Offshore

Petrobras, Galp e Acelen compram cargas de petróleo da União

Segundo a PPSA, cada carga tem 500 mil barris; preços ainda não foram divulgados

Petrobras, Galp e Acelen adquirem cargas de petróleo da União negociadas pela PPSA. Na imagem: Navio-plataforma FPSO Carioca no campo de Sépia, em alto mar, no pré-sal da Bacia de Santos; ao fundo, céu azul (Foto Bram Titan/Agência Petrobras)
Navio-plataforma FPSO Carioca no campo de Sépia, no pré-sal de Santos | Foto: Bram Titan/Agência Petrobras

Petrobras, Galp e Acelen compraram 1,5 milhão de barris de óleo da União negociados pela Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA) nesta quarta (18/9). O processo contou, ainda, com a participação de Petrochina e Shell.

A primeira carga a ser leiloada, oriunda do campo de Sépia, foi adquirida pela Petrobras. A segunda, do campo de Atapu, teve o processo vencido pela Galp, enquanto a última, de Itapu, ficou com a Acelen – que controla a Refinaria de Mataripe (BA). Cada uma das cargas é composta por 500 mil barris.

Desde 2022, outras três cargas de Sépia e Atapu já foram comercializadas. Esta foi a primeira vez que o petróleo do campo de Itapu foi negociado pela União.

Leilão da PPSA

Em 31 de julho, a PPSA leiloou a carga de petróleo da União para 2025, estimada em 37,5 milhões de barris. A Petrobras arrematou dois lotes e a Cnooc e a PetroChina, ambas chinesas, levaram um lote cada.

No primeiro lote, que contava com 12 milhões de barris, a Petrobras venceu com o lance de US$ 1,85 de desconto sobre o preço do Brent datado. O segundo lote (12 milhões) foi vencido pela Cnooc Petroleum, que ofereceu desconto de US$ 1,59 por barril, enquanto o último lote de Mero (11 milhões), ficou com a PetroChina, com preço US$ 1,35 inferior ao barril do Brent datado.

O lote do Campo de Búzios, com 2,5 milhões de barris, foi vencido pela Petrobras, que ofereceu desconto de US$ 1,85 por barril.

A PPSA pretende leiloar no primeiro semestre de 2025 cerca de 60 milhões de barris de petróleo para entrega em 2026.