O Brasil e o mundo discutem medidas para minimizar os impactos da alta nos preços dos derivados do petróleo e gás natural no custo de vida de suas populações. A crise energética foi ainda mais impulsionada com a invasão da Ucrânia pela Rússia, grande produtor mundial que sofre sanções internacionais que afetam o mercado global de energia.
O mundo já discute medidas estruturantes para médio e longo prazo para reduzir a dependência global dos derivados do petróleo e caminhar para a economia de baixo carbono e uma sociedade descarbonizada a partir de 2050.
A primeira temporada dos Diálogos da Transição em 2022 vai discutir como o Brasil pode aproveitar a transição energética para reduzir sua dependência dos derivados do petróleo e transformar os desafios da atualidade em oportunidade de negócios e ações que melhorem a vida da população como um todo.
A entrada de projetos de eletrificação, GNL de pequena escala, hidrogênio, SAF, biorrefino e biometano na matriz de transporte nacional será debatida em webinars e entrevistas.
Todos os encontros dos Diálogos da Transição em 2022 serão transmitidos ao vivo nos canais da epbr. A forma mais fácil de acompanhar todas as transmissões é com a inscrição em nosso canal do YouTube: https://bit.ly/3tPKAkK
Veja a programação completa da primeira temporada dos Diálogos da Transição em 2022
29 de agosto, às 9h | Transição energética no transporte
O Brasil discute alternativas para inserir o biorrefino, novos biocombustíveis, biometano e o gás natural e GNL na matriz energética do transporte — ao mesmo tempo em que o mundo atravessa duros choques na energia, desafio para garantir o acesso, sem interromper o custo da transição.
No painel de abertura dos Diálogos da Transição, convidamos para um debate sobre as mudanças no perfil da matriz brasileiro, quais as soluções promissoras e como o mercado está se movimentando para garantir a oferta.
Confirmados:
- Aurélio Souza, diretor de Logística da Vibra Energia
- Cristina Pinho, presidente do Instituto Luisa Pinho Sartori e consultora independente
- Celso Fiori, head of NCS and Bioenergy, Brazil da Mercuria Energy
- Lucas Ribeiro, gerente de Regulação da Eneva
AO VIVO: youtu.be/ykQidmUDnb8
31 de agosto, às 9h | Redução de emissões no frete
A inserção do GNL de pequena escala e veículos elétricos são algumas das soluções para deslocar a demanda (e a dependência) de diesel, no transporte de carga.
O mercado de biocombustíveis aguarda medidas para os Corredores Verdes e se movimenta para inserir mais biocombustíveis na disputa, enquanto o biodiesel enfrenta resistência como uma solução de longo prazo para a descarbonização.
Uma conversa com o gerente de Sustentabilidade da Scania no Brasil, Paulo Genezini, sobre como tornar economicamente viável a substituição de parte da frota brasileira e a visão da indústria para a transição.
AO VIVO: https://youtu.be/X4eFjrRnRDE
1 de setembro, às 18h | Aviação rumo ao net-zero
O setor de aviação tem meta de zerar as emissões líquidas de CO₂ até 2050 e há um consenso de que o combustível de aviação sustentável (SAF, na sigla em inglês) será o principal combustível para chegar lá — pelo menos nesse primeiro momento.
No painel, como o Brasil se prepara para iniciar a produção e se inserir no mercado global de BioQAV e quais os desafios regulatórios e econômicos para que a produção e utilização do biocombustível sejam viáveis no país.
Convidados:
- Representante da Abear
- Representante da LATAM
- Representante da Gol Linhas Aéreas
- Representante da Azul Linhas Aéreas
AO VIVO: https://youtu.be/YfjGoAEB0CQ
2 de setembro, às 9h | Hidrogênio no transporte e na indústria
Estudo de pesquisadoras da Universidade de São Paulo (USP) publicado no International Journal of Hydrogen Energy aponta que vender hidrogênio verde para setores como transporte ou indústria é mais lucrativo do que transformá-lo novamente em energia.
O hidrogênio verde está entre as grandes apostas para reduzir a dependência de fósseis, mas o custo de eletrolisadores e dos sistemas de estocagem são ainda obstáculos. Contudo, ganhos de escala devem reduzir os preços até 2030.
Como o Brasil pode e deve se beneficiar do potencial de renováveis para produção e inserção do hidrogênio verde na matriz de transporte?
Confirmados:
- Alexandre Breda, gerente de Tecnologias de Baixo Carbono da Shell (Confirmado)
- Agnes da Costa, Chefe da Assessoria Especial em Assuntos Regulatórios do MME
- Drielli Peyerl, USP
-
Marcelo Prim, gerente-executivo do Senai
AO VIVO: https://youtu.be/1igmIHX-jt0