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Combustível do Futuro passa com piso de 13% para biodiesel
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Novo presidente da CME defende exploração na Foz do Amazonas
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Fundo Clima terá R$ 10,4 bilhões para investimentos verdes
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Cemig investe R$ 850 milhões em autoprodução de energia
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A Câmara dos Deputados aprovou na noite de quarta-feira (13/3) o projeto de lei do Combustível do Futuro por 429 votos a favor, 19 contra e três abstenções. O PL segue para o Senado.
A proposta aumenta a mistura de etanol à gasolina, de biodiesel ao diesel, e cria os programas nacionais de diesel verde, de combustível sustentável de aviação (ProBioQAV) e de biometano, além do marco legal da captura de carbono.
O texto aprovado é um substitutivo do deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), que negociou com o governo um piso para mistura de biodiesel no diesel fóssil e de biometano com o gás natural, como antecipado pelo político epbr, serviço de assinatura exclusivo para empresas (teste grátis por 7 dias).
- A decisão de ampliar a participação dos combustíveis fica a cargo do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).
Biodiesel: O patamar mínimo de biodiesel passa a ser de 13% – hoje é de 6% – e o máximo – hoje de 14% – aumenta um ponto percentual por ano a partir de 2025, até chegar a 20% em março de 2030.
Biometano: O projeto aprovado também cria um programa de descarbonização do mercado de gás natural, que obriga os supridores a reduzir as emissões por meio do aumento da participação do biometano, com um teto de 10%.
Etanol: O projeto também amplia a mistura mínima de etanol na gasolina de 22% para 27%, podendo chegar a 35% – atualmente varia de 18% a 27,5%.
Diesel verde e coprocessado: O texto prevê uma mistura mínima obrigatória de diesel verde, a partir de biomassa, ao diesel fóssil, determinada pelo CNPE, com teto de 3% até 2037 e deixa de fora o coprocessado da Petrobras.
ProBioQAV/SAF: A proposta estabelece que, a partir de 2027, as companhias aéreas deverão reduzir as emissões de GEE em suas operações domésticas por meio do uso de SAF, começando com 1% e chegando a 10% em 2037.
Novo presidente da CME quer petróleo da Foz. O deputado Júnior Ferrari (PSD-PA) foi eleito presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (13/3). Vai dividir a Mesa com Hugo Leal (PSD-RJ) (1º vice-presidente), Samuel Viana (Republicanos-MG) (2º vice-presidente) e Carlos Veras (PT-PE) (3º vice-presidente).
– Ferrari é advogado e está em seu segundo mandato consecutivo na Câmara. Integra a Frente Parlamentar em apoio ao Petróleo, Gás e Energia, criada em 2023, e é defensor da exploração de óleo e gás na Foz do Amazonas.
- “Eu sou a favor da exploração da Foz, do petróleo, porque é a nossa realidade, é a nossa riqueza.”, disse a jornalista após assumir o cargo.
Petróleo sobe. Os preços dos contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira (13/3) após ataques a refinarias russas e baixa inesperada nos estoques dos EUA.
– O barril de petróleo WTI para abril fechou em alta de 2,78%, a US$ 79,72, enquanto o Brent para maio subiu 2,57%, a US$ 84,03 o barril.
Ucrânia ataca refinarias russas. Drones ucranianos atingiram pelo menos três refinarias em território russo nos últimos dois dias, incluindo uma planta da Lukoil, em Níjni-Novgorod, cerca de 400 km a leste de Moscou, que atende a 5% da demanda do país.
Até a última gota. Transição dos combustíveis fósseis precisa ser “sábia e lenta” e a Petrobras “irá até a última gota de petróleo”, disse o presidente da estatal, Jean Paul Prates, em entrevista ao New York Times.
Petrobras deixa lista de maiores pagadoras. A estatal não apareceu entre as 20 empresas que mais remuneraram acionistas em 2023, um ano após assumir o segundo lugar da lista divulgada anualmente pela consultoria Janus Hendersen, informa a Folha.
Prates defende atuação do governo. Em sua conta em rede social, o presidente da Petrobras defendeu a atuação do governo federal no conselho de administração da empresa, ao segurar o pagamento de dividendos extraordinários, e afirmou que é legítimo que os conselheiros sigam a orientação de Lula, já que o Estado é o controlador da estatal.
Diálogos da Transição. As indústrias intensivas no consumo de energia instaladas no Brasil precisam da aprovação, o quanto antes, do mercado regulado de carbono para serem competitivas, inclusive em relação a produtos chineses, defendeu a diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa. Veja os detalhes.
Urca Energia quer expandir em biometano. O grupo – que controla a Gas Verde – planeja atender seus clientes em outros estados além do Rio de Janeiro e São Paulo, onde atua hoje. Entenda o plano.
Pauta verde cresce no Congresso. Parlamentares apresentaram 200 propostas que tratam de transição energética em 2023, um aumento de 51% em relação ao ano anterior, mostra levantamento da Folha com base em dados da Frente Parlamentar de Energia, da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
Fundo Clima terá R$ 10,4 bilhões. Principal instrumento de financiamento da economia verde, o novo fundo Clima, gerido pelo BNDES, teve o orçamento aprovado nesta quarta-feira pelo seu comitê gestor.
EuroChem inaugura fábrica de fertilizantes em MG. O Complexo Mineroindustrial da EuroChem, em Serra do Salitre, Minas Gerais vai fornecer 1 milhão de toneladas de fertilizantes fosfatados por ano para a agricultura brasileira, o equivalente a 15% da produção nacional.
Brasil no pódio renovável. País foi o terceiro que mais atraiu investimentos em energias renováveis em 2023, com mais de US$ 25 bilhões, segundo a BloombergNEF, atrás apenas de China e Estados Unidos.
Montadoras japonesas reduzem presença na China. Nissan e Honda planejam diminuir a capacidade de produção de veículos nas fábricas chinesas, pressionadas pela concorrência com veículos elétricos das montadoras locais.
Cemig investe em autoprodução. A companhia mineira está investindo R$ 850 milhões em projetos de autoprodução de energia, que começa a entregar em maio, e negocia contratos de 300 MW com clientes disse o vice-presidente de comercialização à Reuters.
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