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CNODC não exerce opção de compra de adicional do excedente de Búzios

CNODC não exerce opção de compra de adicional do excedente de Búzios

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AO VIVO | SHELL TALKS 2021:  Estamos ao vivo com o painel A nova lei do gás: a abertura do mercado e oportunidades de negócios: https://bit.ly/3lcq5wF

em jogo

A CNODC Brasil Petróleo e Gás não manifestou interesse na compra de parcela adicional, de 5%, no Contrato de Partilha de Produção do Excedente da Cessão Onerosa para o campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, informou a Petrobras nessa segunda (4/10).

— Assim, após a conclusão da operação de compra de parcela adicional de 5% pela CNOOC Petroleum Brasil, a Petrobras passará a deter 85% dos direitos de exploração e produção do volume excedente da cessão onerosa de Búzios. A CNOOC deterá 10%, e a CNODC, 5%.

— Já as participações na jazida compartilhada de Búzios, incluindo as parcelas do Contrato de Cessão Onerosa e do Contrato de Concessão BS-500 (100% Petrobras), serão de 88,99% da Petrobras, 7,34% da CNOOC e 3,67% da CNODC.

— O impacto na curva de produção da Petrobras só iniciará após o fechamento da transação, não sendo esperado impacto na meta de produção de 2021.

— A Petrobras lembra ainda que a efetividade da transação com a CNOOC está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), da ANP e do Ministério de Minas e Energia (MME).

— Búzios é o segundo maior produtor de petróleo e gás natural do Brasil, ficando apenas atrás de Tupi (ex-Lula), também na Bacia de Santos. Em agosto, segundo dados da ANP, o campo produziu 669,3 mil barris de óleo equivalente (boe) por dia.

— No mês passado, a SBM Offshore garantiu um empréstimo-ponte de US$ 635 milhões para o financiamento da construção do FPSO Almirante Tamandaré, que deverá começar a operar em Búzios a partir do segundo semestre de 2024.

— O FPSO Almirante Tamandaré vai ser a maior plataforma para produção de óleo e gás já instalada no Brasil, com capacidade de produção para 225 mil barris/dia de petróleo e 12 milhões de m3/dia de gás natural.

— O contrato de afretamento do FPSO por 26 anos foi assinado entre a SBM Offshore e a Petrobras no final de julho.

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Veja a programação do Shell Talks nesta terça:

Assista em youtube.com/epbrasil

9h às 10h | A nova lei do gás: a abertura do mercado e oportunidades de negócios

  • Alexandre Cerqueira (gerente de Assuntos Regulatórios da Shell Energy Brasil),
  • Fernanda Delgado (professora e pesquisadora da Fundação Getulio Vargas – FGV Energia),
  • Sylvie D´Apote (diretora executiva de Gás Natural do Instituto Brasileiro de Petróleo – IBP).

Moderação: Fábio Palmigiani (Upstream)

10h15min às 11h15min | Shell Energy: mesa redonda com clientes

  • Arthur Berbert (desenvolvedor de Negócios de Gás da Shell Energy Brasil),
  • Fabricio Bomtempo (diretor Comercial e Técnico na Copergás),
  • Ovidio Quintana (diretor Comercial e Regulatório na Transportadora Associada de Gás – TAG)

Moderação: Fábio Palmigiani (Upstream)

14h às 15h15min | Biocombustíveis e o futuro da mobilidade urbana

  • Ricardo Mussa (CEO da Raízen),
  • Gonçalo Pereira (professor da Universidade Estadual de Campinas – Unicamp),
  • Plinio Nastari (presidente da Datagro)

Moderação: Agostinho Vieira (Projeto Colabora)

16h às 17h15min | Oportunidades e desafios para o negócio de Upstream num Brasil em transição

  • Cristiano Pinto da Costa (vice-presidente executivo da Shell Brasil),
  • Fernando Borges (diretor executivo de Exploração e Produção da Petrobras)

Moderação: Felipe Maciel (epbr)

