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Você vai ver aqui: benefício foi incluído no projeto de lei que prorrogou, por seis meses, o prazo de desconto da Tusd para micro e mini GD; governo Lula quer mais investimentos da Petrobras em exploração; Aneel marca regulação das eólicas offshore para 2024. E mais:
A Câmara dos Deputados aprovou o PL 2703/2022, que prorroga em seis meses o prazo de transição para quem gera a própria energia se beneficiar das regras atuais, mais vantajosas para a micro e minigeração distribuída.
E, de quebra, amplia novamente o espaço reservado para pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) na contratação de energia nova. O texto segue para o Senado Federal.
— Pelo projeto, novas PCHs com até 30 MW terão 18 meses para solicitar a conexão à rede com direito ao enquadramento nas regras da geração distribuída – descontos em encargos no cálculo da compensação entre a energia gerada e consumida, seguido de um período de transição, em que os valores são pagos em parte pela CDE.
E PCHs com até 50 MW poderão disputar a cota de 1,5 GW de potência para geração na base criada pela lei que privatizou a Eletrobras, destinada à contratação de usinas a gás natural majoritariamente onde não há acesso ao combustível. Se passar, a contratação deverá ser feita em 2023, na região Centro-Oeste.
— “Essa alteração possibilitará contornar as limitações que os projetos a gás natural têm enfrentado no que tange à instalação de novos gasodutos”, justificou o relator Beto Pereira (PSDB/MS). A própria lei da privatização já prevê a reserva para PCHs em leilões de energia.
O PT tentou evitar a votação. O gabinete de transição e parlamentares do partido tentam evitar que mudanças estruturais sejam feitas nessas três semanas que faltam para o fim do governo Bolsonaro. O texto passou com 260 votos favoráveis e 83 contrários, mostrando, mais uma vez, a força do tema na Câmara.
O debate do subsídio Parlamentares e entidades empresariais críticas à proposta, notadamente as que representam consumidores de energia, voltaram a bater no projeto, afirmando os benefícios da GD são injustos, ao beneficiar empresas e consumidores mais ricos, que podem instalar sistemas próprios de geração, em prejuízo aos demais.
— A Aneel calcula que a conta chegará a R$ 2,5 bilhões em 2022. “Grande parte dos custos não arcados pelo consumidor com geração distribuída são repassados aos demais consumidores, por meio dos processos tarifários. A outra parcela se reflete em queda de receita das distribuidoras locais”, diz a agência.
O setor rebate O marco legal da GD, sancionado em janeiro, previa também que o governo Bolsonaro teria seis meses para definir como benefícios propiciados pela geração distribuída se refletem na conta de todos os consumidores. O prazo foi descumprido.
— Estudo contratado pela Absolar (geração fotovoltaica) calcula que o saldo é positivo em R$ 86,2 bilhões em dez anos, capaz de “baratear a conta de luz de todos os consumidores, inclusive os que não tiverem sistema solar próprio, em 5,6% até 2031”, reforçou a entidade.
Transição defende mais aportes em exploração pela Petrobras… O plano 2023-2027 da companhia prioriza investimentos exploratórios, de US$ 6 bilhões, no pré-sal do Sudeste e na margem equatorial. Integrantes da transição, que se reuniram novamente com o comando da empresa nessa terça (6/12), querem mais recursos para reposição de reservas.
— No relatório de reservas de 2021, o índice reserva-produção (R/P) da Petrobras é de 11 anos, mesmo patamar de 2018. É visto como muito baixo para o futuro da empresa, na avaliação da transição.
… E aponta o subfinanciamento das agências Segundo o coordenador do subgrupo de óleo e gás, senador Jean Paul-Prates (PT/RN), reuniões com ANP e PPSA trataram também das restrições orçamentárias. “Na ANP, por exemplo, existe um déficit de 125 funcionários, o que tem prejudicado a atuação da agência”.
— A ANP, que enfrentou problemas de infraestrutura este ano, prejudicando o acesso dos agentes aos sistemas da agência, tem um orçamento de investimento pífio para 2023, de R$ 2 milhões no ano. Problema antigo da área de energia.
— Ao todo, o orçamento público da área de energia para 2023 é de R$ 9 bilhões, sendo R$ 142 milhões destinados para investimentos. Valor foi aprovado nessa terça (6/12).
