Biocombustíveis

Brasil não tem vocação para carros elétricos, diz CEO da Raízen

Ricardo Mussa disse ser contra subsídios e que país tem outras prioridades; "acredito no carro híbrido como uma solução mais inteligente"

Raízen busca compradores para biogás e aposta em sinergia com etanol de de segunda geração (2G), diz CEO, Ricado Mussa (Foto: Divulgação)
Ricado Mussa, CEO da Raízen (Foto: Divulgação)

O Brasil não tem a mesma vocação para carros elétricos que outros países, e os híbridos são uma opção “mais inteligente”, disse o CEO da Raízen, Ricardo Mussa, nesta terça (14/11), ao participar de coletiva de imprensa sobre os resultados financeiros da companhia no segundo trimestre da safra 2023/2024.

“Não me parece que o Brasil tenha a vocação para os carros elétricos que outros países têm. Acho que o governo deveria priorizar saúde e infraestrutura, não ficar dando subsídios para carros elétricos. Acredito no carro híbrido como uma solução mais inteligente para o mercado brasileiro”, disse.

O executivo comentou a decisão do governo brasileiro de aumentar gradualmente os impostos sobre carros elétricos a partir de janeiro de 2024. De acordo com ele, a Raízen está “preparada para todos os cenários”.

O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex-Camex) anunciou na sexta (10/11) o retorno gradual do imposto de importação para carros elétricos, híbridos e híbridos plug-in a partir do início do próximo ano. O objetivo é incentivar a indústria automotiva nacional.