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Aneel reduz valor das bandeiras tarifárias e cria novo gatilho

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Aneel reduz bandeira tarifária cobrada na conta de luz. Na imagem: Mulher segurando conta de luz da Energisa (Foto: Divulgação)
Conta de luz da Energisa (Foto: Divulgação)

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  • Bandeiras tarifárias ficam mais baratas e ganham novo gatilho

  • Estratégia da Petrobras incentiva consolidação das independentes

  • Toyota vai ampliar produção de híbridos flex no Brasil

  • Geração distribuída perde financiamento por CRIs

     

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A Aneel reduziu os valores de referência das bandeiras tarifárias que são cobrados na conta de luz quando há necessidade de despacho das térmicas mais caras. Os diretores da agência aprovaram em reunião, nesta terça-feira (5/3), a proposta resultante de uma consulta pública.

Veja como ficaram as bandeiras:

  • Bandeira amarela: de R$ 29,89/MWh para R$ 18,85/MWh (-36,9%)
  • Bandeira vermelha, patamar 1: de R$ 65/MWh para R$ 44,63/MWh (-31,3%)
  • Bandeira vermelha, patamar 2: de R$ 97,95/MWh para R$ 78,77/MWh (-19,5%).

A Consulta Pública nº 26/2023 recebeu 49 contribuições de 30 pessoas físicas e jurídicas, sendo 60% das contribuições feitas por consumidores e conselhos especializados.

– “A medida foi aprovada devido ao cenário hidrológico favorável, à grande oferta de energia renovável no país e aos alívios verificados no preço dos combustíveis fósseis no mercado internacional”, justificou a agência.

Também foi aprovado um novo gatilho para as bandeiras, que incorpora o custo dos despachos de térmicas fora da ordem de mérito por decisão do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE).

  • Com isso, será possível mudar a cor da bandeira posteriormente.
  • Em um cenário extremo, por exemplo, em que tenha sido acionada a bandeira verde, mas for necessário despachar todas as térmicas, a agência poderá acionar a bandeira vermelha depois.
  • Até então esse custo a mais entrava nos Encargos de Serviço de Sistema (ESS).

As mudanças não devem ter impacto no curto prazo, segundo a agência. Isso porque a bandeira verde, que está acionada desde abril de 2022, deve continuar até o fim deste ano, caso se mantenha a perspectiva favorável de chuvas atual.

Petróleo cai. Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta terça-feira (5/3), com pessimismo sobre as perspectivas econômicas da China.

– O barril do petróleo Brent caiu 0,9%, para US$ 82,04, enquanto o WTI fechou com baixa de 0,8%, a US$ 78,15 o barril.

Nova política incentiva consolidação das junior oils. Ao interromper venda de ativos, a Petrobras deixou como opção às petroleiras independentes comprar e se juntar às concorrentes ou investir no exterior, mostra o Estadão.

Vibra quer recuperar mercado e mira diesel russo. A distribuidora fechou 2023 com market share de 25,9% (queda de 2,4 pontos percentuais), mas vai trabalhar para retomar essa participação e se prepara para importar “[de] maneira mais relevante ao longo de 2024”, inclusive da Rússia, segundo o CEO, Ernesto Pousada.

Diálogos da transição. O CEO da Toyota para a América Latina e Caribe, Rafael Chang, confirmou o plano de investimentos de R$ 11 bilhões no Brasil até 2030, com parte do aporte direcionado à ampliação da capacidade de produção de veículos híbridos flexVeja os detalhes

BYD começa a construir fábrica na Bahia. A montadora chinesa iniciou as obras de sua primeira planta de fabricação de carros elétricos no país, que vai receber investimentos de R$ 3 bilhões e prevê produzir 150 mil veículos por ano.

Alckmin promete Mover até o fim do mês. Prevista para fevereiro, a regulamentação do programa de Mobilidade Verde (Mover) do governo federal deve sair até o fim de março, disse o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.

MMA promete novo conselho ainda este ano. O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima deve lançar ainda este ano o Conselho de Segurança Climática, que espera reunir autoridades das esferas federal, estadual e municipal e atores da sociedade de civil para discutir ações sobre o tema, afirmou Carlos Alexandre Príncipe, especialista em políticas públicas da pasta.

Opinião: O que está por trás dos calmos ventos do PL das eólicas offshore Independentemente de como a regulamentação seguirá, é imperativo o estabelecimento de uma regulamentação plena e eficaz, analisam Paloma Amorim e Thiago Silva.

Geração distribuída perde fonte de financiamento. Os projetos, quase todos de energia solar, não vão mais poder captar recursos com a emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários e do Agronegócio (CRIs e CRAs). Entenda

Delta quer abertura rápida do mercado livre. Com meta de captar 15% dos novos clientes no mercado livre de energia, a Delta defende que o ambiente livre seja totalmente aberto até 2026, afirmou Luiz Fernando Vianna, VP Institucional e Regulatório da companhia em entrevista à agência epbrVeja os detalhes

Subsídios serão 12,5% da conta de luz em 2024. Os subsídios vão responder por R$ 1 a cada R$ 8 pagos pelos consumidores de energia elétrica este ano, segundo levantamento da Aneel feito a pedido do g1.

Nuclear ganha força nos EUA. A aprovação de um projeto para acelerar o desenvolvimento de novas usinas nucleares pela Câmara dos Representantes dos Estados Unidos mostra que a fonte de energia está atraindo amplo apoio político em Washington, informa o New York Times.

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