Essa newsletter é enviada primeiro
aos assinantes, por e-mail.
Assine gratuitamente
COMECE SEU DIA
em jogo
Mercado offshore | O plano de negócios da Petrobras, detalhado na quarta (4) em Nova York, prevê a contratação de duas novas plataformas para o pré-sal – Búzios 6 e Mero 3 – e a conclusão das licitações em andamento ou já anunciadas – Parque das Baleias, Sergipe Águas Profundas e Itapu.
— Ao todo, a companhia vai instalar de 12 a 13 FPSOs entre 2020 e 2024, prevê investimentos de US$ 64 bilhões em exploração e produção, sendo 28% em Búzios, que inclui o pagamento do bônus para aquisição dos excedentes. O pré-sal vai receber 59% dos novos investimentos.
— O número de plataformas pode variar entre 12 e 13 porque o antigo projeto de Lula Oeste considera a instalação da plataforma própria P-71, mas pode ser alterado caso a Petrobras conclua que é mais vantajoso interligar os poços às unidades existentes. O projeto agora é chamado de Lula FR (fator de recuperação).
Descomissionamento: a Petrobras também pretende desativar 18 plataformas marítimas de produção nos próximos cinco anos, com custo total de US$ 6 bilhões. São sete semissubmerssível, seis plataformas fixas e cinco FPSO. A maior parte da demanda está na Bacia de Campos. epbr
Venda de ativos: a venda das refinarias vai afetar o portfólio de ativos de exploração e produção que será ofertado ao mercado nos próximos anos.
— A Petrobras estipulou como meta a liquidação de US$ 20 bilhões a US$ 30 bilhões em ativos até 2024 e, dependendo do resultado do refino e energia (também vai vender as distribuidoras de gás), poderá ter que ampliar a oferta do E&P.
— Foram citados os campos de Marlim e Papa-Terra, ambos na Bacia de Campos. Marlim tem um programa de revitalização, com a entrada de duas novas plataformas para substituir as antigas, que serão retiradas; Papa-Terra é um projeto que deu errado, incapaz de produzir, ao menos por enquanto, com a capacidade inicialmente projetada.
Como repercutiu: No Valor, Petrobras prevê distribuir US$ 34 bilhões em dividendos até 2024. Plano da companhia tem foco na “disciplina de capital” e investimentos são orientados pelo retorno aos acionistas;
— Na Folha, Petrobras poderá adicionar bilhões de dólares ao plano de desinvestimentos. Além de refino, gás, energia e E&P, a companhia planeja ofertas secundárias de ações da BR Distribuidora e na Braskem.
Mercado de gás | O superintendente de Infraestrutura e Movimentação da ANP, Hélio Bisaggio, afirmou nesta quarta (4) que a chamada pública da TBG para contratação de capacidade no Gasoduto Bolívia-Brasil será retomada no primeiro trimestre de 2020. epbr
— Até 2030, o Brasil deve mais que duplicar a produção líquida de gás natural, segundo projeção da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), estatal vinculada ao Ministério de Minas e Energia. A estimativa prevê um salto dos atuais 59 milhões para 147 milhões de metros cúbicos (m³) ao dia. epbr
— A Petrobras pretende vender os 10% que ainda tem na TAG com um prêmio sobre o valor pago pela Engie Brasil Energia e o fundo de pensão canadense Caisse de Dépôt et Placement du Québec (CDPQ), de R$ 33,5 bilhões por 90% da transportadora. Valor
Royalties | Wilson Witzel recorreu ao STF para desobrigar o estado a investir a parcela obrigatória de royalties e participações especiais em saúde (25%) e educação (75%). Lei de 2013 estabelece a destinação para o contratos assinados a partir de dezembro de 2012.
— “A razão é simples: se as receitas servem à compensação por danos, cabe ao ente que suporta tais danos identificá-los e estabelecer, à luz desse diagnóstico, o uso mais eficiente, conveniente e oportuno dos valores recebidos. Somente quem sofre o prejuízo pode dizer como repará-lo”, diz o pedido ao STF. O Globo
— O governo do Rio de Janeiro também pediu mais prazo ao Ministério da Economia para o plano de recuperação fiscal. No caso do Rio, o programa termina em setembro de 2020 e o estado deixou de pagar R$ 34,1 bilhões em dívidas e propôs medidas que terão impacto de R$ 94 bilhões até 2023. Valor
Eletrobras | Plano de demissão voluntária encerrou com 1.300 empregados inscritos, que deixarão a estatal até 31 de dezembro. Representa 97,6% da meta estabelecida no acordo coletivo e uma economia estimada de R$ 490 milhões ao ano. Estadão
Brent | Futuros atingiram a máxima de US$ 63,80 por barril nesta quinta (5), na expectativa pela reunião da OPEP +, que está reunida até amanhã para traçar uma estratégia para 2020.
“A extensão no corte de produção visa ajudar a reequilibrar o excesso de oferta com a redução da demanda, mas não há consenso de que será suficiente. No curto prazo, no entanto, pode impulsionar os preços entre US$ 1 e US$ 3, segundo análise do DNB Bank”. Valor
Por e-mail, você recebe também recebe diariamente a agenda das autoridades
[sc name=”newsletter”]