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Você vai ver aqui: IEA prevê pico da demanda por petróleo em cinco anos. O setor de transporte verá essa queda ainda mais cedo, a partir de 2026.
Guiana: descoberta da CGX Energy pode ser a primeira viável fora do bloco Stabroek, onde a ExxonMobil acumula 11 bilhões em recursos recuperáveis.
Petrobras está confortável em negociação da Braskem. Indústria de plástico manifesta preocupação com possível estatização. “Petrobras não sonega gás”, diz o presidente da Petrobras.
Governador do Ceará, Elmano de Freitas, defende incentivos ao hidrogênio verde na reforma tributária. Mercedes-Benz acredita aposta na eletrificação dos transportes
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A Agência Internacional de Energia (IEA) prevê que o pico da demanda global por petróleo ocorrerá nos próximos cinco anos, com o consumo começando a declinar a partir de 2028.
O setor de transporte verá essa queda ainda mais cedo, a partir de 2026. Este panorama decorre do alto preço do petróleo e das preocupações com a segurança energética, fatores que incentivam a migração para tecnologias de energia mais limpas.
O diretor executivo da IEA, Fatih Birol, enfatiza que a transição para uma economia de energia limpa está acelerando, com a demanda por petróleo atingindo seu pico antes do final desta década, impulsionada pelo avanço dos veículos elétricos, eficiência energética e outras tecnologias.
Diante deste cenário, Birol aconselha os produtores de petróleo a considerarem o ritmo crescente dessa mudança ao tomar suas decisões de investimento, para garantir uma transição ordenada.
Enquanto isso, os investimentos globais na exploração e produção de petróleo e gás devem atingir níveis recordes desde 2015, com um aumento de 11% em 2023 em relação ao ano anterior, alcançando US$ 528 bilhões.
Descoberta promissora na Guiana. A canadense CGX Energy descobriu óleo em uma perfuração pioneira. A expectativa é que esta seja a primeira descoberta comercialmente viável fora do bloco Stabroek, onde a ExxonMobil já desbloqueou cerca de 11 bilhões de barris de óleo equivalente em recursos recuperáveis. (Upstream, em inglês)
No Brasil. Petrobras aguarda a análise, pelo Ibama, do pedido de reconsideração sobre a negativa do órgão ambiental à perfuração na Bacia Foz do Amazonas. O presidente da petroleira. Jean Paul Prates, defendeu nesta quarta (14/6), contudo, a autonomia do Ibama no processo de decisão sobre a exploração na região: “Eu sou contra, por exemplo, quem coloca que o órgão ambiental está atrapalhando, atravancando. Ele está fazendo o trabalho dele”, afirmou. (epbr)
Shell vai manter produção estável até 2030. Antecipou sua meta de redução da produção de petróleo até o fim da década, com venda de ativos nos EUA, e o plano é manter a produção estável. Ao mesmo tempo, reforçará negócios de gás natural, para defender a liderança no mercado de GNL.
– Multinacional aumentará em 15% os seus dividendos e promete fortalecer recompra de ações, na tentativa de recuperar a confiança de investidores. (The Guardian, em inglês).
Juros pressionam preço do petróleo. Os contratos futuros do Brent caíram 1,47%, para US$ 73,20 depois que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) anunciou a manutenção dos juros na faixa de 5% a 5,25% ao ano, mas sinalizou a possibilidade de mais aumentos ocorrerem até o final de 2023. (Valor)
Vendas de combustíveis caem em abril. Recuo no varejo dos combustíveis e lubrificantes foi de 1,9%, ante março, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Comércio, do IBGE (Valor)
Petrobras está confortável em negociação da Braskem. Jean Paul Prates disse que o direito de preferência pelas ações da petroquímica deixa a estatal confortável em meio às tentativas de compra do controle da Braskem pela Unipar e Apollo/Adnoc. Prates afirmou que a Petrobras está trabalhando internamente no caso.
— Em nota, a companhia afirmou ontem que nenhuma decisão foi tomada sobre permanecer, sair ou assumir a participação da Novonor no ativo. (epbr)
Indústria de plástico reage: Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) manifesta preocupação com possível estatização da Braskem. Segundo a entidade, o movimento pode reforçar a concentração do mercado de petroquímica. (Valor)
“Petrobras não sonega gás”. O presidente da Petrobras afirmou que toda a produção de gás natural da empresa, comercialmente viável, está sendo entregue ao mercado. A declaração foi dada no dia da primeira reunião do Confert, conselho interministerial que será responsável pela revisão do Plano Nacional de Fertilizantes.