18h às 19h15min | Soluções baseadas na natureza e os mercados de carbono

  • Alejandro Segura (gerente-geral de Soluções Baseadas na Natureza da Shell para a América Latina), Clarissa Lins (sócia fundadora da Catavento Consultoria),
  • Eduardo Bastos (diretor de Sustentabilidade da Bayer para a América Latina),

Moderação: Pedro Dória (O Globo)

Ações de estatais podem bancar combustíveis… Em apresentação durante evento promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU) nessa segunda (4/10), o ministro da Economia, Paulo Guedes, citou a possibilidade de o governo vender ações de estatais, entre elas a Pré-Sal Petróleo (PPSA), para alimentar um fundo de estabilização de preços dos combustíveis.

— “Agora está se discutindo, vamos fazer fundo de estabilização, como podemos fazer isso… Podemos integralizar esse fundo de estabilização com ações da PPSA, com ações que o BNDES tenha da Petrobras, como integralizar esse capital”, disse.

— A equipe econômica já tinha estudado uma “privatização” da PPSA. A estatal entrou na lista de privatizações prioritárias de Guedes, junto com Eletrobras, Correios e Porto de Santos, mas na verdade o que se estudava eram formas de antecipar a liquidação dos ativos (o óleo da União) sob controle da PPSA, que não avançou.

— No ano passado, Guedes chegou a dizer que a gestão privada dos contratos administrados pela estatal poderia render até R$ 500 bilhões em arrecadação para a União. Os recursos poderiam bancar programas sociais ou pagar a ‘conta’ da pandemia, defendeu o ministro da economia.

— O fundo de estabilização dos preços é a aposta do governo para diminuir a temperatura do debate sobre a alta dos combustíveis. A criação do fundo é prometida desde o início do ano pelo ministro de Minas e Energia, mas a proposta não andou.

— Áreas técnicas do governo fizeram ressalvas à operacionalização da medida, que precisaria de aportes iniciais robustos para atingir um valor relevante de subsídio.

— Após criticar a política de preços da Petrobras e o ICMS cobrado pelos estados, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/AL) citou a criação do fundo de estabilização como alternativa à escalada dos valores dos combustíveis.

… mas dividendos são descartados Por outro lado, o governo desistiu de incluir dividendos da Petrobras na proposta que cria o fundo de compensação à alta de combustíveis. A ideia é que o fundo seja composto por recursos da própria área, mas sem avançar sobre os dividendos, o lucro distribuído a acionistas da empresa, para não implicar o uso de recursos do Tesouro e não virar alvo de questionamentos de investidores estrangeiros da estatal.

— Há uma minuta de texto em construção na Casa Civil com o objetivo de suavizar o preço na bomba de combustíveis e que prevê tanto mudanças no ICMS quanto a criação do fundo. CNN Brasil

Manati volta a produzir O campo de Manati, na Bacia de Camamu, no litoral da Bahia, voltou a produzir nesse domingo (3/10), após a conclusão do reparo do duto entre a estação de compressão e a estação de tratamento de gás.

— Em 27 de setembro, a produção de Manati havia sido interrompida de forma preventiva, em razão de um pequeno vazamento de gás. A média de produção do campo em setembro estava em 3,1 milhões de m3/dia.

— A Petrobras é a operadora de Manati (35% de participação), tendo como sócias a Enauta Energia (45%) e a Gas Bridge (20%).

— Em 16 de agosto de 2020, a Enauta anunciou um acordo de venda de sua participação para a Gas Bridge. os atos necessários para a conclusão do contrato devem ser realizados até 31 de dezembro de 2021.

— No ano passado, a Gas Bridge adquiriu as participações da Petro Rio (10%) e da Geopark (10%) em Manati.

— A Petrobras também anunciou sua intenção de vender sua parte no ativo.

