação. Reuters

Produtores de biocombustíveis (responsáveis pela emissão dos créditos) rebatem com dados da B3, onde os CBIOs são negociados, apontando que o setor de distribuição já adquiriu aproximadamente 51 milhões de títulos – superando em mais 14 milhões a meta definida para 2022, cujo prazo para comprovação encerra em setembro deste ano.

Be8 defende biocombustíveis no Conselhão. O presidente da ex-BSBIOS, Erasmo Battistella, apresentou ao governo a proposta de um Plano Nacional de Transição Energética com incentivos ao uso de biocombustíveis e combustíveis de baixo carbono. Na proposta da empresa, originária do setor de biodiesel, a eletrificação fica para depois. (epbr)

Nos EUA. Um grupo bipartidário de legisladores dos Estados Unidos apresentou uma proposta ao governo Biden na expectativa de reduzir os custos associados ao Padrão de Combustíveis Renováveis ​​(RFS). A ideia é permitir que refinarias de petróleo comprem créditos a um custo fixo mais baixo em comparação com o mercado aberto. Reuters

Vale promete descarbonizar operações ferroviárias. Mineradora fechou parceria com a Wabtec Corporation, para compra de três locomotivas elétricas e estudos para a utilização de amônia como alternativa ao diesel. (epbr)

Haddad: plano de transição ecológica terá 4 anos de implementação. Ministro da Fazenda reforçou que o plano é “bastante amplo”, baseado em seis frentes – dentre elas um marco de regulação de terras raras e outras direcionadas para biofertilizantes, hidrogênio verde e energias limpas. (Valor)

Disputa pela Braskem. Concorrência entre três potenciais compradores revela a atratividade da empresa – líder de mercado no Brasil, mas que também produz no México, EUA e Alemanha. E há um motivo para que investidores olhem com atenção para o setor petroquímico: é ele que vai sustentar o consumo de petróleo daqui para frente. (epbr)

3R vende gás de Peroá para ES Gás. Petroleira vai fornecer 400 mil m3/dia até o fim de 2025. É o primeiro acordo de suprimento anunciado pela petroleira independente para venda do gás produzido em Peroá, na Bacia do Espírito Santo, desde que a companhia firmou contrato com Petrobras, para acesso à Unidade de Tratamento de Cacimbas. (epbr)

Petrobras comprova dez casos de assédio e importunação sexual. Estatal informou que cinco denúncias resultaram em demissão. Os outros casos, a depender da gravidade dos fatos confirmados, acarretaram suspensões ou providências administrativas. (G1)

Petroleiras dominam leilão de eólica offshore na Alemanha. TotalEnergies e bp foram as duas vencedoras do maior leilão para eólicas offshore já realizado pelo país, para desenvolvimento de 7 GW nos mares do Norte e Báltico. (epbr)

Exxon investe US$ 4,9 bi em CCUS. A petroleira chegou a um acordo definitivo para comprar a Denbury, uma desenvolvedora de soluções de captura, utilização e armazenamento de carbono e recuperação aprimorada de petróleo. O acordo faz parte dos esforços para a transição energética. Broadcast

Agenda da COP28 propõe dobrar a produção de hidrogênio até 2030. Presidente da COP28, o sultão Ahmed al-Jaber, instou as petroleiras a diversificarem o portfólio para energias limpas. (epbr)

Governo veta parte de política para painéis solares no MCMV. O ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho (MDB), confirmou que Lula vetou a regra que obriga as distribuidoras de energia a comprarem todo o excedente gerado nos painéis solares dos condôminos do Minha Casa Minha Vida. (epbr)

Dia do perdão. A Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace) avalia que o perdão concedido pela Aneel aos geradores que receberam outorgas de conexão ao SIN mas não concluíram os projetos deve ser adotado como ocorrência excepcional.

– “A Anace, apesar de concordar que era necessário buscar alternativas para a solução do problema, entende que a solução adequada residiria na combinação de medidas que permitissem a rescisão amigável das outorgas e dos Contratos de Uso do Sistema de Transmissão (CUST), com a previsão de um desconto, e não o perdão”, diz em nota.

Incentivo à linha branca. Após a sugestão de Lula (PT) de um programa de incentivo à compra de eletrodomésticos da linha branca, o presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), Jorge Nascimento, disse que o setor trabalha em uma proposta para o governo, com foco em eficiência energética. (Broadcast)

Empréstimo atrelado a sustentabilidade. O governo do Pará lançou esta semana um edital em busca de uma instituição financeira para estruturar o empréstimo de R$ 350 milhões com objetivos ligados à conservação de seus rios.

A ideia é que a contratação do recursos tenha prazo de 10 anos, com redução nas taxas de juros caso alguns marcos sejam obtidos ao longo desse período. É a primeira dívida de um estado brasileiro atrelada a metas de sustentabilidade. (Capital Reset)

Ciclone deixa mais de 1 milhão sem luz no Sul. Até às 12h de quinta (13/7), 790 mil unidades consumidoras estavam sem energia elétrica no Rio Grande do Sul, entre clientes da CEEE Equatorial e RGE. Já em Santa Catarina, Celesc informou a interrupção da energia para 300 mil unidades, enquanto, no Paraná, Copel fala em mais de 156 mil domicílios afetados. (Canal Energia)