Leilões do pré-sal substituem exploração em Libra

A sonda West Tellus, da Seadrill, é uma das duas que trabalham dedicadas ao projeto de Libra
A sonda West Tellus, da Seadrill, é uma das duas que trabalham dedicadas ao projeto de Libra
A sonda West Tellus, da Seadrill, é uma das duas que trabalham dedicadas ao projeto de Libra
A sonda West Tellus, da Seadrill, é uma das duas que trabalham dedicadas ao projeto de Libra

As 2a e a 3a rodadas do pré-sal, que a ANP realiza nesta sexta-feira (27/10) e vão ofertar oito áreas para partilha de produção no pré-sal das bacias de Campos e Santos, pode gerar o compromisso firme de seis poços exploratórios, sendo dois para os próximos três anos nas áreas de Norte de Carcará e Sul de Gato do Mato e outros quatro para as áreas exploratórias de Pau Brasil, Peroba e Alto de Cabo Frio-Oeste, na Bacia de Santos, e a Área de Alto de Cabo Frio-Central, nas Bacias de Santos e Campos.

A concorrência não tem previsão de poço exploratório para as áreas de Entorno de Sapinhoá e Sudoeste de Tartaruga Verde. Também não existe o compromisso firme para aquisição de dados sísmicos para nenhumas das áreas em licitação.

Os leilões coincidem com o encerramento da fase exploratória da área de Libra, primeira de partilha da produção do país, licitada exatamente quatro anos atrás. No leilão de 2013, o consórcio Libra (Petrobras, Shell, Total, CNPC, CNOOC e PPSA) assumiu o compromisso de fazer dois poços exploratórios firmes e um Teste de Longa Duração (TLD), além da aquisição de dados sísmicos.

O consórcio Libra trabalha hoje com duas sondas dedicadas exclusivamente para a áreas e está perfurando já o décimo poço do projeto. As unidades West Carina e West Tellus foram afretadas com a Seadrill e têm contrato vencendo em 2018 e 2019, respectivamente.