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Transição afeta demanda por petróleo, dizem analistas
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Disputa na Guiana afeta compra da Hess pela Chevron
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BNDES anuncia R$ 1 bilhão para minerais da transição
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Apple desiste de criar carro elétrico após 10 anos
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A demanda por petróleo já começou a sentir efeitos estruturais da transição para energias de baixo carbono, apontam analistas ouvidos pela agência epbr. Mas os preços devem continuar altos no curto prazo, puxados pelos cortes da Opep+ e as incertezas geopolíticas.
Veja os principais pontos:
- Consumo deve começar a desacelerar este ano, com crescimento esperado de 1,3 milhão de barris por dia, caindo para 700 mil a 1 milhão de bpd, em 2025;
- Impacto será causado pelo aumento do uso de veículos elétricos e híbridos, biodiesel, diesel renovável e combustíveis sustentáveis de aviação (SAF, na sigla em inglês);
- Índia vai substituir China como principal impulsionadora da demanda por petróleo;
- Preços devem ter picos no curto prazo, mas começarão a ceder em 2025, com relaxamento dos cortes da Opep+.
– “Ainda vemos muito risco geopolítico para o mercado de petróleo nesse momento. Isso pode levar a picos nos preços, mas a direção é de queda ao longo do tempo, porque o fornecimento está crescendo mais rápido do que a demanda e a Opep+ ainda tem muita capacidade ociosa”, disse o estrategista de commodities do Citi, Eric Lee.
– “A China vai continuar frustrando análises que colocam muita esperança num forte aumento de consumo, porque está fazendo uma mudança na matriz energética e, consequentemente, a demanda por produtos refinados vai cair”, disse o analista de energia da hEDGEpoint Global Markets, Victor Arduin.
Leia a reportagem completa na epbr
Petróleo sobe. Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta nesta terça-feira (27/2), após fontes afirmarem que a Opep+ considera estender os cortes voluntários na produção de petróleo até o segundo trimestre.
– O barril do Brent subiu 1,4%, para US$ 83,65. O do WTI aumentou 1,7%, para US$ 78,87.
Gasolina volta a subir. O preço do combustível aumentou 0,84% em fevereiro, após quatro quedas seguidas, segundo a prévia da inflação oficial do governo, o IPCA-15, divulgada pelo IBGE nesta terça-feira (27/2).
Chevron e ExxonMobil disputam Guiana. A Chevron afirmou, em comunicado a acionistas, que vai desistir de comprar a Hess caso não possa manter a participação no megabloco de petróleo Stabroek, na Guiana. Isso porque a Exxon, operadora da área, comunicou que, caso haja transferência de controle, vai barrar a venda do bloco e exercer seu direito de preferência, como previsto em contrato. Entenda a disputa
ES Gás amplia investimento. A distribuidora capixaba de gás canalizado, comprada pela Energisa, planeja investir R$ 100 milhões este ano – 95% a mais que no ano passado – de olho na próxima revisão tarifária, prevista para 2025. Veja os detalhes
Macron vem ao Brasil. A viagem oficial do presidente da França, Emmanuel Macron, ao Brasil em março prevê a assinatura de um acordo de cooperação na área de estocagem de gás natural e o primeiro projeto será uma parceria entre a Origem Energia e Engie, informa a coluna Painel S.A.
Petrobras tem maioria no STF. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal formou maioria para manter decisão que livra a Petrobras de uma condenação trabalhista estimada em R$ 37,8 bilhões.
CPI da Braskem tem plano. A Comissão Parlamentar de Inquérito no Senado aprovou, nesta terça-feira (27/2), seu plano de trabalho – causas, tamanho dos passivos e reparação aos afetados, e falhas dos órgãos de fiscalização – e requerimentos de informações a órgãos públicos e empresas sobre o colapso de uma mina de exploração de sal-gema em Maceió.
Entrevista exclusiva com o deputado Arnaldo Jardim, relator do Projeto de Lei Combustível do Futuro
Os assinantes do serviço político epbr poderão acompanhar a entrevista ao vivo e tirar dúvidas pelo chat sobre o andamento do projeto de lei, conhecer melhor as estratégias e visões do relator sobre o tema e entender o caminho que o principal projeto do setor de energia tem no Congresso Nacional.
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PL cria operador de estocagem de CO2. Apresentado esta semana, o relatório do projeto de lei do Combustível do Futuro (PL 4.516/2023) cria a figura do operador para estocagem de carbono (CO2), dando mais um passo na regulamentação da atividade de captura e armazenamento de carbono (CCS) no Brasil. Veja os detalhes
BNDES terá R$ 1 bilhão para minerais da transição. O Ministério de Minas e Energia e o BNDES anunciaram nesta terça (27/2) a criação de um fundo de R$ 1 bilhão para projetos de exploração mineral que atendam a cadeia produtiva da transição energética e de fertilizantes. Saiba como vai funcionar.
Diálogos da transição. Para a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva (Rede), o Brasil deve ajudar outros países na transição energética, a partir do potencial do hidrogênio verde, mas ele deve ser encarado como algo além de uma commodity. Entenda
Venda da Sigma Lithium está ameaçada. A queda de mais de 80% nos preços do lítio no último ano e o divórcio litigioso entre a CEO e fundadora Ana Cabral e o ex-marido e sócio Calvyn Gardner devem suspender por hora os planos de venda da empresa, informa o Valor.
Yellen elogia Brasil. Durante evento do G20 em São Paulo, a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, disse que o Brasil está bem posicionado para se beneficiar da transição para uma economia sustentável, pois já tem uma matriz energética majoritariamente renovável.
Apple cancela carro elétrico. Após 10 anos em desenvolvimento, a gigante da tecnologia desistiu do seu projeto de criar um veículo elétrico para se concentrar no desenvolvimento de inteligência artificial generativa.
Recarga mais rápida. Sete das 10 maiores montadoras do mundo estão lançando plataformas de veículos elétricos de 800 volts, que prometem reduzir o tempo de recarga pela metade.
Renovação das concessões. A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (27/2), requerimento de urgência do deputado João Carlos Bacelar (PL/BA) para votação do PL 4831/23, que regulamenta a renovação das concessões de distribuição de energia elétrica.
Por que AES deve deixar o Brasil. Dívida alta e pequena contribuição para o resultado da holding AES Corp são os principais motivos que devem levar o grupo norte-americano a vender seus ativos no país, estimados em R$ 7 bilhões, explica o Valor.
– Companhia, no entanto, prevê um ciclo de desalavancagem com a entrada em operação dos complexos eólicos Tucano e Cajuína.
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