Copagaz fecha importação de GLP da Bolívia

Senador Fernando Bezerra lê relatório favorável ao PLS 232/2016 na CCJ do Senado / Foto: Senado Federal
Senador Fernando Bezerra lê relatório favorável ao PLS 232/2016 na CCJ do Senado / Foto: Senado Federal

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Felipe Maciel, Guilherme Serodio e Larissa Fafá
Editada por Gustavo Gaudarde
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YPFB assinou um acordo para fornecer 72 mil toneladas/ano de GLP para a Copagaz, distribuíra que atua principalmente no Centro-Oeste, em especial nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

— Acordo assinado entre os presidente da YPFB, Oscar Javier Barriga, e da Copagaz, Antonio Carlos Moreira Truqueto, durante o 2º Forogas, realizado na Bolívia nesta semana.

— “É um novo acordo que a YPFB assina com empresas privadas brasileiras, em um contexto de novas relações com o país, em que ele se abre para a entrada de combustíveis bolivianos como o GLP e gás natural e, também, derivados, como a ureia”, afirmou a empresa, em comunicado para a imprensa.

Empresários brasileiros dos setores de vidro e de cerâmicas também buscam gás na Bolívia. Semana passada, o presidente da Abividro, Lucien Belmonte, afirmou ao Estadão que tem uma expectativa que, com a abertura do mercado de gás, seja possível reduzir de US$ 14 por MMBtu para US$ 9 por MMBtu o custo do gás para as indústrias brasileiras.

consumo de gás natural na indústria cresceu 2,5% no primeiro semestre de 2019, na comparação anual, totalizando, em média, 28,3 milhões de m³/dia, mas recuou no fim do período, com uma retração de 1,4% em junho. Informações da Abegás.

— O consumo total do energético no primeiro semestre caiu 5,4%, para 57,9 milhões de m3/dia, em função da redução de despacho das térmicas a gás.

Nesta quarta (21), a  Copel Comercialização foi autorizada pela ANP a exercer a atividade de comercialização de gás natural e foi registrada como agente vendedor. DOU

Em audiência pública realizada na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) do Senado acerca do PLS 232/2016, que discute a abertura do setor elétrico, a Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas (ABRAGET) cobrou que o debate esteja vinculado ao desenvolvimento do setor de gás natural no Brasil. epbr

O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, defendeu abertamente o fim o regime de partilha de produção. Afirmou que  o modelo “não leva à eficiência”, durante evento do IBP, no Rio de Janeiro.

— “Teve origem não para atender a maximização da eficiência, mas às conveniências políticas, quando foi adotado pela primeira vez na Indonésia, em 1966, para permitir que empresas estrangeiras explorassem petróleo na Indonésia, mas que não tivessem participação direta”. epbr

senador do José Serra (PSDB/SP) aproveitou para defender o seu projeto de lei que acaba com o direito de preferência da Petrobras nos leilões de partilha e permite que áreas sejam leiloada pelo regime de concessão no polígino do pré-sal, por decisão do CNPE. epbr

Foi de Serra o projeto de 2016, que acabou com a obrigatoriedade de a Petrobras deter no mínimo 30% e operar todas as áreas, instituindo a preferência. O senador chegou a conclusão que a preferência da Petrobras inibe a concorrência. E que manter essa exclusividade gera mais benefícios para os acionistas da Petrobras do que ao país.

Governo anuncia nesta quarta (21) lista de 17 estatais que serão privatizadas. Segundo o Poder360, inclui as companhias de docas de SP (Codesp) e do Espírito Santo (Codesa), além da Eletrobras e Correios, vendas que já estavam anunciadas.

O ministro Bento Albuquerque, inclusive, gostaria de concluir a capitalização da Eletrobras ainda este ano. Afirmação feita durante encontro com executivos de bancos de investimentos ontem (20), em Brasília.

— “Não é uma necessidade para tapar um buraco (…) A necessidade maior é a de que a Eletrobras perdeu a condição de investir. A Eletrobras necessita ser capitalizada para adquirir capacidade de investir e participar da nova fase de crescimento econômico do país”.

— Assunto precisa passar pelo Congresso e o ministro garantiu que o MME está dialogando com os parlamentares. Bento Albuquerque se reúne com Bolsonaro e Paulo Guedes nesta quarta (20).

