A Petrobras fechou com o estaleiro chinês CIMC Raffles contrato para a conversão do casco do FPSO P-71, que será instalado no campo de Sururu, na Bacia de Santos, e está fora do atual planejamento do E&P da petroleira.
A licitação para conversão do casco foi realizada no fim de 2017 e as obras já iniciadas na China. A integração da unidade será feita no Estaleiro Jurong Aracruz, no Espírito Santo.
O casco do FPSO foi incialmente contratado pela Petrobras com a Ecovix, que venceu a licitação para fazer os oito cascos das plataformas replicantes do pré-sal mas acabou enfrentando diversos problemas financeiros e também teve antigos sócios presos pela Operação Lava Jato.
A estatal cancelou o contrato para a construção do casco, que já havia sido iniciada e indicou a venda dos blocos já construídos como sucata.
O campo de Sururu é originário do contrato do bloco exploratório BM-S-11, arrematado na 3a rodada de licitações da ANP. A Petrobras também declarou a comercialidade das áreas de Norte de Sururu e Sul de Sururu, ambas áreas da cessão onerosa.
Em novembro do ano passado, enquanto a Petrobras licitava a conversão do casco fora do país, a Nova Ecovix tentou um acordo com a estatal para a retomada das obras do casco no canteiro da empresa em Rio Grande, no Rio Grande do Sul. A petroleira, contudo, não aceitou a proposta feita pelo estaleiro e continuou com a concorrência.
A agência epbr entende que a Petrobras pode antecipar a entrada em operação do FPSO P-71 na revisão do seu atual planejamento estratégico dependendo do andamento da conversão do casco do FPSO na China. Todos os módulos para os FPSOs já foram concluídos e a integração está contratada com o Estaleiro Jurong, no Espírito Santo.