RIO – O Conselho de Administração da Copel aprovou nesta quarta (20/9) a contratação das assessorias necessárias para estruturação e execução de uma possível venda da Compagas.
A Copel, agora privada, controla a distribuidora paranaense de gás canalizado, com uma fatia de 51% do capital social total e votante. Os demais acionistas da concessionária são a Commit (24,5%) e Mitsui (24,5%).
A expectativa é que a venda seja sacramentada em leilão, na bolsa.
A alienação da Compagas estava nos planos da Copel antes mesmo da privatização da empresa do setor elétrico. Fazia parte dos planos do governador Ratinho Junior (PSD) desde o seu primeiro mandato, mas a desestatização da Copel acabou passando à frente na lista de prioridades.
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O desinvestimento da concessionária de gás está em sintonia com o planejamento estratégico da Copel para 2030, com foco no setor de energia elétrica.
O caminho para venda do controle da Compagas começou a ser pavimentado com a renovação da concessão, no fim do ano passado, por mais 30 anos, até 2054.
O bônus de outorga do novo contrato, no valor de R$ 508 milhões, foi quitado em 2022.
Na renovação, a companhia assumiu um compromisso de investimento de R$ 2,5 bilhões ao longo de 30 anos.