MP 879/2019 caducou, pondo fim a nova tentativa do governo de autorizar no Congresso o pagamento de R$ 3,5 bilhões de reais, pela União, à Eletrobras — projeto com o mesmo teor tramitou em 2018, também sem sucesso. epbr

— Estadão (17/8): governo já avaliava alternativas. Pode encaminhar novo projeto à Câmara. Ou, se tiver apoio de Rodrigo Maia, assunto pode ser discutido junto com a privatização.

— Paulo Guedes também encontra o presidente da Câmara nesta quarta (20), pela manhã.

Cemig confirmou ontem (20) que estuda a venda de ações da Gasmig, distribuidora de gás natural de Minas Gerais, por meio de um IPO. Faz parte da estratégia da companhia de liquidar ativos para reduzir o endividamento.

— Reuters: depende, contudo, da prorrogação até 2053 da concessão da Gasmig pelo governo do estado.

— Daniel Faria Costa, diretor de gestão de participações da Cemig, à investidores: “estamos chegando a um acordo final que permitiria manter essa concessão até 2053. Com isso a gente segue o plano de desinvestimento da Gasmig”.

É FALSO o comunicado atribuído a Castello Branco, contendo mensagem em que o executivo culpa os trabalhadores da empresa pela dificuldade em realizar um “sonho de privatização” da companhia. Imagem circula em grupos de WhatsApp e chegou à redação da epbr nesta quarta (20).

Petrobras informou, por meio de sua assessoria, que o material é produzido como “sátira jornalística”, mas como a imagem circula livremente pelas redes sociais, sem nenhum tipo de alerta, consideramos o conteúdo como FALSO.

Equinor amplia atuação no offshore argentino. A YPF vai transferir participação de 50% no bloco exploratório CAN 100, arrematado pela estatal argentina no primeiro leilão para áreas de exploração offshore do país vizinho, para a Equinor. epbr

A Câmara dos Deputados vai discutir a Lei Geral do Licenciamento Ambientalem 9 de setembro. O texto tem um pedido de urgência para ser votado diretamente no plenário sob relatoria do deputado Kim Kataguiri (DEM/SP). Decisão dos líderes adia os planos do deputado de votar ainda em agosto. epbr

As ONGs Conservação Internacional (CI-Brasil), Oceana no Brasil, Rare, SOS Mata Atlântica e WWF-Brasil formaram a coalização Conexão Abrolhos. Ação para dissuadir o governo da oferta de áreas de exploração de petróleo e gás que possam afetar o Parque Nacional de Abrolhos. UOL

— Tema entrou na agenda das ONGs com a oferta de blocos na 16ª rodada na Bacia de Camamu-Almada. Leilão marcado para 10 de outubro.

Os preços do petróleo mantiveram a recuperação e fecharam ontem (20) cotados a US$ 60,03 (+ 0,49%). Na manhã desta quarta (21), futuros do Brent chegaram a máxima de US$ 61,13.

Preços incentivados pelas notícias de que o o governo dos EUA está preparando um pacote de estímulos internos à sua economia, que dá sinais de recessão.

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epbr leu

O grupo pernambucano Ricardo Brennand investirá R$ 450 milhões na construção de três parques eólicos em Sento Sé (BA), município próximo a Sobradinho. Os parques terão capacidade de 94 megawatts (MW) e contarão com uma nova linha de transmissão de alta tensão que será construída pela empresa. Valor

A Atlas Renewable Energy, empresa que conta com US$ 600 milhões de um fundo criado pela gestora britânica Actis para investimentos em geração de energia renovável, prevê chegar ao fim deste ano com quatro usinas solares em operação no Brasil, totalizando uma capacidade de 421 megawatts-pico (MWp, unidade de potência de projetos do tipo) e investimentos de R$ 1,3 bilhão. Valor

A gestora de private equity Pátria fez a primeira seleção dos proponentes interessados em sua empresa de transmissão de energia, a Argo. Ao menos quatro grupos interessados passaram da fase de ofertas não vinculantes para a etapa de ofertas firmes e precisarão apresentar proposta no fim da primeira quinzena de outubro. Valor

A Transmissora Aliança de Energia Elétrica (Taesa) informou nesta terça-feira (20) que fechou um acordo com a RC Administração e Participação para adquirir a Rialma Transmissora de Energia 1, que opera a Linha de Transmissão (LT) Lagoa Nova 11-Currais Novos 11, no Rio Grande do Norte, por R$ 56,7 milhões. Valor

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