O novo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) destinará mais de R$ 307 milhões para impulsionar pesquisas no setor mineral brasileiro, segundo o Ministério de Minas e Energia (MME). Conforme antecipado pela agência epbr, o plano do governo federal tem o objetivo de agilizar exploração de minerais estratégicos, com foco na transição energética e fertilizantes.
Projetos sobre a avaliação de depósitos de cobalto, níquel, lítio, terras raras, cobre e grafita, importantes para a transição energética, serão incentivados.
Alguns minerais e seus usos na transição energética
- Lítio, níquel, cobalto, manganês e grafite para fabricação de baterias
- Elementos de terras raras para produção de turbinas eólicas e motores de veículos elétricos
- Cobre, silício e prata usados em painéis fotovoltaicos
- Cobre e alumínio para redes elétricas de transmissão
Fonte: IEA (em inglês)
Dentro do montante, oito projetos já estão em andamento. Quatro deles, voltados para pesquisas geofísicas e geológicas, terão um investimento de R$ 268 milhões. Os outros quatro, focados em avaliação de exploração, receberão R$ 39 milhões. Desse total, R$ 281 milhões serão aplicados entre 2023 e 2026, e um adicional de R$ 26 milhões será investido posteriormente.
Além disso, pesquisas envolvendo agrominerais, remineralizadores, aproveitamento de rochas e rejeitos de mineração, bem como estudos para valoração de ativos minerais do Serviço Geológico do Brasil (SGB) como caulim, níquel, agrominerais, fosfato, diamante e ouro, também receberão financiamento.
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