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Petrobras tem prejuízo de R$ 2,6 bi e paga dividendos

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Petrobras tem prejuízo de R$ 2,6 bilhões no segundo trimestre de 2024 e paga R$ 13,6 bilhões em dividendos. Na imagem: Fachada da sede da Petrobras (Edise), no Rio de Janeiro; iluminação do prédio em verde e amarelo (Foto: Flávio Emanuel/Agência Petrobras)
Fachada do edifício sede da Petrobras (Edise), na avenida Chile, no centro do Rio de Janeiro (Foto: Flávio Emanuel/Agência Petrobras)

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Petrobras registrou seu primeiro prejuízo em quatro anos; foram R$ 2,6 bilhões no segundo trimestre, contra um lucro de R$ 28,8 em igual período do ano passado. Enquanto isso, vai pagar R$ 13,6 bilhões em dividendos.

Isso porque o prejuízo foi causado por perdas financeiras, contabilizadas no balanço, após o acordo com o governo federal para encerrar uma disputa tributária de R$ 45 bilhões.

A empresa vai pagar R$ 20 bilhões e o efeito sobre o balanço deste trimestre foi de R$ 15,8 bilhões. O efeito no caixa foi mitigado no acordo, dado que parte será pago com depósitos judiciais já realizados e a contabilidade de prejuízos acumulados de subsidiárias.

O pagamento, de fato, foi parcelado em sete vezes e, no trimestre, transferiu R$ 3,6 bilhões com efeito no caixa.

Foi um dos objetivos do acordo com a Fazenda: preservar o fluxo de caixa, que subiu de R$ 46,5 bilhões para R$ 47,2 bilhões. E pagar dividendos.

Sem os itens não recorrentes, que incluem uma despesa de quase R$ 7 bi com plano de saúde dos funcionários, a companhia calcula que o lucro seria de R$ 28 bilhões.

O balanço, contudo, mostra a dificuldade na execução do plano de negócios, centrado em exploração e produção de óleo e gás. A companhia reduziu a previsão de aportes este ano para US$ 13,5 bilhões e US$ 14,5 bilhões, frente a previsão anterior, de US$ 18,5 bilhões.

A Petrobras diz que não afetará a curva de produção. Trata-se da execução do primeiro plano fechado no governo Lula e aprovado no fim do ano passado.

“Este patamar de investimentos não impacta a curva de produção de petróleo e gás e representa um aumento de 7% a 15% em comparação ao investimento total realizado no ano de 2023”, diz o balanço.

Petróleo sobe com dado forte de emprego nos EUA. O preço do barril de brent teve leve alta nesta quinta (8/8) e fechou a US$ 79,16, subindo 1,06%. Os mercados, em geral, fecharam o dia em alta com os dados de pedido de seguro-desemprego nos Estados Unidos abaixo do esperado.

  • O indicador trouxe mais tranquilidade ao mercado, afastando por ora o risco de recessão nos EUA. No dia 2 de agosto, a divulgação do número de empregos criados muito abaixo do esperado (apenas 114 mil, ante a expectativa de 175 mil) coincidiu com o aumento de juros pelo Banco Central do Japão, provocando forte volatilidade na segunda-feira (5/8).

Foz do Amazonas. A AGU arquivou o procedimento conciliatório sobre o bloco FZA-M-59, na Bacia da Foz do Amazonas, alegando “ausência de voluntariedade” do Ibama. De acordo com o instituto, a negativa da licença se deve a deficiências no plano de atendimento às respostas de emergências.

Combustível do Futuro. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG), recebeu parlamentares da FPBio nesta quinta (8/8) e prometeu votar o Combustível do Futuro nas próximas semanas. O PL ainda aguarda o relatório do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB/PB), na Comissão de Infraestrutura do Senado.

Biodiesel. E o presidente da FPBio, deputado federal Alceu Moreira (MDB/RS), defendeu , nesta quinta (8/8), que o Senado aprove o Combustível do Futuro sem alterações no texto que passou pela Câmara dos Deputados, em março deste ano.

Diálogos da Transição. Um grupo de trabalho formado pela Cogen com a Carbono Zero estuda como definir uma metodologia brasileira para emissão de títulos que comprovem a contribuição da geração de energia usando biomassa de cana-de-açúcar e resíduos sólidos urbanos para os objetivos climáticos.

Bomba branca. A ANP adiou novamente a votação do recurso do ICL que questiona regras da “bomba branca”.

Energisa. O vice-presidente de Regulação e Relações Institucionais da Energisa, Fernando Maia, disse, nesta quinta (8/8), que “não cabe” discutir a redução da taxa de retorno de investimentos da Sergas. Segundo o executivo, a diminuição teria impacto marginal na tarifa de gás em Sergipe e desvia o foco – que é a necessidade de se aumentar a competitividade da molécula e do transporte.

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