Venda de ativos Segundo a Folha, a diretoria da Petrobras informou à transição que cinco operações de venda deverão ser concluídas até o fim do ano, envolvendo campos de petróleo e gás – os projetos não são detalhados pela publicação.
— Ontem, a empresa anunciou o início da fase vinculante para a venda de sua participação acionária de 34,54% na Metanol do Nordeste (Metanor), em Camaçari, na Bahia.
Caio Paes de Andrade no governo de SP O atual presidente da Petrobras aceitou o convite do futuro governador paulista, Tarcísio de Freitas, para compor a equipe de seu governo. Segundo o Valor, a partir de janeiro, Paes de Andrade irá assumir a Secretaria de Gestão de Governo Digital, que substituirá a atual Secretaria de Orçamento e Gestão.
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Aneel marca a regulação das eólicas offshore para 2024 Tema na mira da transição de governo, o desenvolvimento da geração de energia no mar pode ter um marco legal aprovado no Congresso Nacional.
— Na nova agenda regulatória, a Aneel prevê o início dos estudos das novas regras para o primeiro semestre de 2024.
Hidrogênio verde fica para depois A Aneel entendeu que o tema ainda carece de maturidade. Isso passa também pela definição de diretrizes pelo governo e o próprio desenvolvimento do mercado de H2V.
Petrobras reduz preço de diesel e gasolina A companhia não mexia nos valores em suas refinarias desde setembro. A redução, que entra em vigor nesta quarta (7/12), será de 8,1% no diesel, que cairá de R$ 4,89 para R$ 4,49 por litro; e de 6,1% na gasolina, que passa de R$ 3,28 para R$ 3,08 por litro.
Brent abaixo de US$ 80 A referência operava em queda de 1,42%, a US$ 78,22 o barril, na manhã desta quarta (7/12). Ontem, o Brent caiu para abaixo de US$ 80 pela segunda vez este ano, em nível pré-guerra da Ucrânia, fechando a sessão em queda de 4%, a US$ 79,35 o barril, impactado por incertezas quanto à economia global. Reuters
EUA reduzem projeções para preço do petróleo em 2022 e 2023 A Administração de Informações de Energia dos Estados Unidos (EIA, sigla em inglês) reduziu o preço do Brent para 2022 em 0,6%, para média de US$ 101,48, em relação à sua previsão de novembro. Já para 2023, o preço foi reduzido em mais de 3%, para US$ 92,36. Valor
Sanções provocam engarrafamento de navios na Turquia Foi o primeiro efeito visível das novas restrições de União Europeia e G7 à Rússia. Mais de uma dúzia de petroleiros ficaram presos perto da saída para o Mar Negro. O gargalo resultou de uma disputa entre um grupo de seguradoras marítimas e as autoridades turcas. Dow Jones
Inflação na OCDE sobe, mesmo com queda dos preços da energia O índice ficou em 10,7% em outubro, 0,2 ponto percentual maior que no mês anterior, puxado pelos alimentos, que atingiram seu maior patamar desde maio de 1974. Já a inflação de energia caiu, para 28,1%, ante os 28,8% registrados em setembro. Valor
Equinor aprova aportes no complexo solar Mendubim (531 MW), no Rio Grande do Norte, com investimentos previstos de US$ 430 milhões. É uma joint venture entre Scatec, Hydro Rein e Equinor e o segundo projeto solar de grande porte da Equinor no Brasil. O primeiro, Apodi, de 162 MW, no Ceará, opera desde 2018. Energia está vendida para Alunorte
Solar deve superar carvão em cinco anos A previsão é da Agência Internacional de Energia (IEA, sigla em inglês). A energia renovável em geral se tornará a maior fonte de geração global de energia no início de 2025, disse a AIE, e o mundo adicionará duas vezes mais capacidade renovável de 2022 a 2027 do que nos cinco anos anteriores. Folha
- Opinião | O capital humano e o mundo de baixo carbono Transição justa demandará novos profissionais para integrar minas e energia, escreve Fernando Zancan
A Nova Milano Investimentos comprou 50% da RZK Energia, por R$ 215 milhões. A RZK tem 15 usinas e 75 MWp operando, e outros 100 MWp em construção. Pelo menos 80% dos recursos devem ir para a conclusão dos empreendimentos. O restante pode ser usado na aquisição de uma comercializadora de energia ou uma energytech. Valor
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