Empresas inscritas na 6ª rodada de partilha do pre-sal e mais cessão onerosa

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Quem faz
Felipe Maciel, Guilherme Serodio e Larissa Fafá
Editada por Gustavo Gaudarde
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Treze empresas estão habilitadas para a 6ª rodada de partilha do pré-sal, marcada para 7 de novembro. Na lista de operadoras: BP, Chevron, CNODC, CNOOC, ExxonMobil, Petrobras, Petronas, Repsol Sinopec e Shell.

— Como não operadoras: Ecopetrol, Murphy, QPI e Whintershall DEA. Praticamente o mesmo grupo que está apto a participar do leilão dos excedentes da cessão onerosa, marcado para o dia anterior, em 6 de novembro.

Em epbr: as 17 empresas inscritas na 16ª rodada (10/10); as 14 do leilão dos excedentes (06/11) e as 13 da 6ª rodada de partilha (07/11).

Mas o rateio da cessão na Câmara Federal segue enrolado. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) poderia ter lido e aprovado o relatório da PEC 152, mas os deputados se rebelaram contra a pressão que vêm sofrendo para seguir o que foi decidido no Senado.

— Líder do partido do governo, o Delegado Waldir (PSL/GO) deu o tom da sessão: “não sou capacho de nenhum governador”. Os deputados querem mais dinheiros para as prefeituras. epbr

— O plano B do governo, que encontra apoio no presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM/AP), é editar uma medida provisória para selar o rateio. Rodrigo Maia reagiu dizendo que é inconstitucional. epbr

— Virou troca de ameaças: um lado diz que passa por cima do outro com a MP, que responde colocando na mesa o risco de judicialização no STF.

E a pressão no governo e no ministro Paulo Guedes aumenta, porque o rateio entrou de vez na pauta dos parlamentares, que têm nas mãos a Reforma da Previdência. Senado aprovou um texto com alterações em 1º turno, mas Alcolumbre já fala em adiar o fim da votação em uma semana.

— Para o leilão, governo garante que está tudo certo e que a discussão do rateio não vai impedir a aprovação do PLN pelo Congresso Nacional, para autorizar a União a fazer o pagamento da cessão com a Petrobras.

Mercado de gás | A Hydro Alunorte (Alumina do Norte Brasil) recebeu do MME ontem (2) a autorização para importar gás natural liquefeito (GNL) para suas operações no Pará. De propriedade da norueguesa Norsk Hydro, a companhia opera uma refinaria de alumina na região.

— São os projetos de gás natural avançando no Pará. O estado têm duas termoelétricas habilitadas para o leilão A-6, marcado para 18 de outubro, que vão gerar energia a partir da regaseificação de GNL em terminais flutuantes (FRSU). epbr

— Por sinal, o A-6 habilitou 26 térmicas a gás natural, somando 21.580 MW de potência instalada. Um quarto dessa capacidade está projetada para o Rio de Janeiro, com cinco projetos aptos para concorrer no leilão de energia.

Vazamento no Nordeste | A Comissão de Minas e Energia (CME) da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 2, a realização de uma audiência pública para debater o recente derramamento de petróleo que atingiu oito dos nove estados do Nordeste.

— O requerimento, protocolado pelo deputado Pedro Lupion (DEM/PR), vai convidar representantes do Ministério de Meio Ambiente, do Ibama, ANP, Marinha, Petrobras e do Greenpeace para atualizar os parlamentares sobre a dimensão do impacto ambiental do vazamento e sua possível origem.

— Há uma suspeita que o petróleo que atinge a costa dos estados do Nordeste seja de origem venezuelana, a partir de análises feita pela Petrobras e entregues ao Ibama. Informações da Época.

Venda direta | A Comissão de Minas e Energia (CME) da Câmara aprovou nesta quarta (2) o PL 9625/2018, que libera a venda direta de etanol hidratado para usinas com capacidade de produção de até 10 mil litros de etanol por dia.

— O PL também zera as alíquotas de PIS/PASEP, COFINS e CIDE que incidem sobre receitas de comercialização de etanol produzido por microdestilarias e por cooperativas de pequenos produtores rurais. epbr

— E há um movimento na CME para derrubar a proposta de decreto legislativo que libera a venda direta para todo o setor, mas sem mexer na tributação da cadeia de etanol.

Brent | Mercado abriu em baixa com preço do barril atingindo a mínima de US$ 57,18 até o momento. Na quarta (2) fechou em queda de 2,04%, a US$ 57,69, no quarto dia seguido de perdas.

A Arábia Saudita confirmou oficialmente nesta quinta que a produção de petróleo do país está estabilizada em 9,9 milhões de barris/dia e a capacidade total foi plenamente restaurada para 11,3 milhões de barris/dia. Valor

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