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Petróleo financia saúde, educação e a transição energética, diz ministro

Em Davos, ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que não há contradição entre explorar petróleo e defender transição energética

A produção de petróleo no Brasil financia saúde, educação e a transição energética, diz ministro do MME. Na imagem: Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, durante painel no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, em 16/1/2024 (Foto: Flickr MME)
Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, durante painel no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça (Foto: Flickr MME)

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  • Petróleo financia saúde, educação e a transição energética, diz ministro

  • Shell suspende temporariamente a navegação no Mar Vermelho 

  • Petrobras recorre ao STF para cobrar ressarcimento da Engevix

  • Governador de São Paulo questiona renovação da concessão da Enel

 

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A produção de petróleo no Brasil financia a saúde, educação e a própria transição energética, disse o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), em entrevista à GloboNews, em Davos, na Suíça, onde participa do Fórum Econômico Mundial.

– “Nós temos a melhor matriz do planeta de energia elétrica, temos uma das melhores matrizes do mundo de energia geral, mas nós ainda somos, ainda temos o petróleo como uma grande riqueza nacional, inclusive financiador de saúde, de educação e da própria transição energética“, disse o ministro.

– Nesta terça, a Pré-Sal Petróleo (PPSA) divulgou que arrecadou R$ 6,02 bilhões em 2023 com a venda de petróleo e gás natural. O valor recorde é 28% maior que os R$ 4,71 bilhões registrados em 2022.

– Silveira afirmou que não há contradição entre explorar petróleo e defender a transição energética, pois “a força do Brasil é exatamente a sua pluralidade energética”.

  • O ministro alertou que a curva de produção de petróleo do Brasil começa a cair em 2018 e que o país pode se tornar importador caso não invista em exploração.
  • “Nós não podemos permitir a possibilidade de passarmos a sermos importadores de óleo cru”, disse.

– Silveira também participou de um painel junto com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), e da Saúde, Nísia Trindade, em que afirmou que o Brasil tem “autoridade” para cobrar dos países industrializados o compromisso de investirem na transição energética.

Shell fora do Mar Vermelho. A petroleira britânica suspendeu temporariamente o transporte de petróleo pelo Mar Vermelho após ataques dos EUA e do Reino Unido contra os rebeldes houthis do Iêmen terem desencadeado temores de uma escalada maior, segundo The Wall Street Journal.

– A major se junta a outras petroleiras, como a BP e a Adnoc, e a grandes transportadoras, como a Maersk.

  • “Teremos que ver se isso se torna um problema mais duradouro”, disse o CEO Wael Sawan, em entrevista ao jornal americano, em Davos, onde acontece o Fórum Econômico Mundial.

Preço fica estável. Os conflitos na região ainda não tiveram um impacto tão significativo no preço do petróleo, mas isso pode mudar, segundo a S&P Global.

– Os futuros do WTI fecharam em queda de 0,4% nesta terça-feira, a US$ 72,40 por barril. Os do Brent subiram 0,2%, a US$ 78,29 o barril.

  • Os analistas da S&P alertam que “os baixos estoques e uma pesada temporada de manutenção de refinarias nos EUA poderiam pressionar os suprimentos“.

Petrobras aciona STF contra Engevix. estatal recorreu ao Supremo Tribunal Federal contra a extinção de um processo que pedia o ressarcimento de danos causados pela construtora Engevix no âmbito da Operação Lava Jato.

– O caso teve início em 2016. Na época, a União calculou um prejuízo de R$ 661 milhões com contratos superfaturados.

Agenda da Arsesp. A agência reguladora do estado de São Paulo quer decidir este ano o que fazer com os efeitos da retirada do ICMS da base de cálculo de PIS/Cofins e os créditos tributários de quase dois bilhões de reais, que propõe devolver integralmente aos consumidores paulistas de gás natural.

– Estes assuntos e outros estão na agenda regulatória 2024-2025, em consulta pública até 1º de fevereiro.

Petroleiros a hidrogênio. Maior empresa independente de petroleiros do mundo, a Euronav planeja adicionar 120 embarcações de zero emissão à sua frota após o investimento de US$ 1,15 bilhão na aquisição da empresa de transporte marítimo sustentável CMB.Tech.

– Estão previstos 60 navios pequenos movidos a hidrogênio comprimido e 60 embarcações maiores movidas a amônia, todas impulsionadas por motores a combustão.

Vibra instala eletropostos. A Vibra encerrou dezembro de 2023 com oito novos eletropostos para veículos elétricos, a maioria em cidades do Rio de Janeiro.

– Além de Salvador (BA), Vitória (ES), Nova Lima (MG), a distribuidora de combustíveis instalou cinco pontos de carregamento de alta potência em Búzios, Campos dos Goytacazes, Petrópolis, Tanguá e Rio de Janeiro (RJ).

  • Segundo a companhia, o corredor elétrico em implementação já abrange quase 2.000 km de extensão, com 15 eletropostos de alta potência nas rodovias.

Hydro compra carros elétricos. A Hydro Alunorte adquiriu dez carros elétricos para operar em sua refinaria de alumina na cidade de Barcarena, no estado do Pará. A ambição da empresa é se tornar uma das refinarias de menor nível de emissões do mundo até 2025

Tarcísio questiona renovação da Enel. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (PL), afirmou que é necessário tomar mais providências contra a Enel e questionou a possibilidade de renovação do contrato de concessão da distribuidora de energia, que termina em 2028.

Votorantim compra solar. A Votorantim Cimentos vai comprar 100 MW médios de energia elétrica da Atlas Renewable Energy por 15 anos para abastecer unidades da empresa nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil.

– A energia será fornecida pelo parque Luiz Carlos, em Paracatu (MG), que terá 787 MWp de capacidade instalada.

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