Lava Jato A Petrobras concluiu as obrigações do acordo assinado com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ) em 27 de setembro de 2018, que por isso foi encerrado. Pelos acordos com o DoJ e a U.S. Securities and Exchange Comission (SEC), a Petrobras pagou US$ 853,2 milhões (10% como multa criminal para o DOJ, 10% como multa civil para a SEC e 80% para pagamentos às autoridades brasileiras).

— A Petrobras ainda se comprometeu com o aprimoramento de seus controles internos e concordou em cooperar com as agências americanas, incluindo a prestação de informações em relatórios anuais ao DoJ. O acordo também reconheceu que a Petrobras foi vítima dos esquemas de corrupção desvendados pela Justiça brasileira.

— O acordo de não acusação relacionado a controles internos, registros contábeis e demonstrações financeiras da Petrobras no período de 2003 a 2012 previa obrigações a serem cumpridas pela companhia.

— A Petrobras informou que vai continuar buscando o ressarcimento dos prejuízos sofridos em atos de corrupção levantados pela Operação Lava Jato. A companhia é coautora do Ministério Público Federal e da União em 21 ações de improbidade administrativa, além de ser assistente de acusação em 81 ações penais.

— A petroleira já recebeu mais de R$ 6,0 bilhões, a título de ressarcimento, incluindo valores que foram repatriados da Suíça por autoridades públicas brasileiras.

Petrobras vende campos no Golfo do México Petrobras lançou o teaser de venda da participação de 20% detida pela sua subsidiária Petrobras America Inc. (PAI) na MP Gulf of Mexico, LLC (MPGoM), com sede no Texas, EUA, e detentora de campos offshore no Golfo do México.

— A MPGoM é uma joint venture formada por Murphy Exploration & Production Company (80%) e PAI (20%). Foi criada em outubro de 2018, com o aporte de todos os ativos de petróleo e gás natural em produção no Golfo do México de ambas as empresas.

— A MPGoM possui participação como operadora ou não-operadora em 14 campos offshore no Golfo do México. A parcela Petrobras da produção dos campos, no 1º semestre de 2021, foi de 11,3 mil bpd de óleo equivalente.

Brent supera máxima de três anos O petróleo saltou para um pico de três anos nessa segunda (4/10), depois que a Opep+ confirmou que manteria sua política de produção atual, apesar da pressão de alguns países por um aumento maior na produção.

— O Brent fechou em alta de 1,98 dólar, ou 2,5%, para 81,26 dólares o barril. A commodity subiu 1,5% na semana passada, no quarto ganho semanal consecutivo, e voltou às máximas vistas pela última vez em 2018.

— Já o WTI fechou em alta de 1,74 dólar, ou 2,3%, para 77,62 dólares o barril, após ganhos nas últimas seis semanas, tendo atingido sua máxima desde 2014.

— A decisão da Opep de aumentar a produção gradualmente fez com que os preços subissem bruscamente, aumentando pressões inflacionárias que nações consumidoras temem que atrapalhe a recuperação econômica após a pandemia. Reuters

Vazamento de petróleo na costa da Califórnia Autoridades da Califórnia classificaram como uma “catástrofe ambiental” o derramamento de 480 mil litros de óleo cru de pós-produção que começou na manhã de sábado (2/10) de um oleoduto da Beta Offshore, subsidiária da Amplify Energy Corporation, empresa sediada no Texas.

— Martyn Willsher, diretor-geral da Amplify, disse que a empresa havia alertado a Guarda Costeira dos EUA no sábado, quando suas equipes detectaram um possível vazamento. A empresa enviou um veículo comandado remotamente para examinar “mais de 2.400 metros de dutos […] Vimos um ponto que acreditamos que é muito provavelmente a fonte” do vazamento, disse nessa segunda (4/10).

— “Os mergulhadores vão verificar o local esta tarde (de segunda)”, acrescentou Willsher, dizendo ainda que nenhuma das inspeções anuais do oleoduto detectou qualquer sinal de desgaste nos tubos.

