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Pré-sal | A ANP publica nesta segunda (12), em seu site, o edital da 6ª rodada de partilha do pré-sal. Na quarta (18), realiza o seminário ambiental e jurídico-fiscal do leilão, marcado para 7 de novembro — dia seguinte ao leilão dos excedentes da cessão onerosa.
— Vai ofertar cinco áreas no polígono do pré-sal da Bacia de Santos (Aram, Bumerangue, Cruzeiro do Sul e Sudoeste de Sagitário) e de Campos (Norte de Brava).
— Petrobras será operadora, com no mínimo 30%, de Aram, Sudoeste de Sagitário e Norte de Brava, garantindo arrecadação de R$ 6,15 bilhões, que pode chegar a R$ 7,85 bilhões com a contratação de todas as áreas.
Oriente Médio | Os preços do petróleo disparam após os ataques no fim de semana às instalações da Saudi Aramco, na Arábia Saudita. Os contratos futuros do Brent atingiram a máxima de US$ 68,42 nesta segunda (12), maior patamar desde março.
De imediato, a Saudi Aramco interrompeu a produção de 5,7 milhões de barris/dia, mas embarques devem ser regularizados nesta segunda, a partir de estoques. Inicialmente minimizados, os danos podem ser maiores e a Saudi Aramco deve levar meses para retomar a operação normal das unidades atacadas. WSJ
— EUA, Rússia e a própria Arábia Saudita correm para assegurar, de forma direta ou extraoficial, que há petróleo suficiente em estoque para atender à demanda. As primeiras análises apontaram para um risco de corte entre 5% a 6% do suprimento global.
— Lock and loaded: ontem, Trump afirmou que os EUA estão prontos para reagir aos ataques, aguardando informações dos sauditas. Hoje, o secretário de Energia, Rick Perry, culpou diretamente o Irã, reforçando as acusações de Mike Pompeo. Reuters
— Irã nega e classificou as acusações de “sem sentido”. No sábado, grupos Houthi, do Iêmen, assumiram a autoria do ataque.
Ainda é incerto qual será o impacto no mercado global. Se o temor de um conflito direto no Oriente Médio persistir, mantendo os preços em alta, viabiliza o aumento da oferta, em especial, dos EUA, a partir do shale. Na outra ponta, China dá novos sinais de desaceleração, com produção industrial em queda. Reuters
— Do VP de Mercados de Refino, Químicos e Petróleo da Wood Mackenzie, Alan Gelder: “uma perda de 5 milhões de barris por dia de suprimentos da Arábia Saudita não pode ser atendida por muito tempo pelos estoques existentes e pela capacidade ociosa limitada dos outros membros do grupo OPEP +. Um prêmio associado ao risco geopolítico retornará ao preço do petróleo”.
Viena | Aliás, Rick Perry tem agenda marcada em Viena com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Ambos participam da 63ª Conferência Geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
— Em março, os dois se encontraram nos EUA, durante a CERA Week 2019 e, após a visita oficial de Bolsonaro à Casa Branca, foi retomado o Fórum de Energia Brasil-EUA (USBEF). Na agenda de Washington estão a disputa por investimentos no Brasil, com a China, e a abertura ao capital privado nos setores de energia e mineração.
Bento Albuquerque também tem agenda com a delegação da Argentina, encontra o presidente da Rosatom, Alexey Likhachev, o ministro de Relações Exteriores da Hungria, Péter Szijjártó, e diretor da Divisão de América Latina do Departamento de Cooperação Técnica da AIEA, Luis Longoria.
Senado | Expectativa no Cade é que a sabatina dos novos conselheiros ocorra dia 24. Piorou: conselho contava com o dia 20.
— “À espera de um desfecho para a ausência de quórum na autarquia, o número de fusões e aquisições paradas chegou a 82. Destas, 15 são operações globais que necessitam de autorização dos órgãos reguladores locais”. Painel SA, Folha.
Petrobras | O fim do direito de preferência da Petrobras nos leilões de partilha da produção pode dar mais competitividade para as concorrências, na avaliação da Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loterias, que também indica que o fim do polígono do pré-sal é positivo para o setor e para o país.
— As conclusões fazem de uma nota técnica elaborada no Ministério da Economia, sobre um projeto do José Serra (PSDB/SP), em tramitação no Senado. epbr
A Petrobras afirmou hoje que não fechou os plano para vender as rotas de escoamento do gás do pré-sal. Resposta à CVM, a partir de notícia publicada sexta (13) pelo Valor Econômico.
— A empresa estuda reunir os gasodutos do pré-sal (rotas 1, 2 e 3) em uma subsidiária e, em seguida, abrir o capital, privatizando a operação da malha. Reestruturação seria feita ainda em 2019. Valor
A P-68 saiu hoje do Jurong Aracruz (ES), rumo aos campos de Berbigão e Sururu, no pré-sal de Santos. Primeiro óleo previsto para o 4º trimestre de 2019. É a quarta (e última) plataforma prevista para 2019.
— P-68 processa até 150 mil barris/dia e 6 milhões de m³/dia. Casco construído no Rio Grande (RS) e integração no Jurong Aracruz.
— Berbigão e Sururu (BM-S-11A) são do consórcio Petrobras (42,5%), Shell (25%), Total (22,5%) e Petrogal (10%), mas se estendem para cessão onerosa (100% Petrobras). Vão passar por unitização.
A nomeação de Samir Passos Awad, eleito em agosto diretor de Administração, Controle e Finanças da PPSA, foi publicada nesta segunda (12) no DOU.
— Awad atuou 30 anos na Petrobras. Foi diretor-presidente da Petrobras Netherlands, na Holanda (2009-2016) e responsável por negociar os contratos de parceria para as rodadas de 2017, além de ter atuado no acordo de unitização de Libra, firmado com PPSA e ANP (2016-2017).