Combustíveis e Bioenergia

Rússia corta exportações de derivados

Iniciativa busca estabilizar o mercado local. No Brasil, os russos se tornaram a maior fonte de importações de diesel

Rússia anuncia corte nas exportações de derivados, como o diesel, que tem no Brasil um dos principais importadores. Na imagem: Conjunto de tubulações metálicas, em primeiro plano, e embarcação de grande porte, ao fundo, em terminal marítimo Madre de Deus, da Transpetro (Foto: Divulgação)
Terminal Madre de Deus, da Transpetro (Foto: Divulgação)

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Você vai ver aqui: Rússia corta exportações de derivados, numa tentativa de estabilizar o mercado local. No Brasil, os russos se tornaram a maior fonte de importações de diesel. Petróleo recua após sessão volátil.

Renault apoia a volta do Imposto de Importação para elétricos, com a criação de um sistema de cotas para montadoras instaladas no país.

PL propõe trocar tarifa social por painéis solares. Programa Renda Básica Energética (Rebe) tenta universalizar o acesso à energia e atender a população de baixa renda.

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Rússia corta exportações de derivados. Kremlin anunciou restrições temporárias às exportações de diesel e gasolina, numa tentativa de estabilizar o mercado local – que passa por problemas de escassez e inflação dos combustíveis. Decisão afeta diretamente o Brasil, já que os russos se tornaram este ano a maior fonte de importações de diesel do país. Veja os efeitos sobre o mercado

– Para a S&P Global, o crack spread (a margem do refino) do diesel global pode subir cerca de US$ 10 por barril, para US$ 42 o barril, na esteira da restrição de oferta russa. Impacto no suprimento externo brasileiro vai depender do tempo que durarem as restrições e do cumprimento dos contratos fechados entre importadores e fornecedores russos.

Petróleo recua após sessão volátil. Brent, para novembro, caiu 0,25%, a US$ 93,30 o barril nesta quinta (21/9). No início do pregão, investidores chegaram a reagir à restrição das exportações de derivados da Rússia, mas, ao fim, prevaleceu o movimento de correção do mercado iniciado esta semana.

Venda de veículos a gasolina e diesel ganha sobrevida no Reino Unido. Primeiro-ministro, Rishi Sunak, anunciou o adiamento da proibição de vendas de veículos a gasolina e diesel para 2035. Antes, o limite era 2030. Segundo Sunak, o país seguirá um caminho “pragmático, proporcional e realista para atingir emissões líquidas zero até 2050”.

E Renault apoia a volta do Imposto de Importação para elétricos… mas em conjunto com a criação de um sistema de cotas para montadoras instaladas no país. Ou seja, um volume de veículos importados por essas empresas – como a própria Renault – seria isento da tributação. Parte da indústria automobilística defende a volta do tributo como forma de conter a entrada de novas marcas, principalmente chinesas.

Equinor declara comercialidade de campos de gás no BM-C-33. Petroleira submeteu à ANP planos de desenvolvimento de Raia Manta e Raia Pintada, com volumes recuperáveis de gás natural e condensado de mais de 1 bilhão de barris de óleo equivalente.

Chevron aceita proposta para encerrar greve em plantas de GNL na Austrália. Se os sindicatos também aprovarem o acordo, termina a paralisação nas instalações de Gorgon e Wheatstone que tem agitado os mercados globais de gás.

Incentivos aceleram projetos de SAF nos EUA. Em entrevista, executivo da Honeywell conta que a Lei de Redução da Inflação (IRA, em inglês) está aumentando a aprovação de projetos de biorrefino nos Estados Unidos. Sancionada há um ano, a IRA prevê subsídios de US$ 1,75 por galão de combustível sustentável de aviação para produtores e companhias aéreas que misturam o produto ao querosene fóssil.

PL propõe trocar tarifa social por painéis solares para famílias de baixa renda. Deputado federal Pedro Uczai (PT/SC) apresentou, na Câmara, o projeto de lei 4449/2023, que prevê a criação do programa Renda Básica Energética (Rebe) para universalizar o acesso à energia e atender a população de baixa renda através da geração de renováveis.

PLD deve se manter baixo até 2030. Em meio ao cenário de sobreoferta sistêmica de energia elétrica, pouca demanda e a entrada da geração distribuída cada vez maior, Thymos Energia estima que o Preço de Liquidação das Diferença – referência no mercado de curto prazo – deve se manter, na média, abaixo da faixa de R$ 100/MWh, até 2030.

Banco do Brasil e BID prometem R$ 1,2 bi para bioeconomia na Amazônia. BB e o Banco Interamericano de Desenvolvimento assinaram carta de intenções, nesta quinta (21/9), para viabilizar financiamento, com foco em conectividade e energias renováveis.

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