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Você vai ver por aqui:
- Guerra comercial pelos elétricos
- Âmbar e MME no TCU
- Térmicas de prontidão
- Baterias ganham espaço no ACL
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A China levou a disputa pelo mercado global de veículos elétricos à Organização Mundial do Comércio (OMC), contra os subsídios dados pelos EUA por meio da Lei de Redução da Inflação (IRA, na sigla em inglês).
O pedido é para que o organismo internacional crie um painel de especialistas para avaliar o que chamou de uso indevido de políticas industriais. O IRA subsidia a aquisição de veículos elétricos para consumidores americanos, com critérios que favoreçam a indústria local.
Recentemente, os EUA e a Europa elevaram impostos de importação sobre veículos elétricos chineses, alegando justamente proteção contra subsídios dados pelo gigante asiático. O governo de Joe Biden inclui nas taxas painéis solares e semicondutores.
O Brasil foi na mesma linha, com uma tarifa de 10% em janeiro e 18%, em julho para elétricos, de qualquer origem. O imposto passou para 25% e 20% no caso dos híbridos e híbridos plug in. Levou a uma corrida por importações que superaram US$ 1,4 bi no primeiro trimestre.
As alíquotas vão para 35% em todos os modelos em 2026, mas a indústria nacional pediu para o governo antecipar a cobrança, para proteger as montadoras.
Âmbar no TCU. O ministro do TCU, Benjamin Zymler, determinou que o MME e a Aneel esclareçam, em até três dias úteis, as condições em foi fechado o acordo entre o governo e a Âmbar Energia, que levaram a negociação dos contratos das térmicas emergenciais contratadas em 2021 e que não foram entregues. A Âmbar obteve um acordo para transferir as obrigações para uma térmica existente. O novo contrato entra em vigor em 22 de julho.
Blecaute no Rio. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), afirmou que vai convocar um comitê de crise para apurar responsabilidades da Light na falta de energia que ocorreu no fim de semana na Ilha do Governador, bairro da zona norte da capital. Atendeu a uma reclamação do prefeito Eduardo Paes (PSD).
– “Se a Light não se adequar ao novo decreto que moderniza os contratos e eficientiza as operações, demonstrará que não está preparada para servir ao Brasil”, criticou o ministro. O governo editou recentemente um decreto com diretrizes para renovação das concessões. A da Light vence em 2026.
- Para aprofundar: Governo endurece regras para renovação de distribuidoras de energia
Térmicas de prontidão. O ONS solicitou a geradores que mantenham as usinas termelétricas de prontidão para despachar durante o período seco, que vai até o fim do ano. Além da estiagem, o operador alerta para o aumento da demanda, principalmente a ponta de carga. Informações da agência Infra.
Órgãos públicos miram mercado livre de energia para reduzir emissões e gastos. Em busca de menores custos e de atingir critérios de sustentabilidade, os entes públicos ligados aos governos federal, estadual e municipal passaram a olhar com mais interesse para o mercado livre de energia elétrica este ano, depois da flexibilização das regras que entrou em vigor em janeiro de 2024. A partir deste ano, todos os consumidores de alta tensão podem entrar no ambiente de contratação livre.
Baterias ganham espaço. Enquanto aguardam a oportunidade de um leilão para fornecer potência ao sistema elétrico brasileiro, as baterias estão começando a ganhar maior espaço com a entrega de outros serviços ao mercado. Um dos principais é o uso no mercado livre de energia, com os consumidores aproveitando para armazenar energia nos momentos de tarifa mais barata, para consumir quando o preço da rede está mais caro.
Diálogos da Transição. Começou nesta segunda (15/7), na Jamaica, a série de reuniões da Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (ISA, em inglês) com duas importantes decisões na agenda: permissão para o início da mineração no fundo do mar e eleição do/a próximo/a secretário/a-geral do órgão responsável por conceder as licenças de exploração – com uma brasileira na disputa.
Bromélia da Amazônia pode ser alternativa ao plástico do petróleo. Pesquisas realizadas com uma espécie de bromélia nativa da Amazônia e semelhante ao abacaxi, o curauá (Ananás erectifoliu), têm revelado um alto potencial de alternativa econômica sustentável para a substituição do plástico de origem petroquímica.
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