A Petrobras recebeu a aprovação da ANP para adiar a conclusão do planos de exploração da descoberta de Pitu, a 55 km da costa do Rio Grande do Norte. A diretoria da agência aceitou nesta quinta (25) o pedido de postergação em 12 meses, para agosto de 2022.
A descoberta de Pitu foi feita no bloco POT-M-855, em 2013, e confirmada por uma segunda perfuração feita dois anos depois.
Foi a primeira descoberta de petróleo feita em águas profundas da Bacia Potiguar, na costa do Rio Grande do Norte. Os blocos envolvidos no projeto, POT-M-855 e POT-M-853, foram contratados na 7ª rodada, prestes a completar 14 anos em outubro. O consórcio é formado por Petrobras (40%), BP (40%) e Petrogal (20%).
Com o novo cronograma, a Petrobras e os sócios tem até agosto de 2020 para decidir se perfuram mais um poço na área – essa decisão estava prevista para este ano. Se não perfurar, as empresas encerram o plano de avaliação da descoberta (PAD).
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No pedido de prorrogação à ANP, a Petrobras informou que o processo de licenciamento ambiental demorou mais que o previsto e também que precisou de mais tempo para análise dos dados sísmicos levantados na região, alegações respaldadas pelas áreas técnicas da agência.
A descoberta de Pitu confirmou a presença de óleo médio, 24º API, e de uma coluna de hidrocarbonetos de 188 metros. Os volumes e a viabilidade do reservatório, contudo, só serão definidos com a conclusão da campanha.