BRASÍLIA — A micro e minigeração distribuída (MMGD) registrou em janeiro de 2025 um crescimento de 737 megawatts (MW) no Brasil, 100% a partir de energia solar. Com as instalações consolidadas no mês, a modalidade chegou a 36,836 gigawatts (GW) de capacidade instalada no país
Os consumidores residenciais responderam por 54,86% das novas conexões no primeiro mês de 2025. A classe residencial teve 55,4 mil unidades, com potência de 404 megawatts. O comércio acrescentou 195 MW, com 4,9 mil instalações. Nas zonas rurais, foram 350 novas conexões, com capacidade de 78 MW.
As indústrias agregaram 37 MW, com 350 unidades. O poder público e os serviços públicos também adicionaram potência à rede, com 11,7 MW em janeiro.
Entre as modalidades, prevaleceu a geração na própria unidade consumidora, com 586 MW. O autoconsumo remoto teve 117 MW instalados e a geração compartilhada correspondeu a 34 MW.
As informações são da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), atualizadas até esta quinta-feira (19/2).
São Paulo puxa crescimento e mantém liderança
Assim como ocorreu em todo o ano de 2024, São Paulo foi o líder da expansão em janeiro, com 122 MW adicionados. O ranking segue com Minas Gerais (83 MW), Goiás (76 MW), Mato Grosso (59 MW) e Rio Grande do Sul (55 MW).
Entre as cidades, Goiânia (GO) foi o município com maior expansão em todo o país em janeiro, com 13 MW instalados, seguida por Campo Grande (MS), com 10,9 MW, e Cuiabá (MT), com 10 MW.
Capacidade instalada
Considerando todas as instalações em operação até o final de janeiro, o estado de São Paulo é o primeiro colocado em capacidade, com 5,3 GW. Minas Gerais é a vice-líder, reunindo 4,6 GW.
Paraná (3,3 GW), Rio Grande do Sul (3,27 GW) e Mato Grosso (2,38 GW) também figuram entre as maiores capacidades de todo o país.
Já as cidades com maiores potências são Brasília (474 MW), Cuiabá (378 MW), Campo Grande (346 MW), Teresina (302 MW e Goiânia (290 MW).