Base de Betim

Protesto de caminhoneiros contra Vibra não impacta abastecimento de combustíveis, diz ANP

Agência monitora mobilização, que teve início na manhã desta segunda-feira (9/6). Caminhoneiros reivindicam o pagamento do Piso Mínimo do Frete e do Vale-Pedágio Obrigatório

Protesto de caminhoneiros na base da Vibra em Betim (MG). Foto: Sinditanque-MG/Divulgação
Protesto de caminhoneiros na base da Vibra em Betim (MG) teve início na manhã desta segunda-feira (9/6). Foto: Sinditanque-MG/Divulgação

CUIABÁ e BRASÍLIA — A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) afirmou nesta segunda-feira (9/6), que não identificou risco imediato ao abastecimento em decorrência da paralisação de transportadores em um protesto na base da Vibra em Betim (MG).

O impacto da mobilização dos trabalhadores não foi sentido até o momento em razão dos estoques disponíveis, explicou a ANP, que se reuniu com a Vibra pela manhã para tratar do caso.

“A Agência segue acompanhando a situação e tomará medidas necessárias para a continuidade do abastecimento caso seja necessário”, disse em nota à agência eixos.

A paralisação teve início na manhã desta segunda-feira. Segundo o Sinditanque-MG, cerca de 70 caminhões-tanque estão parados em frente à base da distribuidora. Os manifestantes reivindicam o pagamento do Piso Mínimo de Frete e do Vale-Pedágio Obrigatório.

A base é um ponto de distribuição de QAV produzido pela Refinaria Gabriel Passos (Regap), da Petrobras, e havia preocupação sobre o impacto do movimento sobre o combustível de aviação. Procurada, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ainda não se manifestou sobre o caso.

Em nota, a Vibra afirma que já obteve liminar favorável à desobstrução da base de Betim, e que está adotando todas as medidas necessárias para mitigar eventuais riscos de desabastecimento e atendimento a seus clientes.

“Ressaltamos que os contratos firmados entre Vibra e empresas transportadoras encontram-se vigentes e precisam ser cumpridos, sob pena da aplicação das penalidades previstas”, informou a empresa em nota.

“Ademais, informamos que a companhia está sempre aberta ao diálogo individual com cada um de seus contratados, repudiando de forma veemente qualquer tentativa de combinação coletiva de preços que configuram, em tese, infração à legislação de defesa da concorrência, sujeita às sanções legais cabíveis”, completou.

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