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Castello Branco | A Petrobras considera instalar uma unidade de lubrificantes no Comperj, em Itaboraí, para operar a partir de uma conexão com a Reduc, refinaria em Duque de Caxias. Em concepção, o projeto é 100% Petrobras e é avaliado junto com um plano de modernização da refinaria.
As informações são do Presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, em entrevista ao Valor.
Veja os principais pontos:
Comperj: “Temos dois planos. Anunciamos parceria com a Equinor para construção de plantas termelétricas na área do Comperj. Outro plano é a utilização de equipamentos do Comperj para produzir lubrificantes de última geração pela Reduc (RJ)”
— A Petrobras planeja investir US$ 6 bilhões, ao longo de quatro anos, na modernização do parque de refino. Se a venda das oito unidades for bem-sucedida, a capacidade ficará concentrada em Rio de Janeiro e São Paulo.
Leilões: Ao declarar preferência por áreas no pré-sal, na 6ª rodada de partilha, mas não apresentar ofertas, a Petrobras fez uma opção pela “disciplina de capital”, afirma Castello Branco.
— Diz também que o modelo regulatório (que permite essa situação) precisa mudar. “O arcabouço regulatório do petróleo tem que ser reexaminado”. O executivo também voltou a criticar a partilha de produção.
BR Distribuidora: mesmo sem prazo ainda definido, o executivo garante que o follow on da distribuidora ocorrerá em 2020 – é uma nova oferta de ações da Petrobras na subsidiária, que teve seu controle pulverizado este ano, com a primeira oferta ao mercado. Com a nova operação, a companhia reduzirá ainda mais sua participação, hoje, de 37,5%.
Búzios: objetivo é reduzir o custo de desenvolvimento futuro do campo, que teve seu excedente 90% contratado pela Petrobras. Respondendo se as novas plataforma serão afretadas: “depende do mercado, o que for mais favorável, a gente fará”.
Castello Branco está em Nova York, para o Petrobras Day, encontro com analistas de investimentos do mercado financeiro. O plano de negócios, aprovado na semana passada, deve ser detalhado lá. Na sexta (6), evento será em Londres.
Mercado de gás | O ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, Víctor Hugo Zamora, anunciou nesta segunda-feira (2/12) que o governo boliviano pretende assinar no próximo dia 15 o aditivo do contrato de venda de gás natural para a Petrobras.
— Sem citar a empresa, o ministro afirmou que existem duas alternativas: “o contrato com o estado brasileiro – que é fundamental – e os contratos com as empresas privadas”. epbr
— O gasoduto Carrasco-Cochabamba (GCC), uma das principais rotas de transporte de gás na Bolívia, voltou a operar na terça (3), de acordo com informações da YPFB Transporte à Argus. Durante os violentos protestos que paralisaram o país, o gasoduto foi danificado, afetando inclusive o atendimento à capital, La Paz. Argus
A Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou nesta terça (3) a proposta do governo estadual para viabilizar a privatização da Companhia Maranhense de Gás (Gasmar).
— O projeto de lei 594/2019 foi enviado ontem pelo governo Flávio Dino (PCdoB) e aprovado em tempo recorde. O texto autoriza o estado a vender sua participação de 51% no controle da distribuidora. epbr
Mais uma carregadora de gás natural autorizada pela ANP: Capitale Gás Comercializadora, empresa da Capitale Energia, de São Paulo, que atua na comercialização de energia elétrica, mercado livre e geração distribuída.
Onshore | A Petrobras anunciou nesta terça-feira (3/12) que colocou à venda os blocos exploratórios ES-T-506 e ES-T-516, na parte terrestre da Bacia do Espírito Santo. As áreas, arrematadas na 11ª rodada da Agência Nacional do Petróleo (ANP), são operadas pela Cowan Petróleo, que detém 50% dos ativos e pode exercer o direito de preferência. epbr
Energia | A Engie fechou um acordo com a operadora do Aeroporto e Brasília, a Inframerica, para substitui a geração a diesel por energia de fontes renováveis em um sistema que atende às aeronaves que passam pelo aeroporto. Além da redução de emissões, faz parte de projeto da Inframerica de redução do tempo de conexão em Brasília. Broadcast/Estadão
Brent | Após oito dias seguidos de baixa, os futuros do Brent abriram em forte alta na manhã desta quarta (4), atingindo a a máxima de US$ 62,08 (+2,07%). Resposta aos sinais de pressão saudita pelo acordo de controle da produção, mas também das especulações em torno do acordo China e EUA.
— “As cotações do petróleo subiam um pouco mais do que as ações na quarta-feira, em novos relatos de que o Iraque, o país com o pior registro de conformidade com o acordo de restrição de produção da OPEP+, está sinalizando que espera pressão da Arábia Saudita por cortes de fornecimento mais rigorosos nas reuniões em Viena nos próximos dois dias”. Investing.com
— Após Trump afirmar esta semana que a fase 1 do acordo com a China pode ficar para depois das eleições americanas de 2020 e, depois, criticar a ideia de um plano que reduza tarifas de forma igual entre os países, o mercado reage nesta quarta (4) às informações publicadas, com fonte em off, pela Bloomberg, afirmando que um acordo está próximo.
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