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Petrobras estuda três rotas para importar gás da Argentina
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New Fortress confirma transferência de térmica para o Pará
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Governo envia projeto de lei do Mover para o Congresso
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Preços dos sistemas fotovoltaicos caem 30% no Brasil
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A Petrobras avalia três possíveis rotas para importar gás natural de um dos maiores campos do mundo, Vaca Muerta, na Argentina, disse Maurício Tolmasquim, diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, em entrevista exclusiva ao estúdio epbr durante a CERAWeek, da S&P Global, no Texas (EUA).
➡️ Assista agora a entrevista com Maurício Tolmasquim
A primeira opção avaliada pela estatal é trazer o gás por meio do gasoduto Bolívia-Brasil, revertendo o fluxo atual do gasoduto Norte, na Argentina. Com a produção boliviana em queda, a tendência é que fique vazio ao fim desta década.
Para isso, será necessário chegar a um consenso entre os três vizinhos.
- “A vida não é tão fácil assim, porque não tem acordos entre os argentinos, os bolivianos. O argentino gostaria de passar o gás pelo gasoduto da Bolívia, os bolivianos querem comprar o gás da Argentina e vender ao Brasil. Mas eu acho que nada que a gente não possa sentar os três países e tentar pensar uma solução”, explicou Tolmasquim.
Caso não haja um acordo, uma opção é enviar o gás para a região Sul por meio de uma extensão do gasoduto Presidente Néstor Kirchner, que tem hoje um trecho concluído, de Vaca Muerta até Buenos Aires.
- Para chegar ao Brasil, teria que ser construírda a segunda etapa, de 467 km, até a província de Santa Fé – que ainda não foi licitada – e mais um terceiro trecho ligando os dois países.
A outra alternativa é liquefazer o gás natural na Argentina e enviar o gás natural liquefeito (GNL) por navio até terminais na costa brasileira.
- “Acho que a gente tem que seguir uma escala de tentativas – da mais barata para a mais cara, da mais fácil para a mais difícil – até a gente conseguir convergir”, disse Tolmasquim.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu na última terça-feira (19/3), em entrevista exclusiva ao estúdio epbr, a importação de gás da Argentina como maneira de garantir a segurança energética brasileira.
- “Porque nós precisamos nos tornar autossuficientes. A guerra da Rússia com a Ucrânia acendeu, e não foi a luz amarela, foi a luz vermelha para o mundo. Quando a Rússia cortou o gás da Europa é que começou a se fazer o grande debate da sustentabilidade e da soberania dos países na questão energética”, disse.
Petróleo cai. Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta quarta-feira (20/3) após o Federal Reserve manter as taxas de juros dos EUA.
– O barril de petróleo WTI para maio recuou 1,76%, para US$ 81,27. Já o Brent para o mesmo mês caiu 1,63%, a US$ 85,95 o barril.
New Fortress Energy conclui compra de térmica. A NFE anunciou a conclusão da aquisição do contrato de reserva de capacidade da UTE Portocem (1.571 MW), da Ceiba Energy, e confirmou sua transferência para o estado do Pará. Veja os planos da NFE
Compagas avalia ofertas de biometano. A companhia recebeu 14 propostas de fornecimento de biometano, na segunda chamada pública aberta pela distribuidora de gás canalizado do Paraná para aquisição do gás renovável. Conheça os detalhes
Paten segue para o Senado. Após votação dos destaques nesta quarta-feira (20/3) na Câmara, o Programa de Aceleração da Transição Energética seguiu para o Senado, mantendo na lista de projetos incentivados as termelétricas a gás natural e as pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) de até 50 MW.
3R Petroleum elege conselho de olho na fusão. A petroleira independente terá pelos próximos dois anos o conselho de administração formado por Paula Kovarsky Rotta, Guilherme Affonso Ferreira, Harley Lorentz Scardoelli, Paulo Thiago Arantes de Mendonça e Fabio Vassel – os dois últimos também são conselheiros da Maha Energy, que propôs a fusão com a PetroRecôncavo.
- Para aprofundar: Um olhar do gás sobre a possível fusão 3R-PetroReconcavo
Profert expõe falha de articulação do governo. Contrariando um movimento do governo federal, o programa de desoneração da produção de fertilizantes foi aprovado em decisão terminativa no Senado e remetido à Câmara dos Deputados. Entenda
Diálogos da Transição. Relatório do think tank financeiro Carbon Tracker que avalia o alinhamento das majors de petróleo e gás às metas de descarbonização do Acordo de Paris aponta que, embora algumas empresas estejam declarando apoio à transição energética e investindo em novas tecnologias, suas estratégias ainda estão longe de contribuir com a meta de 1,5°C. Veja os detalhes
Governo envia PL do Mover. O presidente Lula (PT) enviou ao Congresso Nacional, nesta quarta (20/3), um projeto de lei em regime de urgência instituindo o Programa de Mobilidade Verde e Inovação (Mover). O texto é idêntico à medida provisória (MP) publicada em 30 de dezembro do ano passado, cujo prazo de validade acaba em abril. Entenda
Secretaria vai organizar COP30 no Brasil. O governo formalizou a criação de uma secretaria extraordinária para coordenar os preparativos para que o Brasil receba a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas em 2025, a COP30. Veja a composição do órgão.
Transporte fica com parte do Fundo Clima. O BNDES deve destinar entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões do Fundo Clima à melhoria da frota e da mobilidade urbana. O fundo tem R$ 10 bilhões pode receber novos aportes, informa O Globo.
Subsídio do setor elétrico é grande preocupação. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, levou ao presidente Lula (PT) uma “grande preocupação” com a quantidade de subsídios no setor elétrico brasileiro, afirmou em entrevista exclusiva ao estúdio epbr nesta terça (19/3) durante a CERAWeek 2024, da S&P Global, no Texas. Veja a íntegra
Preços dos sistemas fotovoltaicos caíram 30%. Geradores solares residenciais e comerciais de pequeno ficaram cerca de 30% mais baratos em janeiro em comparação ao mesmo período de 2023, mostra levantamento da consultoria Greener.
TCU vê irregularidade na energia por assinatura. A área técnica do Tribunal de Contas da União encontrou indícios de irregularidades no modelo de venda de energia solar por assinatura e afirmou que a prática desvirtua a finalidade de geração de energia solar para consumo próprio e contorna a vedação de comercialização de créditos de energia determinada pela Aneel, mostra a Folha.
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