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Ministério vai propor redução de subsídios pagos com tarifa de energia

Alexandre Silveira reforça, na Câmara, que ministério vai propor reforma dos subsídios do setor elétrico

Alexandre Silveira reforça que Minas e Energia vai propor redução de subsídios pagos com tarifa de energia. Na imagem: Ministro do MME, Alexandre Silveira, na CME (Comissão de Minas e Energia) na Câmara, em maio de 2023 (Foto: Will Shutter/Câmara dos Deputados)
Ministro Alexandre Silveira apresenta propostas e programas prioritários do MME na CME na Câmara (Foto: Will Shutter/Câmara dos Deputados)

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Você vai ver aqui: Alexandre Silveira reforça, na Câmara, que ministério vai propor reforma dos subsídios do setor elétrico. E que governo negocia antecipação dos aportes na CDE pela Eletrobras.

E diretor do ONS nega que geração eólica e solar tenha levado ao apagão de 15 de agosto. Sistema opera com menos fontes renováveis para reduzir esforço em linhas.

Leilão de óleo e gás na Noruega atrai 25 empresas. Mas de eólicas offshore nos EUA tem apenas uma oferta.

Copergás e Gás Natural São Paulo Sul, da Naturgy, assinam contratos com Petrobras. Statkraft compra parques eólicos da EDP no RN. Trina Solar vai instalar fábrica na Bahia.

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta terça (29/08) que o governo pretende reduzir os subsídios custeados pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

Uma das ideias é transferir para o Orçamento da União os custos do fundo setorial que não estão diretamente relacionados ao setor energético. A medida pode entrar no novo projeto de reforma do setor, a ser apresentado pelo MME ao Congresso.

– Em paralelo, o MME quer negociar com a Eletrobras para que a empresa antecipe os compromissos de aporte na CDE, assumidos pela companhia como parte de sua privatização. Na ocasião, ficou acertado que a Eletrobras pagaria R$ 32 bilhões até 2047.

Ela já pagou duas parcelas desse compromisso e ainda deve pouco mais de R$ 25 bilhões. A intenção de Silveira é antecipar esse cronograma para 2026 e permitir um desconto nas contas de luz nos próximos três anos, durante o governo Lula.

Diretor do ONS nega que geração eólica e solar tenha levado ao apagão. Luiz Carlos Ciocchi afirmou nesta quarta (29/8) que não é possível atribuir a culpa do apagão nacional a nenhuma fonte ou agente, por ora.

– De acordo com ele, a interrupção nas usinas foi, assim, uma ação preventiva para garantir a segurança do sistema elétrico – devido a operação de hidrelétricas e termelétricas – e não um problema nas fontes renováveis em si.

Aneel propõe régua mais alta para leilão de transmissão. A diretoria da agência abriu consulta pública para discutir o aprimoramento do edital da 1ª licitação de 2024. Entre as inovações propostas, a Aneel passaria a exigir das empresas experiência em obras de porte similar, em empreendimentos que tenham atingido uma execução de ao menos 30%.

– Objetivo é evitar um novo caso como o do Consórcio Gênesis, que venceu dois lotes no último leilão, mas não conseguiu ser habilitado.

Foz do Amazonas: discussão é como fazer. O ministro defendeu na Câmara dos Deputados que o Ibama deve definir as condicionantes ambientais necessárias para exploração da bacia na Margem Equatorial.

– Na rodada mais recente, a AGU deu um parecer sobre a questão levantada pelo órgão ambiental e pelo Ministério de Meio Ambiente, sobre a ausência de estudos ambientais que são de responsabilidade do governo: AGU vai contra Ibama e propõe mediação com Petrobras.

Leilão de óleo e gás na Noruega atrai 25 empresas. Esse foi o número de petroleiras inscritas na rodada deste ano, que vai ofertar 92 blocos exploratórios, com ênfase no Mar de Barents. Os contratos das licenças devem ser assinados em 2024.

Petróleo volta a se aproximar dos US$ 85. O Brent, para novembro, fechou a terça (29/8) com alta de 1,24%, a US$ 84,91 o barril. A commodity ganhou força em meio à desvalorização do dólar, após indicadores macroeconômicos dos EUA sugerirem desaceleração da atividade no país. Além disso, o recém-classificado furacão Idalia caminha para a costa da Flórida, ameaçando paralisar as atividades petrolíferas na região.

Shell mantém operações no Golfo do México. Petroleira sinaliza que não vai fechar nenhuma de suas instalações offshore devido ao furacão Idalia.

Copergás amplia volumes contratados da Petrobras. Distribuidora pernambucana volta a ter estatal como principal fornecedora de gás, ao renegociar os termos do acordo recém-fechado com a Petrobras, para ampliação dos volumes contratados. O novo aditivo prevê um aumento de 850 mil m3/dia nos compromissos de retirada entre 2024 e 2034, para 1,55 milhão de m3/dia.

Naturgy recorre a contratos de longo prazo em São Paulo. Distribuidora paulista é a 4ª concessionária a fechar contrato com a estatal, dentro das novas condições de precificação da petroleira. O acordo prevê 900 mil m3/dia entre 2024 e 2028, com redução gradual nos volumes até chegar a 450 mil m3/dia em 2034. No estado, opera por meio da Gás Natural São Paulo Sul.

Leilão de eólicas offshore nos EUA tem uma única oferta. A RWE se sagrou vencedora do 1º leilão do governo Biden para eólicas offshore no Golfo do México. A licitação terminou com uma única oferta, de US$ 5,6 milhões, da empresa alemã, por área na Louisiana.

Statkraft compra parques eólicos da EDP no RN. Os empreendimentos, chamados Jerusalém e Boqueirão, têm capacidade instalada de 260 MW.

Trina Solar vai instalar fábrica de rastreadores solares na Bahia. O Brasil é o segundo país a receber uma fábrica da Trina fora da China. A companhia também conta com uma unidade fabril na Espanha. A nova fábrica na Bahia deve entrar em operação no último trimestre deste ano. Inicialmente, ela terá capacidade para produzir 2,5 GW em rastreadores, mas fábrica poderá ser ampliada a partir do aumento da demanda.

Eletrificação fracassa e mineradoras apostam no etanol e diesel verde. A maior mineradora do Brasil, a Vale, e a terceira maior em operação no país, a Anglo American, voltam suas apostas para a bioenergia: o etanol e o HVO (diesel verde) podem se mostrar opções mais rápidas para descarbonização de grandes caminhões.