— Aves e peixes mortos, alguns com resquícios de óleo, apareceram nas praias de Huntington Beach. Estas foram fechadas pelas autoridades, que pediram a todos os moradores que se mantivessem longe das águas contaminadas, o que representa um duro golpe para a localidade, que também é conhecida como “Cidade do Surfe”.

— As praias poderão permanecer fechadas “durante semanas, até meses”, advertiu a prefeita Kim Carr, ao acrescentar que temia um “potencial desastre ecológico” para a região.

— No total, 24 quilômetros da costa ao sul de Los Angeles foram fechados, de Huntington Beach a Laguna Beach, e as autoridades também suspenderam a pesca na região. AFP

PPSA realiza 4º Fórum Técnico em novembro O 4º Fórum Técnico Pré-Sal Petróleo será transmitido ao vivo pelo canal da epbr no Youtube a partir das 8h30 do dia 24 de novembro. O evento vai apresentar a nova edição do estudo “Estimativa de Resultados nos Contratos de Partilha de Produção”, elaborado anualmente pela área de Planejamento Estratégico da companhia, e discutir inovações em desenvolvimento no pré-sal.

— O estudo vai demonstrar a expectativa de produção para os contratos de partilha, além da estimativa de arrecadação com participações governamentais, que inclui a comercialização da parcela de óleo da União, royalties e impostos federais no horizonte de 2022 a 2031. Também será revista a projeção de investimentos para o período.

— O fórum também debaterá a coparticipação, novo instrumento jurídico que passou a vigorar no pré-sal com a entrada da operação de Búzios em regime de partilha de produção e que também será adotado em Atapu e Sépia, áreas que irão a leilão na Segunda Rodada de Volumes Excedentes da Cessão Onerosa, em dezembro.

— O evento contará ainda com representantes das empresas que atuam no pré-sal para debater as iniciativas para redução de emissões e avanços na transformação digital.

GSK investe R$ 4 milhões em energia solar A farmacêutica britânica GSK passou a operar uma usina fotovoltaica em sua sede, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, projeto cuja implantação começou em 2020. São 760 painéis, totalizando 450 MWh/ano de potência, numa área de 2.350 m². O investimento total na planta chega a R$ 4 milhões.

— Nesta primeira fase, a estimativa é reduzir em 5% o consumo de energia elétrica e 54 toneladas de emissão de CO2 ao ano. A energia gerada será utilizada em processos de produção na fábrica da GSK no país. Nos próximos anos, o espaço para incorporar mais placas de captação será ampliado.

— O Brasil é o primeiro país da América Latina onde a GSK vai usar energia solar no processo produtivo. “Reconhecemos a importância de investir em fontes renováveis de energia em benefício do planeta e da sociedade. Estamos em busca de aprimoramento e esperamos servir de exemplo para outras iniciativas sustentáveis”, afirma o presidente da GSK no Brasil, André Vivan.

— No Brasil, além do uso de 100% de energia de fonte limpa até 2025, espera-se uma redução de 20% no consumo de água e emissões líquidas de Gases do Efeito Estufa (GEE) até 2030.

Renova Energia encerra disputa arbitral com GE A Renova Energia encerrou na última sexta (1º/10) a disputa arbitral com GE Energias Renováveis pelo fornecimento aerogeradores para o Complexo de Energia Eólica Alto Sertão III, Fase A, na Bahia. A arbitragem foi instalada em dezembro de 2019 na Câmara de Comércio Internacional (CCI).

— Com o fim da disputa, a GE segue fornecendo equipamentos e serviços para o complexo, que tem 100% das turbinas fornecidas pela fabricante. Os equipamentos instalados inicialmente eram da fabricante Alstom, que foi comprada pela GE em 2016.

— O complexo começa a operar em novembro e terá capacidade de gerar 432,7 MW, energia suficiente para abastecer entre 900 mil e 1 milhão de residências. Até dezembro, 40 unidades de geração estarão em operação. As 155 turbinas instaladas estarão em pleno funcionamento em abril de 2022. A rede irá operar conectada ao sistema de distribuição da Chesf.

