Petrobras segue com exportações de óleo em alta; bunker atinge novo recorde

Operários observam e tiram foto durante lançamento do navio Zumbi dos Palmares, no Porto de Suape, em Pernambuco (Foto: Transpetro/Divulgação)
Lançamento do navio Zumbi dos Palmares, no Porto de Suape, em Pernambuco (Foto: Transpetro/Divulgação)

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Felipe Maciel, Guilherme Serodio e Larissa Fafá
Editada por Gustavo Gaudarde
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Apesar da desaceleração nos mercados da China, Petrobras afirmou nesta quarta (4), que as exportações de óleo da companhia seguem em patamares elevados, superiores a 690 mil barris/dia, em fevereiro – no quarto trimestre de 2019, a companhia exportou 647 mil barris/dia.

“É importante destacar que ainda não é possível estimar com segurança todos os impactos que a companhia poderá sofrer em relação às suas operações e resultados, tendo em vista os desdobramentos relativos ao surto de COVID-19 na economia global”, afirmou a Petrobras, em nota.

— A companhia acrescentou que para compensar a redução da demanda nos mercados asiáticos, aumentou a venda de óleo para outros mercados, citando Caribe, Estados Unidos e Europa.

A Petrobras também comemorou o recorde de exportação de óleo combustível, que atingiu 238 mil barris/dia em fevereiro, na esteira das exigências (IMO 2020) por redução no teor de enxofre do combustível marítimo, de 3,5% para 0,5% – o que também elevou os preços.

— Em 2019, a Petrobras antecipou o processamento de óleo combustível com enxofre reduzido, beneficiada pela menor presença do contaminate no petróleo produzido no Brasil, em especial em campos no pré-sal.

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Paulo Guedes recebeu ontem (3) movimentos de direita para pedir apoio à pauta de reformas – e apresentou uma lista extensa com 12 temas que precisam ser tratados pelo Congresso Nacional. Participaram da reunião grupos como MBL e Vem Para Rua, que ganharam notoriedade com a articulação de manifestações desde o impeachment de Dilma Rousseff.

— Na pauta de Guedes, estão os projetos de mudança na Lei do Gás, privatização da Eletrobras e mudanças nas regras de cabotagem (BR do Mar, ainda não enviado), tratados na Câmara dos Deputados; e a mudança no regime de partilha de produção e reformas do setor elétrico, discutidas no Senado.

— Além, é claro, da reforma tributária e administrativa – também não enviada pelo governo ao Congresso Nacional –, entre outros temas econômicos. Informações da Folha.

— No que depender do ministro da Economia, as manifestações marcadas para o dia 15 de março deverão focar na defesa das reformas. Movimentos bolsonaristas se dividem entre a “defesa do presidente”, pedidos de fechamento do Congresso e do STF – o que passou a ser negado por lideranças governistas depois que a jornalista Vera Magalhães revelou que o próprio Bolsonaro estava fomentando as manifestações.

— Sobre o encontro com os movimentos, a jornalista publicou na terça (15) a afirmação de Guedes (“temos só 15 semanas para mudar o Brasil”), em relação a necessidade de dar continuidade a pauta de reformas no primeiro semestre – antes das eleições municipais. BR Político.

Bolsonaro, por sua vez, quer uma nova zona franca no país. “Seria algo como uma Zona Franca de Marajó. Tenho certeza que alguma coisa sairá”, afirmou o presidente, em visita à ilha, no Pará, para lançamento do programa Abrace o Marajó, coordenado pela ministra Damares Alves, uma das mais populares do governo. Estadão

O novo marco regulatório do setor elétrico foi aprovado por unanimidade na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) do Senado. Substitutivo de Marcos Rogério (DEM/RO) ainda pode receber emendas, mas o Senador acredita que é possível concluir a votação e enviar o texto para a Câmara dos Deputados na próxima semana. epbr

A MP 897, do crédito rural e que inclui a tributação do RenovaBio, pode ter sua votação iniciada nesta quarta (4), no Senado Federal. Texto já foi aprovada na Câmara dos Deputados.

Transportadores de combustíveis em Minas Gerais ameaçam entrar em greve a a partir de quinta (5), para pressionar o governo estadual a reduzir alíquota de ICMS sobre o diesel, que pesa no custo dos caminhoneiros. O Tempo

O deputado Alexandre Frota (PSDB/SP) apresentou projeto de lei para garantir desconto ao consumidor de gás liquefeito de petróleo (GLP), que devolver o botijão com carga remanescente. A proposta define que seja dado um desconto ao consumidor equivalente à massa do recipiente que exceder a tara do botijão. epbr

— É também de Frota o projeto que cria um mecanismo para amortecer o impacto dos preços internacionais dos combustíveis no mercado interno, alterando as alíquotas dos tributos federais – PIS/Cofins e Cide.

Abrimos a base de dados do Monitor da Perfuração, projeto da epbr que compila as informações de poços perfurados no Brasil, disponibilizadas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Os dados passam a ser publicados, em formato .csv, todas as semanas.

O repique nos mercados após corte de juros promovido pelo banco central dos EUA, o FED, fez o mercado de petróleo fechar em direções opostas. Em Nova York, futuros do WTI avançaram 0,91%, fechando a US$ 51,86; em Londres, o Brent recuou 0,07%, cotado a US$ 51,86. Valor

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