– Diversos agentes do mercado (incluindo o setor de fertilizantes) – e, mais recentemente, o próprio ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD) – cobram redução da reinjeção de gás offshore. (epbr)
STF busca conciliação sobre os royalties. Dez anos após suspender parte da lei com novos critérios de redistribuição dos royalties de petróleo, Carmen Lúcia formaliza tentativa de acordo entre a União e Estados.
– Ela encaminhou o caso para o Centro de Soluções Alternativas de Litígios, ligado à Presidência do STF. Em razão da tentativa de acordo, não há previsão de julgamento da ação sobre o caso (O Globo)
Geopolítica. O Ineep lança nesta quinta (15) o livro A guerra, a energia e o novo mapa do poder mundial, organizado por José Luís Fiori e com contribuições de José Sérgio Gabrielli, William Nozaki e Rodrigo Leão.
Uma mensagem do IBP
Quer conhecer as vantagens e os desafios de diversificar a matriz energética brasileira e como essa diversificação pode contribuir para tornar a energia cada vez mais acessível, prezando pela segurança energética nacional?
Anote na agenda, na próxima semana, Heloisa Borges (EPE) , Daniel Maia Vieira (ANP), Gabriel Kropsch (ABIOGÁS) , Fernanda Delgado (IBP) e Celso Ferreira (Acelen) vão debater sobre esse e outros temas no primeiro dia do ESG Energy Fórum IBP, que acontece entre 20 e 22 de junho, no Rio de Janeiro.
Incentivos para hidrogênio. O governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), defende que a reforma tributária inclua incentivos fiscais ao hidrogênio verde, nos moldes dos que existem para eólica e solar fotovoltaica. (epbr)
Elmano disse que apresentará uma proposta ao governo federal, elaborada “a partir de escuta com os investidores” que estão firmando memorandos com o hub de hidrogênio do Pecém. Mais: Investidores estão cobrando marco legal para hidrogênio, não subsídios, diz Rollemberg
Aposta em ônibus elétricos. A alemã Mercedes-Benz acredita que, no Brasil, a eletrificação dos transportes será impulsionada pelos ônibus urbanos. Este ano, a montadora lançou seu primeiro veículo eletrificado com chassi brasileiro.
Em entrevista, o gerente de negócios para e-Mobility, Mike Munhato, explica que, mesmo com obstáculos de infraestrutura, o segmento é o mais preparado para a adoção da tecnologia movida a baterias, com rotas e pontos de recarga pré-estabelecidos. (epbr)
Biodiesel. A Be8 e o governo do Paraná firmaram protocolo de intenções para viabilizar investimentos em esmagadora de soja. Planta com capacidade de processamento de 5 mil toneladas/dia será construída em Marialva (PR), onde a empresa já produz biodiesel. O investimento é estimado em R$ 1,5 bilhão.
A Be8 acaba de ampliar a capacidade instalada de produção do biocombustível na cidade em 15,4%, para 540 milhões de litros por ano. Também assinou um protocolo de intenções com a prefeitura de Marialva tratando de tributação.
Título público ‘verde’. Projeto do Tesouro Nacional está em fase final. Segundo o secretário Rogério Ceron, o plano é fazer uma primeira emissão no segundo semestre.
O documento apresentará aos investidores os compromissos do Brasil na agenda ambiental, social, de governança e finanças, além de trazer as diretrizes e os critérios que a União adotará para emitir os títulos. (Valor)
US$ 62,3 bilhões. Este é o total de vendas globais de títulos verdes em maio de 2023, tornando-o o mês mais ativo desde o início desse mercado em 2007, segundo dados compilados pela Bloomberg.
– Com os governos fechando grandes negócios para financiar suas metas ambientais, o BNP Paribas, maior subscritor do mercado, prevê que 2023 será um ano recorde.
França quer tratamento favorável à nuclear. O país está pressionando para alterar um acordo histórico alcançado com os países da UE para aumentar as energias renováveis para pelo menos 42,5% do mix de energia. Os embaixadores da UE discutiram a proposta nesta quarta (14/6) e voltarão a se reunir na sexta. (Reuters)
Acordo Mercosul-UE. Por 281 votos contra 58, a Assembleia Nacional da França aprovou na terça (13) uma resolução contrária ao acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul. O texto não tem poder de lei, mas pode frustrar as pretensões dos negociadores de fechar o pacto até o final do ano.
Os franceses pressionam para condicionar qualquer acordo futuro entre os blocos ao cumprimento do Acordo de Paris e das normas sanitárias e ambientais da UE para todos os produtos agroalimentares importados, relata Jamil Chade, do