Biocombustíveis

Exclusivo: Combustível do Futuro não terá diesel coprocessado, diz relator Arnaldo Jardim

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Exclusivo: Combustível do Futuro não incluirá diesel coprocessado, diz relator do PL 4516/2023, deputado federal Arnaldo Jardim [na imagem] em entrevista exclusiva para assinantes do político epbr (Foto: Reprodução)
Deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania/SP) em entrevista exclusiva para assinantes do político epbr (Foto: Reprodução)

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Você vai ver por aqui:

  • Combustível do Futuro não terá coprocessado no mandato do biodiesel

  • Petrobras não vê irregularidades em contrato com Unigel

  • União Europeia quer que indústria fóssil pague a conta da transição

  • Toyota vai anunciar investimento de R$ 11 bilhões no Brasil

 

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O relator do projeto de lei do Combustível do Futuro (4516/2023), deputado Arnaldo Jardim (Cidadania/SP), espera fechar nesta terça-feira (5/3) um texto negociado entre Câmara, governo e os setores envolvidos, dos biocombustíveis ao setor automotivo.

O parlamentar concedeu uma entrevista exclusiva para assinantes do político epbr na última sexta-feira (1/3), em que reforçou sua posição de não incluir o diesel coprocessado – em que óleos vegetais são processados junto com o petróleo na refinaria – no mandato do biodiesel.

  • “Não colocarei o diesel coprocessado. Não por nenhum preconceito (…) Mas esse projeto trata dos biocombustíveis, do combustível do futuro. Então eu acho que não era o processo adequado”, disse Jardim.
  • “Acho que a indústria, aí no caso, o próprio IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás), tem que continuar com seus questionamentos. Já fiz vários encontros, algumas coisas adequei no projeto, outras estou disposto a adequar, desde que não comprometa aquilo que é a minha convicção”, afirmou.

O relatório prevê a ampliação da mistura obrigatória de biodiesel ao diesel para 20% até 2030, com margem de até 2 pontos percentuais, definida pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

Na entrevista, Arnaldo Jardim falou também sobre a obrigação de compra de biometano prevista no Programa Nacional de Biometano, entre outros pontos do projeto.

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Opinião: Projeto Combustível do Futuro: uma boa iniciativa que precisa de ajustes Por Roberto Ardenghy, Valéria Lima e Sylvie D’Apote.

Petróleo cai. Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta segunda-feira (4/3), apesar da decisão da Opep+ de manter os cortes voluntários até o segundo trimestre, o que foi interpretado como sinal de demanda fraca pelo mercado.

– O barril de petróleo Brent para maio fechou em baixa de 0,90%, a US$ 82,80. O WTI caiu 1,53%, para US$ 78,74 o barril.

bp se prepara para perfurar Pau Brasil. A major britânica espera começar a usar a sonda Valaris DS-15 a partir de 24 de março no bloco Pau Brasil, no pré-sal da Bacia de Santos e voltar a produzir óleo e gás no Brasil após mais de 20 anos.

New Fortress Energy inaugura terminal de gás. A companhia começou a operar na segunda-feira o Terminal Gás Sul (TGS), em Santa Catarina, de olho nos novos leilões de termelétricas e na demanda do setor industrial para monetizar a planta de regaseificação. Veja os detalhes

Shell fecha contrato com a Gasmig. A major holandesa vai fornecer gás natural para a distribuidora mineira de gás canalizado até 2025 e chega a 1 milhão de m3/dia contratados junto às distribuidoras estaduais em 2024. Confira

Orizon e Urca exploram biometano no Rio. As empresas vão criar duas joint ventures controladas pela BioE, subsidiária da Orizon, e GN Verde, subsidiária da Urca Energia, com produção inicial estimada em 180 mil metros cúbicos por dia de biometano nos ecoparques Nova Iguaçu e São Gonçalo, no Rio de Janeiro. Leia a reportagem

Consumo de gás cai na Europa. A demanda por gás natural no continente europeu diminuiu 19% nos últimos dois anos e chegou ao nível mais baixo em 10 anos, mostra o relatório “European LNG Tracker”, do Instituto de Economia Energética e Análise Financeira (IEFFA). O movimento foi impulsionado pelo aumento da eficiência energética e da renováveis após a Guerra da Ucrânia.

Petrobras não vê irregularidades no contrato com Unigel. A estatal concluiu a apuração interna feita pela Diretoria de Governança e Conformidade com apoio da empresa de auditoria KPMG e informou que não foram encontradas irregularidades. Veja os detalhes

Petrobras questiona leilão de terminal. A petroleira entrou com ação na Justiça contra o leilão do Terminal STS 08 do Porto de Santos, destinado à armazenagem e distribuição de granéis líquidos, especialmente combustíveis, previsto para ser realizado nesta terça-feira (5/3).

Diálogos da Transição. A Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) encomendou à Embrapa que acelere os estudos das métricas da produção de soja, gado, café, cana de açúcar, entre outros setores do agronegócio, para viabilizar sua entrada no mercado regulado de carbono. Entenda o plano do agro.

UE quer que fósseis paguem a conta. A União Europeia está preparada para pedir que a indústria de combustíveis fósseis ajude a pagar o combate às mudanças climáticas nos países mais pobres, informa a Reuters. Na COP29, em novembro deste ano, o mundo negociará uma meta financeira global.

Pan American entra no mercado eólico. O Complexo Eólico Novo Horizonte (BA), primeiro empreendimento no Brasil da Pan American Energy (PAE), entrou em operação comercial no final de fevereiro e terá 423 MW quando estiver pronto, o que o colocaria entre os 10 maiores do país.

Toyota vai investir R$ 11 bilhões no Brasil. A montadora japonesa vai anunciar oficialmente nesta terça-feira seu plano de investimentos no país, com lançamento de novos modelos e foco nos híbridos, antecipou o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.

Bancos centrais devem incorporar agenda climática. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse à Folha de S. Paulo que os eventos climáticos afetam a economia e devem ser pauta das autoridades monetárias de todo o mundo.

Enel amplia investimento em manutenção. Após apagões que deixaram milhões de consumidores sem luz em São Paulo e no Rio, o novo presidente da Enel Brasil, Antônio Scala, afirmou ao Valor que a empresa vai ampliar a parcela da manutenção de 53% para 80% nos investimentos de US$ 3,6 bilhões (R$ 18 bilhões) previstos para 2024 a 2026.

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