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Você vai ver aqui: EPE vai contratar mapeamento de áreas para estocagem de gás; imposto sobre exportação de óleo será encerrado em junho, garante Haddad; Fenabrave contra carros populares 100% a etanol; MME confirma Vitor Saback na Secretaria de Mineração. Quer receber primeiro por email? Assine gratuitamente aqui
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) vai mapear, a partir deste ano, as áreas mais promissoras para estocagem subterrânea de gás natural, com um capítulo dedicado à captura, armazenamento e utilização de carbono (CCUS) no Brasil.
A estatal abriu uma concorrência para contratar uma consultoria externa para o trabalho, bancado com parte de financiamento obtido junto ao Banco Mundial. O início dos trabalhos está previsto para o segundo semestre e deverá ser executado em 18 meses. Veja os detalhes do edital.
Inclui um estudo para políticas e regulação, com referências internacionais sobre estocagem subterrânea; e um inventário de áreas para a atividade no Brasil, em campos depletados; além da avaliação de alvos para CCUS.
Novos negócios. Agentes do setor começam a olhar com mais atenção para o desenvolvimento do mercado a partir da estocagem subterrânea de gás. A Origem Energia é um deles.
– A Engie, controladora da Transportadora Associada de Gás (TAG), atua no negócio de estocagem na Europa e monitora oportunidades no Brasil. E, mais recentemente, a Gas Bridge apostou num projeto do tipo no campo de Manati, no litoral baiano, mas as negociações não se concretizaram.
– A estocagem abre caminho para atendimento a demandas flexíveis, maior integração com a geração de energia, arbitragem de preços e outros modelos que podem ajudar a viabilizar novos negócios. Cobrimos por aqui: Chegou a hora da estocagem de gás no Brasil?
O interesse não é de hoje. Em 2015, a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorizou o primeiro projeto de armazenamento subterrâneo, da Stogas, na Bahia. O investimento, contudo, não seguiu adiante.
Imposto sobre exportação de óleo será encerrado em junho. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), garantiu nesta terça (4/4) que o governo federal pretende cumprir o que está previsto na MP 1163: encerrar o imposto de exportação de óleo em junho e elevar os impostos federais da gasolina e do etanol hidratado. A carga tributária também vai subir nos estados
E MP pode virar projeto de lei Governo avalia transformar a MP 1163 num projeto de lei para tramitação em regime de urgência. Objetivo é acelerar a tramitação, sem a necessidade das comissões mistas para análise de MP, rito que tem sido alvo de disputas entre Câmara e Senado. (epbr)
Inflação. Autoridades monetárias dos EUA reagiram com cautela ao corte surpresa de produção de óleo da OPEP+. Efeitos duradouros indicam, naturalmente, mais juros por lá (Valor, Reuters), o que ajuda a segurar os preços das commodities. Dados de emprego também vieram mais fracos que o esperado (Valor)
Arábia Saudita. Analistas internacionais apontam que o interesse saudita na alta do petróleo está relacionado ao financiamento de megaprojetos de infraestrutura no reino. E indica que Mohammed bin Salman está menos disposto a cooperar com Washington (Dow Jones, no Valor)
Populares a etanol. Na Folha, a Fenabrave, declara apoio à volta dos modelos de carros com preços entre R$ 50 mil e R$ 60 mil, segmento que morreu em anos recentes. Mas os revendedores não endossam a ideia de lançar linhas exclusivamente movidas a etanol. Assunto é discutido no MDIC, segundo a própria publicação.
Toyota testa carro a hidrogênio do etanol Montadora japonesa vai integrar grupo formado por Shell, Raízen, Hytron, Universidade de São Paulo (USP) e Senai CETIQT, para pesquisa e desenvolvimento (P&D) na área. (epbr)
Banrisul promete linhas de crédito para hidrogênio verde Nova indústria de hidrogênio renovável pode acrescentar até R$ 62 bilhões ao PIB gaúcho, segundo levantamento do governo estadual. (epbr)
Quem representa o hidrogênio no Brasil? Articulações pela representatividade política do setor já começaram entre parlamentares e associações do setor da energia, para o amadurecimento de políticas para desenvolvimento da indústria de hidrogênio. (epbr)
ExxonMobil avança com projeto de hidrogênio azul no Texas Petroleira fecha contrato com Honeywell para adoção de tecnologia de captura de carbono no projeto de produção de hidrogênio de baixo carbono no complexo integrado de Baytown, nos EUA. (epbr)
– A companhia, aliás, prometeu expandir rapidamente seus projetos de redução de emissões em uma tentativa de recuperar a credibilidade na transição energética, dois anos depois que uma rebelião de acionistas demitiu três diretores do conselho. (Bloomberg)
Vitor Saback assume a Secretaria de Mineração. O ministro Alexandre Silveira (PSD) completou, assim, a montagem do seu primeiro escalão. Na pasta, Saback cuidará de temas que se interligam à agenda do setor energético, como a exploração de minerais críticos para a transição energética e a pauta dos fertilizantes. (epbr)
Após denúncias, Petrobras vai rever postura para lidar com casos de assédio Funcionárias relatam agressões por parte de chefes e colegas de trabalho. A Federação Única dos Petroleiros (FUP) cobra medidas mais firmes para prevenir assédio em plataformas. (epbr)
Opinião: O risco do desaviso. O “não abrimos mão da nossa soberania” de hoje pode soar como o “não abro mão da minha autoridade” de pouco tempo atrás, escreve Roberto Di Cillo sobre a Petrobras.
Como a inteligência artificial pode ser boa e ruim para o clima Google lança três iniciativas que usam inteligência artificial para ajudar na preservação do meio ambiente, em especial da Amazônia. Os projetos vão rastrear madeira ilegal, monitorar desmatamento e alertar sobre incêndios florestais e inundações.
– Mas nem tudo são flores. Um estudo da NewsGuard, empresa que monitora e pesquisa desinformação online, descobriu que o modelo mais recente do chatbot da OpenAI, o ChatGPT-4, é “mais suscetível a gerar desinformação” – e o debate sobre as mudanças climáticas pode ser afetado. (epbr)
Opinião: Redução de emissões de carbono: possíveis alternativas regulatórias. Imposto de carbono e comércio de créditos fazem parte do cardápio de políticas climáticas que o Brasil pode perseguir, escrevem Felipe Boechem, Guilherme Mota, Pedro Vargas e Gabriela Mello.
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