"Estamos nos preparando para viver com o barril a US$ 50", afirma Castello Branco

Diesel e o papel da Petrobras. Na imagem: O edifício sede da Petrobras (Edise), no centro da cidade do Rio (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
O edifício sede da Petrobras (Edise), no centro da cidade do Rio (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

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Felipe Maciel, Guilherme Serodio e Larissa Fafá
Editada por Gustavo Gaudarde
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em jogo

Petrobras | Roberto Castello Branco garante que o interesse nas refinarias à venda tem sido grande. “Estamos muito felizes, e posso dizer que nossa expectativa é muito boa”, afirmou o presidente da Petrobras, ao Estadão.

— Defendeu que a venda das refinarias é essencial para evitar que o governo interfira em preços do mercado de combustíveis.

— “Se o governo resolver intervir na determinação de preços de combustíveis, os refinadores poderão reagir, o mercado poderá reagir, produzir menos, cortar mais. Na nossa visão, para evitar a interferência do governo a melhor solução é aumentar, significativamente, a participação do setor privado”, afirmou.

Também defendeu a aceleração dos investimentos no desenvolvimento do pré-sal. Destacou que a demanda por petróleo cresce lentamente no mundo e postergar a produção dessas reservas significará uma perda de oportunidade.

— “Porque petróleo no fundo do mar não serve nada, e a transformação desse recurso em riqueza só se dá por meio de investimento em exploração e desenvolvimento de projetos e da produção. Isso transformará o pré-sal em riqueza, beneficiando a sociedade brasileira”.

Nesse mesmo contexto, disse que o planejamento da Petrobras considera um preço de petróleo abaixo de US$ 60 e que a “era do petróleo a US$ 100 o barril não vai voltar”.

— “Aqui na Petrobrás estamos nos preparando para viver com o barril a US$ 50, namorando um patamar de US$ 60. Então, o que é que temos de fazer? Reduzir custos e aumentar eficiência. E temos feito vários esforços nessa direção, porque sabemos que a maturação não acontece no curto prazo”.

Entrevista concedida à Sonia Racy, na coluna Direto da Fonte

Quanto à greve, os sindicatos decidiram postergar a paralisação, pelo menos, até o início de novembro. Aguardam intermediação da Justiça do Trabalho na negociação do acordo coletivo. Greve estava prevista para começar no sábado.

Combustíveis | A Ipiranga Agroindustrial concluiu a emissão de R$ 200 milhões em debêntures de infraestrutura, primeira operação com esse tipo de papel de uma empresa do agronegócio. Foi possível a partir de mudanças nas regras feita pelo MME este ano. Valor

Meio Ambiente | O número de localidades contaminadas pelo óleo que atinge a costa do Nordeste subiu para 249, de acordo com o Ibama. O ponto mais ao Sul é a cidade de Ilhéus, na Bahia, com surgimento de manchas em cinco praias.

De acordo com a Marinha, o volume de óleo está diminuindo, após o aumento das ocorrências na Bahia, Sergipe, Alagoas e Sul de Pernambuco. “Esse volume começou a decrescer agora. Neste momento, não há registro de óleo em praias do Nordeste, há registro em mangues”, afirmou o almirante de esquadra Leonardo Puntel, no sábado. Folha

A Marinha também ampliou o escopo das investigações, para considerar que o óleo esteve em alto-mar por mais tempo que o estimado inicialmente. Serão incluídas na apuração embarcações que navegaram na região desde julho. O foco estava em 30 navios de dez países. O Globo

Bolsonaro no Oriente Médio | Presidente cumpre nesta segunda (28) agenda no Catar e desembarca à noite na Arábia Saudita. Assinou, no fim de semana, termos de cooperação com os Emirados Árabes.

— Os acordos assinados na área de energia, até o momento, tratam de cooperação técnica e atração de investimentos, sem projetos específicos.

— Na China, um dos oitos “atos bilaterais” na verdade foi simbólico, no caso o início da operação da  Xingu Rio Transmissora de Energia, da State Grid, que opera uma das linhas de transmissão que escoa energia de Belo Monte.

Internacional | Sob desconfiança do mercado financeiro, Alberto Fernández e Cristina Kirchner foram eleitos em primeiro turno na Argentina. Vencem em meio a uma convulsão em países da América Latina e e promessas de atritos na relação com o Brasil.

— Bolsonaro afirmou que não vai cumprimentar Fernández pela vitória e reclamou do apoio ao movimento Lula Livre (“afronta”), mas disse também disse que vai aguardar as posições políticas da chapa (“Agora não vamos nos indispor”). Derrotado, Macri garantiu uma transição ordenada.

— Na imprensa, o La Nacion destacou que analistas veem que a vitória de Fernández com 48% dos votos sobre Macri, com 40%, é um sinal de divisão de forças no país, e a reação dos mercados pode acompanhar o clima de conciliação. La Nacion.

— Em reação ao resultado das eleições, o banco central da Argentina limitou a compra de dólares em US$ 200 por meio de contas bancárias e US$ 100 dólares para a aquisição em dinheiro.

Brent | Cotação no mercado futuro abriu a semana a US$ 61,77 por barril, operando em baixa nas primeiras horas do pregão. Semana passada, a commodity subiu durante quatro dias seguidos. O movimento deste segunda é atribuído a realização de lucros.

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