BRASÍLIA – A micro e minigeração distribuída (MMGD) teve um crescimento de 601 megawatts (MW) em todo o Brasil durante o mês de fevereiro. Os cinco estados com mais instalações representaram quase metade do acréscimo.
No total, o país fechou o mês com uma capacidade de 37.588 MW nesse modelo. Os dados são da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e foram consultados na sexta-feira (14/3).
Foram registradas 58 mil novas conexões de MMGD em fevereiro. A energia solar correspondeu a mais de 99% da capacidade instalada.
A geração na própria unidade consumidora domina as instalações, com 486 MW. Já o autoconsumo remoto teve 94 MW e a geração compartilhada respondeu por 20 MW.
As residências seguem sendo as unidades consumidoras que mais vêm aderindo à MMGD. Foram 356 MW instalados em fevereiro, enquanto os comércios tiveram um aumento de 142 MW. Imóveis rurais responderam por 61 MW nas novas conexões.
As indústrias foram responsáveis por 36 MW. O restante foi instalado pelo poder e serviços públicos e iluminação pública.
O líder entre os estados que mais acrescentaram potência é Goiás, que teve 68 MW novos em fevereiro. São Paulo agregou 67 MW, seguido de Mato Grosso (65 MW), Minas Gerais (58 MW) e Rio Grande do Sul (40 MW).
Entre as cidades, a primeira colocada foi Cuiabá (MT), com 12,4 MW, seguida por Goiânia (GO), com 7,9 MW; Brasília (DF), com 7,78 MW e Paracatu (MG), com 7,77 MW.
SP lidera ranking estadual
Em relação à capacidade instalada total de geração distribuída, o estado com maior potência é São Paulo, mesmo cenário do mês anterior.
Veja os cinco estados com mais instalações:
- São Paulo: 5.400 MW
- Minas Gerais: 4.675 MW
- Paraná: 3.346 MW
- Rio Grande do Sul: 3.312 MW
- Mato Grosso: 2.448 MW
Veja o ranking dos municípios:
Entre os municípios, o ranking também permanece inalterado.
Brasília: 482 MW
Cuiabá: 392 MW
Campo Grande: 353 MW
Teresina: 308 MW
Goiânia: 298 MW.