Corte de diesel russo muda rota do mercado global

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Você vai ver aqui: A decisão da Rússia de proibir temporariamente as exportações de diesel pode levar a uma mudança no fluxo do comércio global, aumentando a dependência ocidental do Golfo Pérsico.

Acelen e Bunker One fecham parceria para abastecimento de bunker no Porto de Itaqui, no Maranhão.

Rui Costa reúne Marina Silva, Alexandre Silveira e Jean Paul Prates em mais uma rodada da medição sobre a exploração no offshore do Amapá.

Consórcio do Nordeste e o Banco Mundial assinaram acordo para desenvolver mecanismos financeiros e, no futuro, viabilizar projetos de hidrogênio verde, geração de energia eólica e preservação da Caatinga.

Galp investe em biorrefino e hidrogênio verde em Portugal. Nissan mantém planos de entregar apenas veículos elétricos para o mercado europeu.

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A decisão da Rússia de proibir temporariamente as exportações de diesel pode levar a uma mudança no fluxo do comércio global, fazendo com que mais barris sejam transferidos do Golfo Pérsico para o Ocidente.

– O corte das exportações russas deve remover, do mercado global, cerca de 1 milhão de barris/dia de diesel (3,4% da demanda mundial) e 150 mil barris/dia de gasolina, estima a S&P Global Commodity Insights.

– A proibição coincide com os preparativos para o inverno no Hemisfério Norte. A expectativa é que a Europa, que vive seu primeiro inverno sem derivados russos, provavelmente tenha que recorrer a oferta da Ásia ou Oriente Médio.

• Na íntegra: Corte da Rússia deve deslocar diesel do Oriente Médio para o Ocidente

Petróleo estável. Brent, com entrega para novembro, fechou a sessão de segunda (25/9) com alta marginal de 0,02%, a US$ 93,29 o barril. O rali recente, que elevou os preços do óleo aos maiores níveis desde novembro de 2022, parece ter se esgotado temporariamente.

Acelen e Bunker One no Maranhão. Empresas inauguram este mês um novo tipo de serviço de abastecimento de bunker no Porto de Itaqui.

Um navio-tanque passará a abastecer grandes cargueiros e petroleiros na região de fundeio do porto – ou seja, sem necessidade de ancoragem interna. A operação promete reduzir o tempo de permanência da embarcação no porto e os custos com taxas portuárias.

Foz do Amazonas. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, reuniu Marina Silva, Alexandre Silveira e Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, em mais uma rodada da medição sobre a exploração offshore do Amapá.

– O encontro ocorreu após Marina Silva rejeitar a proposta de mediação por meio da Advocacia-Geral da União (AGU). O MME tenta, com a intermediação, que o Ibama defina as condicionantes a serem atendidas pela Petrobras. O órgão ambiental, contudo, considerou o projeto inviável.

Egito prepara leilão de óleo e gás. País oferecerá 23 blocos onshore e offshore em bacias já comprovadas e em novas fronteiras. O governo egípcio está empenhado em encorajar a exploração, para complementar o gás natural que importa de Israel.

Migração para o mercado livre de energia bate recorde em 2023. Entre janeiro e agosto, mais de 4,8 mil clientes solicitaram a adesão ao ambiente livre, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O número representa um aumento de 65% em relação ao mesmo período de 2022.

Financiamento de renováveis. Os estados do Nordeste e o Banco Mundial assinaram um memorando para desenvolver mecanismos financeiros que, no futuro, vão viabilizar projetos relacionados ao hidrogênio verde, geração de energia eólica e preservação da Caatinga.

– A ideia é desenvolver um hub de economia verde na região, segundo termos assinados pelo presidente do Consórcio do Nordeste, o governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), e o diretor do Banco Mundial para o Brasil, Johannes Zutt.

Galp investe em biorrefino com hidrogênio verde. Unidade de biocombustíveis avançados – diesel renovável e combustível sustentável de aviação – terá 270 mil toneladas/dia de capacidade, em parceria com a japonesa Mitsui.

– Projeto inclui uma planta de 100 MW de eletrolisadores para produção de hidrogênio verde, na refinaria de Sines. Expectativa é que ambas entrem em operação em 2025.

Nissan 100% elétrica. Montadora mantém o seu plano de produzir apenas veículos eléctricos no mercado europeu até o fim da década, mesmo depois de o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, ter adiado a proibição progressiva da venda de novos automóveis a combustíveis fósseis: “Não há como voltar atrás agora”, disse o CEO, Makoto Uchida.

Transpetro amplia quadro de lideranças femininas. Braço de logística da Petrobras aumentou em 48%, de 65 para 96, o número de mulheres em posições gerenciais, dentro de uma reforma administrativa na companhia.

– Empresa também elevou em 17% o número de profissionais que se autodeclaram pretos, pardos, indígenas ou amarelos em postos de comando e criou uma Gerência Setorial de Diversidade.

Opinião: O gás natural (também) é nosso! Brasil precisa das alvissareiras iniciativas governamentais para reduzir os gargalos de infraestrutura, diminuir os níveis de reinjeção e ampliar a oferta de gás natural, escrevem Gustavo de Marchi e Ana Paula Carvalho

Eneva quer levantar R$ 5 bi com oferta de debêntures. Captação por meio das Centrais Elétricas de Sergipe (Celse) será a próxima grande emissão do mercado de debêntures, depois das operações encabeçadas pela Eletrobras (R$ 7 bilhões), TIM e Aegea (R$ 5 bilhões, cada). Os recursos serão usados pela subsidiária da Eneva para pagar dívidas e reembolsar despesas de projetos prioritários.

Angra 2 desligada por 30 dias. Usina nuclear foi desconectada do Sistema Interligado Nacional (SIN) nesta segunda (25/9), para reabastecimento de combustível. Operação retira do sistema o fornecimento diário de 1,350 GW. Serão substituídos 52 – de um total de 193 – elementos combustíveis no núcleo do reator.

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