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TotalEnergies vai investir US$ 706 mi em gás offshore na Argentina

Argentina produz cerca de 130 milhões de m³/dia de gás natural, em alta este ano

Raffinerie des Flandres Total (Foto: Zylberman Laurent/Total)
Raffinerie des Flandres Total (Foto: Zylberman Laurent/Total)

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A agência epbr entrevista principais executivos e executivas do setor de petróleo e gás em um estúdio diretamente da maior feira e conferência da América Latina. Ampliando o alcance das discussões e levando para quem está fora do evento as pautas que fundamentam decisões no setor de petróleo e gás no Brasil.

Você vai ver aqui: TotalEnergies investe em gás offshore na Argentina; cotação do brent abaixo dos US$ 90; furacão Fiona chega em terra, em Porto Rico. E muito mais. Confira:

TotalEnergies anunciou nesta segunda (19/9) a decisão final para o investimento de US$ 706 milhões no projeto de produção de gás natural offshore Fenix, a 60 km da costa da Terra do Fogo, no Sul da Argentina.

– Estima que o campo entre em operação em 2025, com capacidade para produzir 10 milhões de m³/dia. O gás será escoado por um gasoduto de 35km, até uma plataforma (Véga Pleyade), operadora pela empresa desde 2016.

– Além da TotalEnergies, com 37,5% de participação, estão no consórcio a Wintershall Dea (37.5%) e a Pan American Sur (25%) – Wintershall que deixou o Brasil este ano, afirmando que o portfólio no país não estava alinhado a sua estratégia de longo prazo.

Argentina produz cerca de 130 milhões de m³/dia e gás natural, em alta este ano. O crescimento da produção no país é sustentado pelo desenvolvimento de reservas não-convencionais de tight e shale.

– É, contudo, um país deficitário de gás natural. Este ano, negociações com a Bolívia para suprir a demanda do inverno, inclusive, afetaram o Brasil.

A TotalEnergies é uma das principais operadoras na Argentina, atuando tanto com campos convencionais como não-convencionais. 

– No Brasil, é sócia da TSB, transportadora de gás que possui o projeto de conexão com a Argentina. Também produz no pré-sal da Bacia de Santos.

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Brent a menos de US$ 90Pela manhã, os futuros do Brent caiam 2,51%, para US$ 89,06, enquanto o mercado aguarda uma decisão do Fed (EUA) sobre juros. Com a inflação, o temor é de nova alta para desacelerar os preços, com impactos na atividade e demanda por commodities.

– O petróleo em aparente controle leva analistas a questionarem se o poder de Vladimir Putin, de usar preços como arma de guerra, está enfraquecido (Investing.com).

– A Alemanha vai encampar três refinarias com participação da Rosneft, que passarão a ser controladas pela agência reguladora nacional. “Esta é uma decisão de política energética de longo alcance para proteger nosso país”, disse o chanceler Olaf Scholz (Estadão).

– Além do gás natural, Europa busca saídas para ampliar sanções ao petróleo e combustíveis russos e reduzir a dependência do país, após a invasão da Ucrânia.

O furacão Fiona chegou em terra, em Porto Rico, causando alagamentos e apagões na ilha. A previsão é de que vá se afastar em direção ao Atlântico Norte. Além da segurança, a época gera preocupações com abastecimento com o fechamento de portos e refinarias no Golfo do México.

Diesel. No fechamento de sexta (16/9), Abicom (importadores) calculava que preços domésticos do diesel seguiam acima da referência internacional, mas nem tanto. A arbitragem para os importadores estava favorável em 47 centavos por litro, variando de 13 a 60 centavos.

– Preços do diesel da Petrobras são os mesmos desde 12 de agosto, há 40 dias. Manter as janelas de importação abertas é, segundo a própria companhia, uma forma de garantir o abastecimento nacional.

Royalties. A ANP pretende contestar, no STF, pagamentos indevidos de royalties a municípios que, na avaliação do órgão regulador, não têm direito às receitas. A agência calcula que 41% dos beneficiários contam, de fato, com instalações que justificam o recebimento dos recursos.

Eletrificação no transporte coletivo. A Enel X iniciou estudos para eletrificar as frotas de ônibus de Curitiba (PR) e Angra dos Reis (RJ), aposta na solução para descarbonizar o transporte de passageiros, futuramente, em grandes centros urbanos.

E pessoal. A Honda pretende lançar mundialmente dez modelos de motocicletas elétricas até 2025. O Brasil está nos planos, mas por aqui aposta nos motores flex (E100), 100% a etanol.

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