— Alto Sertão III Fase A conta com 155 torres eólicas, distribuídas em 26 projetos, em seis municípios baianos: Caetité, Igaporã, Pindaí, Licínio de Almeida, Riacho de Santana e Guanambi. Tem ainda quatro subestações e 208 km de linhas de transmissão.

— “Esta é mais uma etapa importante no processo de recuperação e de retomada das nossas operações”, diz Marcelo Milliet, CEO da Renova energia.

Shell mira mercado livre e regulado A Shell vê no mercado livre o principal vetor de sua expansão no setor elétrico, disse nessa segunda (4/10) o diretor de renováveis e soluções de energia da companhia no Brasil, Guilherme Perdigão, durante o Shell Talks, transmitido pelo canal da epbr no YouTube. No entanto, a empresa também mira novas oportunidades de negócios nos leilões de energia no ambiente regulado.

— O executivo destacou que o Brasil está entre os quatro mercados prioritários nos esforços globais da empresa de zerar emissões líquidas de carbono até 2050, ao lado dos EUA, Europa Ocidental e Austrália.

— Em setembro, a companhia lançou a marca Shell Energy Brasil, focada na transição energética para uma economia de baixo carbono, e anunciou investimentos de R$ 3 bilhões até 2025, no país, em negócios integrados de energia, com foco em gás natural, solar e eólica.

— A empresa ainda anunciou joint venture com a Gerdau para a construção do primeiro parque de geração solar da petroleira no Brasil. Aquarii (MG) terá capacidade de 190 MW. Metade da energia gerada será comercializada pela Shell Energy no mercado livre, enquanto a outra metade abastecerá as unidades de produção de aço da Gerdau. Valor

MP da crise hídrica não vai impactar tarifas, diz relator O relator da Medida Provisória 1055, da crise hídrica, Adolfo Viana (PSDB/BA), garantiu que o seu texto não terá impacto nas tarifas de energia dos consumidores brasileiros. Na sexta (1º/10), Viana protocolou um texto que incluiu medidas para financiar a construção de gasodutos por meio dos encargos de transmissão na conta de energia, prevê mudanças no Proinfa e também a extensão de benefícios para o setor de carvão mineral.

— Em entrevista à epbr, Viana explicou que a decisão sobre incluir as obras de gasodutos na conta de luz será dos órgãos competentes, como a Aneel, o que prescindirá de uma avaliação técnica.

— “Hoje a linha de transmissão é construída e já é paga pelos consumidores. O que estamos propondo é que os gasodutos tenham o mesmo estímulo que o setor de transmissão”, defende. Mas, segundo o deputado, a remuneração pelo gasoduto será feita exclusivamente para a geração de energia em termelétricas.

— Viana diz não ter tido acesso aos cálculos feitos por associações como a Abrace, de grandes consumidores, que estimam um impacto de R$ 33 bilhões nas contas de luz com a inclusão dos gasodutos nas tarifas.

— A proposta de Viana sofre resistência no Senado. O senador Renan Calheiros (MDB/AL) anunciou que irá ao Tribunal de Contas da União (TCU) denunciar e pedir investigação sobre as medidas.

— O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já vetou uma medida similar no passado — o Brasduto –, em um acordo negociado no Senado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), quando o a medida entrou em um projeto de lei do setor elétrico.

— Por outro lado, a proposta é alinhada com sugestões derrotadas do deputado federal Elmar Nascimento (DEM/BA) e do senador Eduardo Braga (MDB/AM) na tramitação da nova Lei do Gás, em 2020, quando os parlamentares defenderam a inclusão de medidas para viabilizar a contratação de térmicas e construção de gasodutos. Também já foi defendida, conceitualmente, pelo diretor da Aneel, Efrain Cruz.

— Diferente do que foi feito com outras medidas provisórias, ainda não há acordo prévio entre a Câmara e o Senado sobre a tramitação da MP 1055.

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