A Hydro Alunorte (Alumina do Norte Brasil) recebeu do Ministério de Minas e Energia (MME) nesta quarta (2) a autorização para importar gás natural liquefeito (GNL) para suas operações no Pará. De propriedade da norueguesa Norsk Hydro, a companhia opera uma refinaria de alumina na região.
O projeto importação de até 2 milhões de m³/dia de gás natural, a partir de julho de 2022, por meio de terminal de regaseificação de GNL no Porto de Vila do Conde, em Barcarena, no Pará — planos da Centrais Elétricas de Barcarena (CELBA), que tem como sócias a Golar Power e a Evolution Power Partners (EPP).
No Norte do país, além do projeto em Vila do Conde (PA), há um projeto potencial em Itacoatiara (AM). Foram mapeados no panorama de terminais de GNL da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), elaborado este ano.
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No Pará, o plano é instalar um terminal flutuante de regaseificação (FSRU) com capacidade para entregar 15 milhões de m³/dia, conectado a um citygate ao lado da Hydro Alunorte, que será um dos consumidores-âncora do projeto.
“Outra intenção da Golar Power é interiorizar o GNL nos estados do Pará e do Amazonas através de cabotagem fazendo uso de embarcações de GNL em pequena escala”, explica o relatório da EPE.
Além da fábrica de alumina (matéria prima do alumínio), há duas usinas termoelétricas (UTEs) planejadas para o estado: a UTE Novo Tempo Barcarena (1,6 GW), da própria CELBA, e a UTE Vila do Conde (1,6 GW), da empresa de logística Hidrovias do Brasil (Vila do Conde SA).
As duas foram habilitadas pela EPE para concorrer no leilão de energia nova A-6, marcado para 18 outubro e tiveram suas garantias físicas definidas nesta quarta (2) pelo MME.
O projeto da UTE Vila do Conde também prevê a construção de um terminal de GNL pela Hidrovias do Brasil, que tem um terminal de uso privado (TUP) em Barcarena.
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